Para o Julius o negócio está à frente do Código da Estrada

Local: Entre-campos, Lisboa
Data: 23/10/2014, 13:44
Empresa: JULIUS, empresa de mudanças

O nosso leitor refere que apesar da carrinha pertencer a uma empresa de mudanças, não estava em qualquer atividade de carga ou descarga, mas simplesmente ficou ali estacionada durante toda a tarde, numa clara violação do disposto no art.º 49.º do Código da Estrada. Acrescentamos que mesmo que estivesse numa atividade de cargas e descargas, tal, não havendo sinalização em contrário, não isentaria o condutor do veículo de cumprir o disposto no Código da Estrada.

Estranhamos ainda, que tantos estivadores deste tipo de empresas, que fazem muitas vezes um esforço estóico e hercúleo para carregar móveis pesadíssimos ao longo de vários pisos sem elevador, por escadarias esguias e perigosas; mas esses mesmos trabalhadores não podem andar dois metros adicionais a pé em terreno plano sobre a calçada, tentando fazer sempre com que as traseiras do veículo fique encostada mesmo à porta do edifício.

9 comentários:

  1. este ao mencionar a polícia ainda é daqueles que acredita no Pai Natal

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  2. Ma é mesmo a policia olha para o lado, mas um dia que tenham de andarem numa cadeira de rodas ai vão dar o valor da luta pelos passeios livres.

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  3. A PSP não actua, apesar de ser essa uma das suas missões de "segurança pública" e para isso os contribuintes lhes pagam os ordenados. Segurança que não existe neste país de manhosos, oportunistas e corruptos. No local onde resido, uma rua onde dois autocarros da Carris passam quase rentes um ao outro quando se cruzam, está atulhada de latas com quatro (e duas) rodas em cima de ambos os passeios, de um lado e do outro. A PSP passa, quer em veículo, quer em moto e segue caminho mesmo com os sinais existentes de proibição de paragem/estacionamento, ou em cima de passadeiras, nas paragens da Carris e em frente a portas de prédios, violando e infringindo os artºs. 48º. e 49º. do Código da Estrada. Afinal para que que querem estes gajos as Leis? Para não serem cumpridas? Portugal é igual a um Botswana, a um Sri Lanka e a tantos outros países de terceiro mundo.

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  4. Não percebo qual é problema.
    São carrinhas comerciais de pessoas que estão a trabalhar em vez de estarem na net a mandar bocas.

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    1. O argumento do trabalho, não nos isenta de cumprirmos a Lei. E o facto de estarmos na net a fazer cidadania em vez de estarmos no youporn ou no facebook, é de louvar.

      Se um camionista, no trajeto do Porto para Faro, passar por sua casa em Lisboa, arrombar-lhe a porta, violar a sua esposa, e deitar-se na sua cama para dormir, porque vem cansado e precisa de relaxar; e justificar-lhe a si que as suas ações ilegais se devem ao facto de ter estado a trabalhar em vez de estar na net a mandar bocas; espero que acolha os argumentos do trabalhador com a razoabilidade que agora evoca.

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    2. A minha esposa já morreu e não moro em Lisboa mas sim em Leiria e como tal o argumento que evoca cai extemporânea e geograficamente por terra.

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    3. O direito ao trabalho dá automaticamente o direito de destruir o passeio e impossibilitar a circulação dos peões em segurança?

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  5. A minha esposa já morreu e não moro em Lisboa mas sim em Leiria e como tal o argumento que evoca cai extemporânea e geograficamente por terra.

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  6. Aqui na terrinha até multam, de vez em quando, e quase sempre nos mesmos sítios. Mas aqueles que não param no STOP, tipo os próprios agentes da polícia, a isso é que perdi a esperança de algum dia ver algum a ser multado... a menos que tenha o azar de sofrer um acidente.

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