Estacionamento ilegal continuado no bairro de Nova Portela em Carnaxide

Recebido por email:

Sr. Presidente da Câmara Municipal de Oeiras,
Sr. Presidente da Junta de União das Freguesias de Carnaxide e Queijas,
Sr. Intendente da Polícia Municipal de Oeiras,
Sr. Engenheiro do Departamento de Obras Municipais da CMO,
Sra. Arquiteta da Divisão de Planeamento e Mobilidade da CMO,

Sugere-se/pede-se que em todos os passeios do bairro Nova Portela em Carnaxide seja efetuada a colocação de pilaretes dissuasores de estacionamento ilegal, e que exista maior vigilância das autoridades competentes para que se cumpra a lei estipulada no Código da Estrada e para que os munícipes tenham a qualidade de vida que o munícipio apregoa.

Cumprimentos

12 comentários:

  1. Que grande regabofe vai neste bairro. E nem podem dizer que não há garagens. O que há visivelmente e em abundância é uma grande quantidade de canalhas nascidos no tardo-consumo e que acham que se podem apropriar individualmente de todo o espaço colectivo, o que sobrou da negociata e da especulação, e que é de todos.

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  2. (oh, apagaram o comentário do outro senhor pq?? estava tão giro...)

    Ele vive para proteger os mais fracos, para impedir que a injustiça prevaleça, que o mundo se torne indiferente. Ele luta contra as velhinhas que bamboleam nos passeios com as perigosas muletas ou os velhotes de bengalas, as mamãs com os carrinhos de bebé a rolar ao invês de levarem a cria dentro de um carro, os pais que ousam levar os filhos de bicicleta pelo passeio para a escola. Ele é Michael Falcon! Um heroi dos menoprezados automobilistas, um defensor do estacionamento onde quer que seja contra quem quer que seja, um paladino da verdadeira essência humana: a locomoção motorizada automóvel. Ele está sempre atento, presente, vigilante. Que nem ousem olhar de soslaio para o seu carro. Ou outros carros. Ele é Michael Falcon! Em breve, numa rua, estrada ou avenida perto de si!
    Tal como o Super-homem, o Batman, o Homem-Aranha que eram o Clarke Kent, Bruce Wayne, Peter Park, também Michael Falcon tem um identidade secreta que aos dias de hoje ninguém sabe! Ele luta pelo seu carro e por todos os carros no mundo! Ele é Michael Falcon!

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  3. Olá Anónimo de 23 de maio às 13.43.
    É curioso como ironiza comigo quando eu escrevo com o meu nome e você assina como anónimo. Você sim é digno de um super herói.
    E fique a saber que fui eu que solicitei a eliminação do meu post pois estava redigido em termos menos próprios dos quais peço já desculpa.
    Está a entender oh filho de uma grande alcoviteira aputarrada?

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    1. Já consegues levar a lata até à cama ó macacóide?

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  4. Este gente é imbecil para dizer o mínimo. Este site é todo ele uma imbecilidade. Será que não percebem que as pessoas precisam de estacionar os carros? Não valeria mais a pena todo este esforço para exigir a criação de parques de estacionamento gratuitos em vez de andarem a perseguir os outros?

    Nunca vamos sair da sepa torta neste país onde uns se gastam a invejar e a perseguir os outros em vez de gastarem energias na criação de soluções que sirvam a melhor convivência de todos. Ou os senhores iluminados e carregados de maus sentimentos que para aqui estão sempre a criticar os automobilistas acham que são melhores que eles? Por ventura se conduzirem não têm os mesmos problemas de falta de estacionamento que os outros, ou os mesmos problemas em ter de pagar parquímetros caríssimos quando já pagam tudo e mais alguma coisa neste país?

    Vejam mas é se se deixam de tretas e em vez de andarem neste azedume constante e começam a organizar-se em prol de todos e não apenas das vossas cabecinhas que só vem o imediato e não precebem que com estas tretas no final do dia perjudicam-se tanto a vocês como aos que querem prejudicar. Não tem de ser assim... Usem essa coisa que têm em cima só pescoço...

