Opinião

O Automóvel Club de Portugal divulgou um comunicado em que, entre outras coisas - sempre a favor da circulação automóvel em prejuizo de alternativas de transporte público ou de mobilidade suave - declara-se contra a proposta de eléctricos rápidos por ser esse "um modelo utilizado internacionalmente para cidades pobres, como Bogotá".

Publicamos aqui uma reacção a esse comunicado do ACP, assinada pelo seu autor.


O novo-riquismo é uma doença de carácter que se caracteriza pelo medo-pânico de parecer pobre. Conduz a comportamentos frequentemente ridículos de ostentação desenfreada, e impõe a quem sofre dessa doença um estado de sobressalto permanente. Tem entre pessoas que enriqueceram derrepente as suas vítimas preferenciais, mas, mais raramente, atinge pessoas já nascidas ricas e, ainda mais raramente, atinge instituições.

Como não há nada que faça supôr que as ideias adoptadas por países pobres são necessariamente más (ou boas), julgo que o ACP foi tomado por um surto agudo de novo-riquismo quando esgrimiu como argumento contra a proposta de criação de linhas de electricos rápidos em Lisboa o facto de ser "um modelo utilizado internacionalmente para cidades pobres, como Bogotá".

Sem chegar a entrar no mérito dos eléctricos rápidos, não posso deixar de apontar o carácter tacanho da argumentação do ACP, que, de resto, é perfeitamente condizente com a cultura de fetichismo automobilístico que impera em Portugal. É o carro como símbolo de poder, instrumento de ostentação de uma riqueza que, às vezes, falta para as prestações da casa. "Eléctricos, bicicletas, autocarros, combóios, bah, isso é coisa de pobre", é o que, tirado o verniz, fica do comunicado do ACP.

Mário Negreiros

PS: Por acaso, não me consta que Lisboa seja uma cidade rica.

Há assuntos que não podem ficar esquecidos




«É uma tristeza quando são os próprios poderes públicos que permitem a ocupação de passeios pelos carros.»
Anónimo 14 de Julho de 2009 11:23
«…a existência deste sinal por si só não transforma esta situação numa situação "legal"...»
Anónimo 14 de Julho de 2009 13:19
«Institucionalizar a ilegalidade não será digno de uma sociedade que procura a plena integração europeia, para junto de países onde este e outros problemas já deixaram de existir, há muitos anos.»
LC 14 de Julho de 2009 22:05
«Se estes painéis se destinam mesmo a permitir o estacionamento em cima do passeio, a sua legalidade é no mínimo muito duvidosa. Eles foram criados por um simples decreto regulamentar (= com valor inferior ao de uma lei ou decreto-lei), e portanto não podem contrariar o Código da Estrada. Como disse LC, o Código da Estrada não prevê uma única excepção à proibição da paragem ou estacionamento em cima do passeio. Portanto, segundo o Código da Estrada, parar ou estacionar no passeio é absolutamente proibido, seja em que circunstância for.Parece-me que este argumento é válido. Quando o Código da Estrada admite excepções às regras que prevê, di-lo expressamente. Por exemplo, no art. 27 estabelecem-se os limites de velocidade que todos conhecemos. Mas no art. 28, nº 1, alínea b), admite-se que possam ser fixados limites superiores aos legais (por ex., mais de 120 km/h) “quando a intensidade do trânsito ou as características das vias o aconselhem”.»
JL 15 de Julho de 2009 9:37
«1.º O estacionamento em cima do passeio é proibido por lei (neste caso o Código da Estrada). Logo a sua permissão administrativa é ilegal;2.º Mesmo que o Código da Estrada o permitisse (hipoteticamente), não legitimava o acto, pois a lei não se basta com a vontade do legislador, tem de estar conforme com o «pacto social» e eu, quando prescindi da minha soberania em favor do Estado, não o foi para fazer aberrações destas, logo compete ao cidadão insurgir-se contra os abusos da Administração.»
JC 15 de Julho de 2009 22:28
«Esta discussão é demasiado importante e interessante para se perder na caixa de comentários do blog»
PG 16 de Julho de 2009 0:18

E os malandros dos peões, que andam na estrada?!?


