Boas práticas camarárias em Aveiro, em relação ao estacionamento




Ao que parece em Aveiro, é mesmo a doer para os enlatados mal estacionados, o interessante é saber quando é que a prática se adota em Lisboa e em muitas outras cidades do país.

9 comentários:

  1. Antes de mais, diga-se que o espantoso é SER NOTÍCIA (e de TV!) o facto de haver uma cidade, em Portugal, onde as autoridades fazem aquilo para que lhes pagamos!

    Em segundo lugar, veja-se o ridículo que é o facto de o Código da Estrada (que tem força de lei) ser aplicado numas terras e não noutras, ao sabor dos humores das autoridades policiais e autárquicas locais.
    Nesse aspecto, faz lembrar o que se passa nos EUA, onde as leis variam de Estado para Estado...

    ResponderEliminar
  2. Em relação à pergunta colocada no 'post' («quando é que a prática se adota em Lisboa e em muitas outras cidades do país(?)»), a resposta é fácil, se pensarmos que, desde o Eng. Abecassis, a situação do estacionamento selvagem em Lisboa não tem feito senão agravar-se - mesmo quando o número de carros diminui, como ultimamente sucede!

    Jorge Sampaio, João Soares, Santana Lopes, Carmona Rodrigues e António Costa (para já não falar da multidão de vereadores e deputados municipais de TODOS os partidos - quer no poder, quer na oposição) deram sobejas provas de se estarem absolutamente nas tintas para o problema.

    Uma vez vista a "eficiência" da componente autárquica (EMEL e PM), veja-se a outra, a que depende do Governo (a DT da PSP depende do MAI).
    Será preciso dizer o que ela faz em Lisboa (nomeadamente no que toca ao estacionamento nos passeios)?

    Ed

    ResponderEliminar
  3. Só no Verão? «Durante três meses»? «Projeto piloto»? Fazer cumprir a lei é apresentado como um «projeto piloto», para ver como funciona?

    ResponderEliminar
  4. Isto nem deveria ser notícia, mas sim uma prática comum.

    ResponderEliminar
  5. Não sei se se lembram que António Costa foi eleito, em Lisboa, em parte à conta da promessa de acabar (??) com o estacionamento em 2ª fila.
    E, de facto, durante alguns dias depois da eleição assistiu-se a alguma actividade, mas que rapidamente voltou ao "nível normal".
    Ou seja:
    Multa-se "um aqui, e outro ali", multa-se "hoje, mas amanhã já não", multa-se "este, mas perdoa-se àquele"... - tudo feito sem qualquer critério, com fiscais em roda-livre e sem ninguém que os controle.
    E, sobretudo, falta determinação para enfrentar o problema de uma vez por todas.
    Bem gostaria que o Passeio Livre encabeçasse um grande movimento cívico (uma petição pública, p. ex.) que confrontasse autarcas e governantes com as suas responsabilidades por este vergonhoso estado de coisas.
    O facto de virem a caminho eleições autárquicas será, quanto a mim, uma oportunidade preciosa, daquelas que só acontecem de 4 em 4 anos.
    De contrário, se a nossa actividade não é mais do que afixar umas fotos e colar uns autocolantes, mais vale fecharmos a loja, pois há outros processos melhores para expurgar a bílis.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. António Magalhães3 de julho de 2012 às 23:16

      Caro Carlos Medina Ribeiro

      Realmente e bem vistas as coisas, mais vale fechar a loja. Eu já fechei a minha, depois de não sei quantos e-mails para Polícia Municipal, a C.M.L. e até deputados de todos os partidos com assento na A.R..
      A coisa continua na mesma como a lesma, ninguém se rala com a falta de civismo dos anormalóides incumpridores e não pense que essa das autárquicas vai resolver alguma coisa ou dar um novo alento ou nova oportunidade desta gajada política se redimir da trampa que andam a fazer há mais de 30 anos, porque vão surgir, por obra e graça do Allah, novas promessas ferrugentas, velhas e com bolor e muito blá, blá, blá de mais do mesmo para a caça dos votos! Depois do sorteio eleitoral, alguém que prometeu a valer, ganha a rifa e manda tudo para as calendas. Houve um desses, há um ano, que fez o mesmo e veja-se a situação do País. Mas não foi só esse. Não escapa nenhum à alcunha de Pinóquio, uns mais, outros menos, mas todos saídos da fábrica do Gepetto...
      Cumpts.

      Eliminar
  6. António Magalhães3 de julho de 2012 às 13:54

    Pensava eu que depois do golpe de estado de 25'Abr'74, a geração que nasceu nessa altura - salvo algumas honrosas excepções, para não ferir os cumpridores -, tivesse uma postura cívica mais acentuada, sobre os que nasceram antes, carregados de "vícios" mas ainda assim, cumprindo as mais básicas regras de educação, respeito e atenção pelo próximo, fruto da educação dada por pais e avós. O que se constata, desde essa data, é que a gajada (não cumpridora dessas elementares e básicas regras de civismo em sociedade), mercê da "liberdade" que a data lhes deu, lançou-se no trolaró de desrespeito, de falta de cultura cívica, injuriando e ofendendo idosos nos transportes públicos e onde quer que seja (fedelhos de 12 e mais anos), adolescentes tornados pessoas já com alguma cultura académica (ou não) que tiram a "carta" para conduzirem uma lata com 4 rodas ou uma moto, ultrapassarem, desrespeitarem, entrando em total indiferença, desrespeito e incumprimento pelas leis do País, nomeadamente o Código da Estrada que, pelos vistos e face ao que se constata no dia a dia, deveria desaparecer de circulação dado que ninguém faz caso dele e nem existe autoridade para o fazer cumprir. Para quê então essa coisa inválida, amorfa e sem valor? Instaure-se, neste caso, a Lei da Selva...!!! Porque só seres sem um átomo positivo nos poucos neurónios que possuem, estacionam em cima dos passeios (local próprio para a circulação de peões), em frente às portas dos prédios inviabilizando uma qualquer saída de emergência e colocando em risco a vida de quem necessita de uma evacuação rápida, em frente às janelas dos rés-do-chão baixos, tapando a visibilidade dos seus moradores e contribuindo para uma péssima condição de qualidade de vida dos mesmos, estacionando em cima dos passeios e nas paragens dos transportes públicos, muitos deles a um palmo do poste de sinalização da paragem, em cima das passadeiras, dificultando a visibilidade de quem pretende passar para o outro lado, já não falando da circulação em corredores BUS, nas faixas de sentido proibido, da ultrapassagem de sinais vermelhos, etc. Para quê, então, essa coisa que se chama Código da Estrada?

    ResponderEliminar
  7. Que placa é aquela amarela?
    Não a conhecia.
    Será que quer dizer que, onde não estiver aquela placa, pode-se fazer o que se quiser?
    Eu queria não pagar (tantos) impostos, será que tb posso?

    ResponderEliminar
  8. o António Costa, que tem voz grossa, e o Nunes da Silva, suposta eminência dos transportes, deviam ter vergonha na cara e, em silêncio, sem mais demoras, fazer o mesmo em Lisboa.
    quanto à PSP de Lisboa, devia deixar de encolher os ombros de actuar, de vez, sem mais tibiezas.

    ResponderEliminar