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    1. Lutar para criar ainda mais parques de estacionamento? (E de borla, claro... se for à sombra ainda melhor!) Ahahahah o que o senhor infelizmente não entende é que andar de carro de um lado para o outro e tê-lo estacionado à porta de casa e do trabalho não é NEM uma necessidade, NEM uma inevitabilidade NEM um direito! O seu comentário reflete bem a mentalidade dominante neste país de carro-dependentes e de novos-ricos, que desprezam os transportes públicos e que acham que andar a pé / de bicicleta é coisa de pobre. Caso não saiba, o que Portugal importa todos os anos em automóveis e combustíveis corresponde a 20% do PIB... dá que pensar, não dá?!

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    2. Concordo inteiramente com o referido neste último comentário, deixo apenas uma errata. As importações de carros mais combustíveis correspondem a cerca de 23% do total de importações de bens e serviços (balança comercial) e não do PIB.

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    3. Exacto e esses 23% de importações enchem durante décadas os bolsos ao estado por via de impostos diretos e indiretos, totalizando valores muito superiores aos 23% a que se refere. É como se fosse um investimento a médio e longo prazo altamente rentável. E sabem que mais? se não fosse por esse retorno €, os senhores provavelmente não teriam sequer emprego para o qual irem de bicicleta.

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    4. Mais um detalhe, 23% de importações de bens e serviços corresponde aproximadamente a 11 mil milhões de euros, que todos os anos o país coloca no estrangeiro. É mais do que o estado gasta com juros da dívida, ou mais do que usa para pagar o SNS ou a Educação.

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  5. É totalmente falso o que diz! O Estado gasta mais dinheiro em rodovia e despesas conexas, do que aquele que recebe através da coleta fiscal. Da próxima vez que inaugurarem uma rotunda, que custa para lá de 200 mil euros, na sua área de residência, talvez lhe coloquem uma portagem à entrada do bairro, para que seja obrigado a pagar o verdadeiro custo da infraestrutura. Há muito automóvel que paga 20€ de IUC, que nem sequer dá para construir um centímetro de qualquer autoestrada (não é metafórico, cada autoestrada tem um custo médio de 5 milhões de euros por km, é só fazer as contas). As continhas todas aqui.

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  6. Caro João, continhas giras essas. Às vezes olhamos ingenuamente para números escolhidos a dedo que querem vender uma realidade falsa que acabamos por “comprar” quando não temos os recursos críticos para perceber os engodos. A comparação para a qual remeteu é no mínimo ingénua ou mesmo deliberadamente desonesta. Exercícios desse tipo podem ser muito populares, mas pouco ou nenhum valor têm quando não traduzirem as realidades económicas às quais têm a pretensão de se referir, que neste caso são claramente muito mais complexas que as “continhas” de criança às quais remeteu. Para ter uma ideia, a rúbrica de maior valor para o estado que ali é apresentada (com 1,5% do PIB) refere-se, em 5 das suas 6 subcategorias, a custos que em nada são comparáveis com os tipos de impostos, multas e portagens colocados no outro lado da balança, é simplesmente desadequado e no mínimo parcial para não dizer objetivamente manipulador e aproveitador de ignorância alheia. Se quer ter uma ideia para uma comparação mais justa, coloque no lado dos proveitos do estado os impostos que podem ser taxados por existirem estradas e automóveis a circular que permitem ir para longe de casa onde estão serviços, bens e oportunidades de trabalho.
    Mais uma vez vos digo, usem essa coisa que têm em cima do pescoço e deixem de pensar que os outros são todos estúpidos e maus. Pensem mais a partir da razão e menos a partir das emoções, resulta melhor para este tipo de temas. Por fim, peço também que se lembrem que soluções que sirvam o bem de todos e não apenas de alguns, são normalmente mais justas e duradoras. É preciso olhar para o problema de forma mais abrangente do que ver um carro no passeio e partir do princípio que é de um qualquer desgraçado, carro-dependente e novo-rico que despreza os transportes públicos e que acha que andar de bicicleta é coisa de pobre. Partir desse princípio é que denuncia uma mentalidade limitada, mal-intencionada (como aliás a maioria dos comentários e artigos deste site) e profundamente preconceituosa, que não entende que os transportes em Portugal, por muito possa querer que sim, não dão resposta nem de perto nem de longe, às reais necessidades de deslocação da população (que por acaso são muito mais abrangentes que casa trabalho) e que isso provavelmente não vai mudar sem uma profunda restruturação que envolveria todo o parque urbano (essa sim com custos económicos e sociais completamente impraticáveis). E ao senhor que tão alegremente acha que os outros não têm inevitavelmente, nem necessidade, nem direito a estacionamento, digo-lhe que também para si haverá muitas coisas das quais não tem inevitavelmente necessidade nem direito e que incomodam os outros mas que ainda assim se não as tivesse não só estaria pior como todos os outros também o estariam. Se não tem carro, é pobre, anda de bicicleta e está feliz assim ainda bem para si, agora não venha acusar quem precisa, sim, p r e c i s a, de carro e estacionamento para trabalhar (e pagar impostos para que quem não faz nada da vida possa estar em casa na net a perseguir os outros em vez de contribuir para o bem de todos). Não estou em nenhum momento a justificar o estacionamento selvagem que por ai muito se vê, agora não é a maldizer, nem a colar autocolantes e a enviar cartas para bloquear o acesso a passeios que se resolve o problema. Maldizer é só imbecil, autocolantes se usados com o mínimo de discernimento podem ajudar a sensibilizar e bloquear o acesso a passeios sem promover simultaneamente alternativas que sejam benéficas para todos e que promovam desenvolvimento em vez de atrofiamento geral é só estúpido.