Este argumento é utilizado pelos condutores que se sentem incomodados pelo "abuso" dos peões, que invadem as suas pistas.

O que ninguém se lembra é que, além das cidades serem cada vez menos pensadas para os peões, o pouco espaço que estes têm é invadido por automóveis, obrigando-os a ir para a estrada onde o podem "caminhar livremente", sem ter que contornar obstáculos e barreiras - automóveis a cada 5 metros, sinais de trânsito, caixas da EDP, suportes de publicidade, etc, etc.

Falta de opção, outra vez?







APANHADOS EM FLAGRANTE* (2)



Rua Quinta das Palmeiras (junto ao C.C. Palmeiras), Oeiras, 24/6/2009.
Acabou de chegar, pôs o carro todo no passeio, ligou os 4 piscas (na 1ª fotografia são visíveis as luzes) e foi à sua vidinha. Para quem não sabe, os 4 piscas significam: "Isto agora é meu! Enquanto os piscas estiverem ligados, ninguém anda mais neste passeio!".
A 2ª fotografia mostra 4 lugares de estacionamento (gratuitos) vazios. Distância: 20 metros. Nesse parque (repito, gratuito), havia mais 10 lugares vagos. Falta de alternativa? Ou falta de respeito?...
[*Série de fotografias tiradas a carros acabados de estacionar no passeio ou na passadeira e com alternativa de estacionamento a poucos metros. Para acabar de vez com o mito de que o estacionamento nos passeios se deve à falta de alternativa de estacionamento. É, em primeiro lugar, uma questão de MENTALIDADE]

Emergência!... mas cuidado para não estragar a pintura do popó.


Viva,
Estou a escrever para vos oferecer um exemplo didáctico que ilustra cabalmente uma das razões para não se estacionar em cima do passeio. Eu sei, como se o bom censo não fosse o suficiente para não se estacionar em cima do passeio!Enfim...
Neste prédio houve hoje uma inundação (curiosamente também ela fruto da falta de civismo). Os bombeiros foram chamados para cortarem o abastecimento de água ao prédio, foi necessário proceder assim dado que o problema era na escada. Infelizmente não puderam trabalhar convenientemente dado que estava um automóvel estacionado em cima do passeio com a roda da frente a uns dez centímetros da válvula de segurança do prédio. Ora, quem conhece a ferramenta usada para fechar estas válvulas sabe que a haste tem uns 60 ou 70 centímetros logo não podia trabalhar naquele lugar com o automóvel a impedir o fácil acesso.
Em resultado do atraso em fechar a válvula os estragos na escada poderiam ter sido muito menores dado que a maior parte do tempo usado para resolver o problema foi usado em deliberações sobre a melhor forma de actuar sem danificar o automóvel!
Há nesta história vários problemas a destacar:
* Em primeiro lugar o extremo cuidado que os bombeiros tiveram em não danificar o carro. Pediram mesmo a alguns vizinhos para emprestarem toalhas para proteger o automóvel. A avaliar pelo que vemos em filmes estrangeiros a primeira coisa que um bombeiro deveria ter feito seria arredar o automóvel,não muito preocupados com os estragos que pudessem fazer. Estando nós no país em que estamos não me admirava nada que os bombeiros fossem responsáveis pelos estragos que fizessem! Seria interessante os leitores do blog clarificarem este ponto.
* Quando finalmente os bombeiros perceberam que não conseguiam trabalhar desta forma (depois de terem riscado o carro algumas vezes!), decidiram finalmente arredar o automóvel. Só nesta altura é que a dona do veiculo gritou de um segundo andar e removeu o automóvel. Notar que não foi chamada a policia, e não foram pedidas responsabilidades. Notar também a apatia da proprietária do veiculo. Terá sido por má consciência que não foi retirar o automóvel?
* Já pedi à CML para colocar pilaretes pelo menos à frente das portas dos prédios, até agora sem sucesso. Também já sugeri à CML a reordenação do tráfego nesta zona por forma a aumentar o número de lugares de estacionamento disponíveis, também sem resultados.
Toda esta história se passou na Rua Leite Vasconcelos em Lisboa.
É claro que podem utilizar o conteúdo deste mail da forma que vos for mais conveniente.
Obrigado,

