Na Av. Duque d'Ávila, Lisboa

Como um passeio potencialmente agradável é invadido de uma ponta à outra.
Não havendo pilaretes o comum dos automobilistas aproveita cada centímetro quadrado. Esta gente já só se regra "a ferros"!

6 comentários:

  1. Note-se também a invasão da ciclovia por parte do peão, que já começa a ser hábito, um MAU hábito.

    (esteja o passeio ou não ocupado, seja largo ou estreito, o peão e o praticante de jogging gostam é de andar/correr na ciclovia)

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  2. e o que é que o Anónimo17 de Fevereiro de 2014 às 19:22 tem a dizer da invasão dos ciclistas nos passeios???

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  3. Esta é uma questão complexa. Na Holanda os peões não andam nas ciclovias, mas os carros não estão nos passeios e os passeios têm muito mais qualidade. A calçada à portuguesa é desconfortável, sendo mais confortável caminhar na ciclovia. Há poucos ciclistas, o que faz com que o peão não sinta que esteja a prejudicar ninguém, assim como acontence nas estradas com muitos poucos carros. Estes peões na imagem caminham na ciclovia apenas porque estão essas latas em cima do passeio, não generalizar essa imagem ao resto da cidade

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  4. «A calçada à portuguesa é desconfortável, sendo mais confortável caminhar na ciclovia.». ERRADO! A calçada à portuguesa só é "desconfortável", quando se encontra esburacada por via do peso das latas estacionadas em cima dela e por DESLEIXO TOTAL da Câmara Municipal de Lisboa. A calçada à portuguesa não se encontra "calibrada" para receber o peso de milhares de quilos em cima mas para a circulação de peões. Por isso os constantes buracos, pedras arrancadas não só pelas latas ligeiras como pelas pesadas... Na mesma ordem de ideias, gostaria um dia de assistir a uma cena de os peões resolverem começar a circular, massivamente, pelas estradas...!

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  5. Caro [Anónimo18 de Fevereiro de 2014 às 07:19], eu, o [Anónimo17 de Fevereiro de 2014 às 19:22] que anda de carro, de bicicleta, transportes públicos e a pé tem a dizer que quando circula de bicicleta circula na faixa de rodagem e/ou ciclovia e, pontualmente, no passeio (que se pode dever a uma elevada perigosidade/velocidade da faixa de rodagem, ou, simplesmente, mais raramente, porque me dá mais jeito). Contudo, quando circulo em passeios, circulo a uma velocidade muito baixa, com atenção redobrada e faço questão de não circular no trajecto dos peões... ora vou um a lado, ora vou ao outro, desviando-me do trajecto dos peões e guardando sempre a maior distância possível aos mesmos.

    Escusado será dizer que me refiro a passeios largos. Refiro-me a passeios que dão acessos a parques, à zona central da Av. da Liberdade, ao passeio que sobe a Av. Forças Armadas, Arco do Cego, etc, este tipo de coisas. Não vou circular numa passeio estreito.

    Isto é, quando EU circulo num passeio, sei que não pertenço ali e tento causar o mínimo de impacto aos peões, ou nenhum. O peão da ciclovia Duque d'Ávila (que é um caso especial) nem quando ouve uma campainha ou vê um ciclista se desvia. Nas restantes ciclovias, por norma desviam-se quando atentam no ciclista, mas por norma, vão distraídos com outros assuntos. Não digo que não exista quem circule em passeios de forma perigosa, mas a minha experiência diz-me que esse número é perto de zero.

    João Pimentel Ferreira, percebo o que diz, mas quando a CML opta por não recorrer à calçada portuguesa, cai o carmo e a trindade, e levantam-se vozes de virgens ofendidas a defender a calçada portuguesa. Eu gosto muito da calçada portuguesa, mas tem de ser bem executada e requer alguma manutenção. Não sendo possível cumprir estes dois requisitos, existem zonas onde se poderia optar por outras soluções. Quanto a estas imagens, acredite em mim, na ciclovia da Duque d'Ávila o peão circula na ciclovia e não é devido a falta de espaço do passeio.

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    1. é uma questão de massa ciclística. Quando passar aí uma bicicleta por segundo (e passará) eles têm que ir para o passeio :)

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