Os Hipócritas do Hospital São José!

Em São José, primeiro está o comodismo do pessoal,
depois então a saúde dos doentes

O juramento de Hipócrates de 1983, usado atualmente em Portugal no momento em que o clínico é admitido, tem esta excelsa passagem que cada futuro médico deve recitar:

A Saúde do meu Doente será a minha primeira preocupação.

FALSO! Como pode ser constatado pelo caso prático dos clínicos de São José. Reescrevemos:

O Meu Comodismo e o meu Conforto serão a minha primeira preocupação.

Ou seja, como pode ser verificado pelas seguintes fotografias, os hipócritas, perdão, os médicos que juraram Hipócrates e respetivos auxiliares de saúde, pensam sempre em primeiro lugar no seu comodismo e conforto, e só então, na saúde dos doentes e de todos aqueles que precisam de se deslocar a este hospital São José.

Ademais, ao contrário de empresas privadas que têm uma imagem a preservar e que perante uma queixa escrita do Passeio Livre, normalmente atuam com medo de represálias na sua imagem, no caso em apreço, como se trata de um organismo do funcionalismo público cujo último interesse é servir o cidadão ou preservar a sua imagem perante o cidadão, o coio e antro de preguicentos nojentos da administração do dito - sim, causa nojo as seguintes imagens - ignoraram sempre as nossas queixas e ignorarão por completo também esta publicação. Temos assim consciência que, como qualquer administrador público, há que primeiro servirem-se a si próprios e ao seu conforto pessoal, e apenas depois, há que procurar servir e prestar contas aos cidadãos. É assim nas instalações do Instituto Superior Técnico, como é assim em frente ao Ministério da Defesa, ou em frente ao Instituo Nacional da Propriedade Industrial; situações as quais temos repetido ad nauseam. Ademais, sendo organismos do estado, acham-se no sacro direito de poder violar a própria lei, mormente o artigo 49.º do Código da Estrada, sem qualquer pejo de vergonha! Afinal, são "servidores públicos", que usam o estatuto para (se) servir.

Portanto, a porca burguesia motorizada "ao serviço do interesse público" está-se completamente a cagar para os peões ignora os nossos apelos, assim como ignoram os nossos apelos as respetivas administrações dos variados institutos e ministérios, porque ao contrário das empresas privadas que têm uma imagem a manter, a última preocupação destes organismos do estado é proteger a sua imagem junto da opinião pública, visto viverem num autêntico monopólio. Ademais, sendo o estado, acham que têm estatuto superior que lhes dá o sacro direito para violar a lei emanada do Parlamento! Parece um paradoxo capitalista, considerando que o sistema capitalista preza primeiro o lucro e depois apenas o interesse dos cidadãos, mas a praxis tem demonstrado, visto que uma empresa privada teme muito uma "mancha" na sua imagem, que as empresas privadas atuam de forma mais célere e expedita perante as nossas queixas. Já os serviços do estado, que deveriam ser os primeiros a defender o primado da Lei e os mais fracos e vulneráveis, neste caso os idosos, grávidas, peões, utilizadores vulneráveis da via pública, assim como os doentes; estes mesmos serviços públicos são os últimos a defender o interesse destas mesmas pessoas. E ao contrário das empresas privadas, estes serviços públicos não têm qualquer pejo em violar constantemente o Código da Estrada nem têm qualquer receio perante as nossas publicações, visto que "estado é estado".

As imagens que se seguem foram todas retiradas das instalações do Hospital de São José, e para que fique registado, é um hospital público do Serviço Nacional de Saúde. Um autêntico nojo, para que os hipócritas, ou seja, os que juraram Hipócrates, possam ir confortavelmente de "popó para o trabalho"! E o que faz a administração do hospital? Obviamente, nada! Afinal, os doutores precisam do carro para trabalhar, e só não o estacionam dentro da sala de cirurgias, porque não cabe!








É uma escada portuguesa, com certeza!

O Pingo Doce presta um execrável serviço à comunidade!

"Estacionamos no passeio,
e vocês que se lixem.
Afinal, estamos a trabalhar!"
Recebemos uma mensagem de um dos nossos leitores, cuja identidade não relevamos porque prezamos muito o anonimato dada a sacralidade com que é encarado o automóvel na sociedade portuguesa, mensagem essa que faz referência ao estacionamento abusivo por parte dos funcionários do Pingo Doce. O texto é nosso e não da autoria do nosso leitor.

Referimo-nos à loja do Pingo Doce no Mercado do Chão do Loureiro (Santa Maria Maior, Lisboa). Observamos que a zona pedonal em frente ao acesso ao armazém da loja está regularmente ocupada por automóveis. Estes automóveis ficam estacionados durante longas horas e têm um cartão no interior associando-os ao Pingo Doce. Presume-se que sejam automóveis de empregados que trabalham na referida loja, e que deixam o seu automóvel naquele local durante os seus turnos de trabalho. Esta situação é certamente conhecida e autorizada pelos responsáveis da loja, já que é evidente para todos os que passam na loja e acontece regularmente. No entanto, a aparente normalidade com que esta situação é aceite pelo Pingo Doce contrasta fortemente com o inerente desrespeito para com a população local e o espaço público:

Estes automóveis, estacionados ilegalmente, ocupam espaço público que, tanto quanto sabemos, não pertence ao Pingo Doce e deveria estar livre para o usufruto da população que por ali caminha. Este estacionamento ilegal bloqueia, ademais, o trajeto pedonal natural, obrigando os peões a desviarem-se para a via de trânsito, o que é uma dificuldade especialmente sensível para idosos, crianças, pais com carrinhos de bebé que por ali circulam. Estamos certo que o Pingo Doce partilha do mesmo repúdio que nós perante esta situação, que prejudica o conforto e segurança dos moradores e clientes, dando uma péssima imagem à empresa. Ou talvez não!