Olhos estrangeiros sobre Lisboa











Hello,
vivendo aqui pouco tempo and shocked.

londres - cidade sem automóveis

«Olá,
Segue abaixo o meu contributo para a nova rubrica. Trata-se de um artigo sobre um novo empreendimento proposto para o centro de Londres.
Nesta cidade, ao contrário do que cá se passa, existe um número MÁXIMO de lugares que pode ser proposto em cada projecto. Aliás, os projectos são benefíciados quando são propostos poucos lugares, de preferência, bem longe do máximo permitido, existindo projectos que apenas prevêm lugares para cargas e descargas, deficientes e eventualmente veículos de utilização partilhada (car sharing).
O objectivo é desincentivar que as pessoas tenham carro. E diga-se, numa cidade como Londres com excelentes trasportes público, a qualquer hora de qualquer dia da semana, ninguém precisa de carro! Experiência própria.
O projecto em questão, além de outras modernices como uma central de biomassa propõe, pasme-se, 25 lugares de estacionamento para automóveis, 22 para motociclos e 586 para bicletas. Tudo para servir 376 apartamentos e algum espaço comercial, numa torre de 149m.
Segue abaixo extracto do artigo, e link.
"Located on a brownfield site adjacent to the Vauxhall transport interchange, the proposed 149m tall building supports the planned regeneration of the Vauxhall, Battersea and surrounding areas and is within a zone allocated for a cluster of new tall buildings."
"In an area dominated by transport systems, the scheme includes a landcaping proposal to connect Bondway to Vauxhall Park and improve the pedestrian experience through an increase in public seating and vegetation.
Biomass boilers provide 25 per cent renewable energy consumption, sustainable urban drainage system protects the local infrastructure; 25 car parking spaces, 22 motor cycle spaces and 568 bicycle spaces will be provided."
http://www.architectsjournal.co.uk/first-look-the-octave-makes-149m-tower-for-vauxhall/5203521.article
O número de apartamentos é citado num outro artigo, abaixo.
http://www.bdonline.co.uk/story.asp?sectioncode=426&storycode=3142870 »
Contribuição de um leitor, 19Jun09

Carta ao Presidente António Costa

Publicamos, de um leitor identificado, a seguinte e pertinente missiva. Os sublinhados são nossos. Esperamos que mais leitores sigam o seu exemplo. Claro que não há qualquer garantia da sua leitura pelo destinatário; a cidadania não está preocupada com o prazo da sua efectivação. Deve começar por apontar o que está totalmente errado.

Exmo. Sr. Dr. António Costa, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa,

As eleições estão à porta e confesso que estou indeciso em quem votar nas próximas eleições autárquicas. Porém, tenho uma certeza. V.ª Ex.ª pouco ou nada fez relativamente a um problema que considero dos mais prementes desta nossa cidade: a impunidade do estacionamento selvagem.

É ver todos os dias por essa imensa Lisboa centenas de viaturas em cima dos passeios e passadeiras, impedindo a livre circulação de peões, nomeadamente, os de mobilidade reduzida, como invisuais, deficientes e idosos. Os carros devem estacionar na estrada e os peões devem circular no passeio, ou estarei enganado? É difícil perceber que o estacionamento sobre os passeios ou nas passadeiras constitui uma violação de um direito básico dos peões e um perigo grave à sua integridade física, uma vez que são obrigados a caminhar na estrada para se desviarem dos carros mal estacionados?

Já viajei por vários países europeus e em nenhum deles, nem mesmo na Europa de Leste, assisti a carros estacionados da forma como vejo aqui em Lisboa. Uma verdadeira vergonha para os milhares de turistas que nos visitam. Nesta matéria, estamos certamente ao nível dos países africanos.

A Polícia Municipal é de uma ineficácia indiscritível e nem se dignam a responder quando se enviam mails a denunciar situações graves. A EMEL anda entretida a multar os carros que não possuem ticket ou que já estão a exceder o limite de tempo de estacionamento, esquecendo-se dos que verdadeiramente incomodam terceiros.

