Parque das Nações, um sucesso de pedonalidade

Não estamos no Luxemburgo nem na Dinamarca, nem muito menos num país nórdico, estas imagens são do Parque das Nações em Lisboa, uma zona onde a qualidade do espaço público e pedonal, é do melhor que já se fez em Portugal.

Tal prende-se a diversos fatores:
  • o urbanista que concebeu o Parque das Nações (PN) sabia bem que existe um lado selvagem em cada condutor português, e que o estacionamento ilegal é prática aceite e comum em Portugal, assim cada metro quadrado de passeio no PN está protegido a ferros, ou seja pilaretes, árvores, estacas ou outro tipo de mobiliário urbano. O estacionamento ilegal no PN é quase inexistente, não pelo civismo dos moradores, mas porque assim são forçados.
  • os passeios são deveras largos, dando uma sensação de conforto e liberdade ao caminhante, como nunca visto antes em Portugal em meios urbanos
  • praças largas e para as pessoas, logradouros largos e para as pessoas, vias e vielas unicamente ocupadas por crianças e por peões
  • o empedrado foi por aqui escolhido nas zonas mais interiores dos bairros, para que houvesse moderação na velocidade automóvel. Como resultado obteve-se zonas de coexistência perfeitamente seguras para todos os utilizadores da via pública
  • muitos espaços verdes
  • todos os prédios são dotados de garagem
Esperamos, considerando que CML já tomou conta desta nova freguesia, que a autarquia não deteriore a qualidade do espaço público e pedonal do PN, pois é um legado inigualável de qualidade de vida que os seus criadores deixaram à cidade de Lisboa e aos seus habitantes.


 





















 



















Colégio Cesário Verde, onde não colocar os filhos


Os responsáveis e os encarregados de educação do Colégio Cesário Verde em Lisboa, na Av. Infante D. Henrique, dão este triste exemplo todos os dias às gerações vindouras.

Os peões que aqui passam, têm literalmente de caminhar na estrada, sendo esta avenida uma autêntica autoestrada citadina onde as velocidades são cerca de 80km/h, pondo em risco a sua segurança, incluindo das crianças que frequentam o colégio. O colégio tem uma entrada traseira junto à linha ferroviária de Braço de Prata que está fechada, tendo a autarquia e a REFER construído mesmo uma estrada própria de acesso à dita entrada, que nem sequer é utilizada.

Várias queixas foram feitas à administração do colégio por parte dos moradores dos bairros próximos, mas sem qualquer sucesso, tendo a mesma feito letra morta a qualquer tentativa de regrar o estacionamento na zona. A CML e a Polícia Municipal já foram avisadas e estão par do assunto, mas infelizmente também não tomaram quaisquer providências eficazes por forma a findar a referida situação.

É este o exemplo que estes pais dão aos seus filhos e às gerações vindouras!