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    1. O caro Anónimo, num texto tão alongado a aparentemente refletido, repleto de sarcasmo e ironia, em nenhum lado apresentou dados científicos válidos que contradizem os cálculos que apresentei. Platão definiu a sua análise de sofisma.

      Se desconhece o conceito económico de externalidade, recomendo-lhe, para começar, a Wikipédia:
      http://pt.wikipedia.org/wiki/Externalidades

      Cito o exemplo da lata e do lixo (escrito por mim, enquanto voluntário da wikipédia lusa):
      Quando alguém, porque não se quer deslocar ao caixote de lixo mais próximo, lança uma lata usada para o chão está a criar uma externalidade negativa, pois está a obrigar todos, através dos impostos municipais por exemplo, a pagar a alguém para limpar o lixo que foi gerado. O que se deveria fazer neste caso, numa ótica de economia de mercado, seria internalizar esse custo no agente da ação, ou seja, quem lançou a lata para o chão deveria pagar a sua quota parte do custo que tem para todos, pelo facto de alguém ter de limpar o lixo do chão, ou mais especificamente, caso seja aferível, o custo da remoção de uma lata do chão no espaço público. Não confundir com multa ou coima, pois estas têm uma vertente punitiva e dissuasora, enquanto a internalização de um custo, mais não é que uma aferição do custo individual que certa ação tem para os outros, normalmente o Estado e o bem coletivo. Se o lixo provocado por latas fosse em larga escala, e considerando que é impossível aferir com rigor quem realmente atirou cada lata para o chão, uma solução prática neste caso poderia ser a título de exemplo, o aumento dos impostos sobre as bebidas enlatadas, para custear os custos de limpeza.

      A poluição, o ruído, a sinistralidade rodoviária e o congestionamento, têm externalidades negativas, que somando com os custos ditos diretos, com infraestruturas e manutenção, ultrapassam as receitas fiscais obtidas aos automobilistas.

      Ninguém está contra o facto de as algumas pessoas precisarem do carro para trabalhar, habito na Holanda e aqui as AE são gratuitas, o que tentamos alertar é para a carrofilia, patologia clínica do foro da psique, já analisada e comprovada em Portugal, de que muitos habitantes motorizados padecem.

      Basta observarmos famílias com quatro membros, com um carro por pessoa, pessoas a conduzir Hummers e SUV na cidade, pessoas que levam o carro para deslocações de 500 metros, ou ainda que um carro com cinco lugares está em média, ocupado com 1,2 pessoas; para percebermos que a questão ultrapassam em muito a "mobilidade"! E nem sempre foi assim; em 1980, recuando apenas 35 anos num país com nove séculos de história, Portugal tinha 1/4 dos carros que tem hoje.

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