O facto é que compensa estacionar fora das zonas com parquímetro, em cima de um qualquer passeio ou passadeira, pois muito dificilmente será aplicada qualquer coima, sobretudo se se ligar os quatro piscas durante duas horas, como já tenho presenciado. Também sou condutor e para ser franco, não entendo qual é o problema de autuar os infractores, fazer cumprir a lei e devolver a cidade aos cidadãos, como V.ª Ex.ª tanto defende.

Por mero acaso, descobri um site na internet que ilustra bem o que acabo de referir, assim como demonstra que não estou sózinho nesta preocupação. O site é http://passeiolivre.blogspot.com.

Já agora e para terminar, gostaria de saber quais as medidas que tenciona adoptar para dar execução à Carta dos Direitos dos Peões, aprovada por unanimidade em 2007? Dê-me um sinal de que vale a pena confiar em si e terá o meu voto no próximo dia 11 de Outubro.

Com os melhores cumprimentos.

Évora

Apesar de ter chegado há poucos dias, publicamos esta contribuição de imediato. O motivo? A estreia da principal cidade do alto Alentejo, Évora, no Passeio Livre. Gostamos de pensar que o seu centro histórico está a salvo destas situações.
Antes de mais, gostaria de felicitá-lo pelo blog.

Envio em anexo duas fotografias da mesma rua em Évora. Não sei o que é pior nas duas situações se são os carros estacionados no passeio ou os automóveis estacionados nos lugares reservados para as ambulâncias.

Chego à seguinte conclusão: em Évora não se pode andar a pé nem ficar doente.

Cumprimentos.



Odivelas











Bom dia,
Junto, envio, em anexo, mais umas fotos, estas tiradas hoje de manhã com o recurso a telemóvel.
O local? Odivelas.
Todos os dias é isto!
Ontem falei com a PSP, que me disse que os multava, que não ia falar com a Camâra, que pouco mais podia fazer. Ali fiquei com cara de otário no meio da rua. Claro que o sr agente se foi embora sem os multar.
Bom trabalho

Estacionamento junto à Estação da CP Carcavelos



«Bom dia, Venho por este modo denunciar o que se passa nas ruas em redor da Estação da CP Carcavelos e solicitar uma acção definitiva em relação ao assunto. Os passeios são diariamente invadidos por carros e a maior parte apresenta sinais claros de destruição. A situação ainda é mais grave porque existe um grande parque de estacionamento junto à Estação, o qual se encontra practicamente vazio. Ora da última vez que eu verifiquei, destruição de património (passeio) por si já é um crime punível pela lei. Se juntarmos a isso a trangressão ao código da estrada, ficamos com uma situação que (sendo conhecimento da Câmara há muito tempo), continua inexplicavelmente a existir. Se as tarifas de estacionamento são elevadas, os senhores condutores têm várias soluções: Reclamam junto da CP, assumem de uma vez por todas que de qualquer modo fica mais barato do que ir de carro para o seu destino ou então deslocam-se de bicicleta (como eu) até à Estação. A desculpa dos desníveis até nem pega aqui, porque Carcavelos é relativamente plano.»
Contribuição de um leitor, 19Jun09

Novidades

1) A nova fornada de autocolantes já está impressa e aguarda pelos pedidos dos leitores. É importante todos passarem a palavra!

2) Várias reacções à pedonalização de ruas (Almada) e a um novo plano tarifário da EMEL (Lisboa). Assinalamos as reacções com a certeza de que a ela regressaremos para proceder à leitura de uma nova forma de pensar as cidades e o peão.

3) Graças a uma leitora, tomámos conhecimento da Carta Municipal dos Direitos dos Peões para Lisboa, datada de 2007. Um documento a ler por todos.
4) Nas várias contribuições que nos são mandadas, costumamos recomendar a prossecução de uma queixa oficiosa para o endereço das autoridades. Relembramos que o envelope
que consta de todas as publicações, permite o envio imediato das fotografias para os endereços das Câmaras Municipais, freguesias e autoridades. As nossas desculpas aos leitores de outras autarquias mas para já adiantamos a página dos vereadores de Lisboa com os respectivos contactos; denúncias, sugestões e exigências relacionadas com a falta de liberdade do peão nesta cidade deverão constituir uma exigência natural de todos os cidadãos.

