Impunidade garantida na Baixa de Lisboa

O advogado salva-vidas

Veem-se dois casos nas fotos de cima.

Numa das fotos, é mais um caso gritante de carros estacionados em cima do passeio, numa rua com passeios extremamente estreitos. Reparem na eficácia dos pilaretes. Por muito que os critiquemos, em Lisboa os passeios só se conseguem defender "a ferros".

Noutra foto, é mais uma dessas situações caricatas e ridículas. O dono da mota, estaciona-a mesmo quase em cima da passadeira (antes o que é ilegal), e como forma de reprimir qualquer eventual auto policial, coloca no visor frontal a cédula de advogado, presume-se como forma intimidatória. Mas os advogados também já acorrem a emergências como os médicos, para que possam estacionar ilegalmente?

5 comentários:

  1. A cédula à mostra é para estacionar nos lugares reservado a advogados juntos dos tribunais. É uso colocar à vista uma cópia da cédula para essas situações. Como é uma mota e não pode «por e tirar», seguramente optou por colar a referida cópia e andar sempre com ela. Não tem nada a ver com esse estacionamento específico (que diga-se… enfim… há situações bem mais graves).

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    1. Caro JC
      Obrigado pela sua contribuição.
      Compreendemos o seu ponto de vista, todavia de salientar, que se a pessoa em causa é advogada, por certo será um boa conhecedora das leis. Ora, bem saberá que à luz do código da estrada, o estacionamento de veículos (quaisquer que sejam) está proibido em cima das passadeiras.
      Atentamente

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    2. Só que o Código da Estrada não se ensina nas faculdades de Direito, mas nas escolas de condução, que como sabemos são os primeiros a prevaricar. De qualquer maneira insisto que «há situações [de estacionamento selvagem] bem mais graves»

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  2. Uma situação semelhante, mas mais grave, pois envolve um carro do Ministério dos Negócios Estrangeiros: Ver [AQUI].

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  3. Já agora:

    Recentemente, uma senhora, cujo carro exibia um cartão com os dizeres «Assembleia da República - Estacionamento autorizado no exterior», teve a carripana bloqueada pela EMEL (e muito bem!) por o ter estacionado num local destinado a cargas e descargas (frente ao café Jacaré Paguá, em Alvalade).

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