SÃO Francisco - EUA



A public service video from the Lighthouse for the Blind paid for by a mini-grant from the San Francisco Dept. of Public Health

Falta de Opção?




APANHADOS EM FLAGRANTE* (5)


Rua Quinta das Palmeiras, Oeiras, 8/7/2009. Passou pelo lugar vago (e gratuito) que se vê na fotografia, ignorou-o e estacionou cerca de 15 metros depois, em cima do passeio. Além deste lugar, havia, na mesma rua, por onde este carro passou, mais de 20 lugares livres. Cheguei a pensar que esta alminha tivesse estacionado para ir à farmácia ou ao banco, mas não: entrou num prédio, e 15 minutos depois o carro ainda aqui estava... Falta de alternativa? Ou falta de civismo?...


[*Série de fotografias tiradas a carros acabados de estacionar no passeio ou na passadeira e com alternativa de estacionamento a poucos metros. Para acabar de vez com o mito de que o estacionamento nos passeios se deve à falta de alternativa de estacionamento. É, em primeiro lugar, uma questão de MENTALIDADE]

Da série "o passeio como extensão da minha casa"







Rua da Indústria, em Alverca do Ribatejo:
Os proprietários desta garagem transformada em armazém, num prédio de habitação, têm não só o desplante de estacionar a sua carrinha no passeio, ocupando toda a largura do mesmo, como as imagens documentam, mas também o de reservar este "lugar", afixando a matrícula na porta, junto ao sinal de proibição de estacionamento.

Torre de Belém


«O acesso à Torre de Belém, como toda gente sabe, é zona de «trânsito proibido».
O que se tem passado nestes dias é que a corrente que usualmente veda a zona não se encontra no seu lugar, a fim de permitir o acesso de viaturas afectas às obras que se encontram a decorrer.
É claro que o bom português, quando não vê lá a corrente, mesmo estando o sinal de transito proibido, lá vai enfiando o carrinho até mesmo à porta do Monumento Nacional (entrar com o carro dentro da Torre de Belém é um bocado mais difícil).
Agora o caricato da coisa, andava eu a passear de bicicleta na zona, quando vejo chegarem dois agentes da PSP, nas suas belas motas. Pensei: agora é que vai ser!
Mas… não aconteceu nada!
Os agentes estacionaram as motas junto dos demais prevaricadores e lá ficaram. Ainda pensei que estivessem à espera dos respectivos condutores, para os autuarem na sua presença, pois burocraticamente as multas são mais fáceis de processar se tiverem logo os dados dos condutores; mas não, os carros continuavam a entrar e a sair livremente, como se tal fosse permitido e os referidos agentes... em amena cavaqueira.»
Contribuição de um leitor

Rua da Mouraria



«Não podia deixar de vos enviar este exemplo da «institucionalização dos abusos» na Rua da Mouraria, que é suposto ser um arruamento pedonal!
Mas há mais! Se repararem bem, estes convenientes lugares de estacionamento numa rua pedonal, e encostados à Igreja de Nossa Srª da Sáude (Imóvel classificado!), são para uso exclusivo da Junta de Freguesia do Socorro!
O mal está mesmo muito enraizado.»
Contribuição de um Leitor, 17Jun09

Alvalade, Lisboa


O número de pilaretes de uma cidade demonstra o conflito entre o automóvel e o peão. Além do dinheiro exigido ao erário público, cada pilarete colocado é a prova que a força pode mais que a educação. Estes nem bem colocados foram.

Avenida de Roma, Lisboa

Para os utilizadores deste prédio da Av. de Roma, em Lisboa, os pilaretes habituais (junto à faixa de rodagem) não eram suficientes para poderem aceder às garagens. Pelos vistos, foi preciso colocar mais 10, dentro do próprio passeio, para que este esteja, com maior probabilidade, desimpedido... Tudo bem. Só não se percebe como é que, mais a sul (na esquina do Santander/Totta), não se arranja um único pilarete que acabe com a vergonha que lá se vê todos os dias. Será que há "filhos e enteados"... ou passa-se mais qualquer coisa - que nos escapa?


Institucionalizar o Abuso

Av. Gago Coutinho, em Lisboa.

Será que este sinal de trânsito é legal? - Pergunta o leitor que nos envia a foto...