Será esta praga endémica e intemporal?




As primeira foto e a segunda foto foram retiradas do Flickr da página da Biblioteca de Arte-Fundação Calouste Gulbenkian

Constata-se assim que o desrespeito pelo peão, vem de muito longe, desde os primórdios do automóvel em Portugal. O que sucede, é que naqueles tempos, como o número de veículos era bem menor, o fenómeno não tinha contornos de praga urbana, como hoje sucede.


3 comentários:

  1. Repare-se que, ao que parece, o VW também tem, ali ao pé, inúmeros lugares de estacionamento disponíveis e que, nessa época, eram gratuitos.

    Mas este fenómeno tem mais a ver com a consciência (cívica e de missão) dos responsáveis autárquicos e policiais.
    Digo isso porque, muito depois de estas fotos terem sido tiradas, houve um período em que o estacionamento selvagem era devidamente reprimido. Estou a pensar, p. ex., nos tempos do Eng. Abecassis, em que cheguei a ser multado por ter estacionado com 1 roda em cima do passeio; de outra vez, estacionei junto a uma passadeira de peões, mas ficando 40 cm do porta-bagagens por cima dela!

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  2. Muito ilustrativo!

    Mas atenção que estas fotos de outra época revelam alguma excentricidade, talvez própria de uma pequena elite que tinha recursos para ter um carro.

    Mas entre estes exemplos de outra época e as fotografias de hoje que o Passeio Livre expõe, há uma diferença crucial: dado a massificação do uso do automóvel, o passeio selvagem de hoje em dia significa maior insegurança dos peões (leia-se mortalidade em atropelamentos) e claramente prejudica a qualidade de vida das nossas cidades.

    Mesmo que todos os BMWs da altura da foto estacionassem em cima do passeio (mesmo tendo lugares de estacionamento livres por perto), não estamos nem perto do problema que temos hoje em mãos.
    Daí a necessidade, cada vez mais pertinente, de hoje em dia a sociedade combater esta dominação doentia do carro nas nossas cidades.

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  3. Muito ilustrativo!

    Mas atenção que estas fotos de outra época revelam alguma excentricidade, talvez própria de uma pequena elite que tinha recursos para ter um carro.

    Mas entre estes exemplos de outra época e as fotografias de hoje que o Passeio Livre expõe, há uma diferença crucial: dado a massificação do uso do automóvel, o passeio selvagem de hoje em dia significa maior insegurança dos peões (leia-se mortalidade em atropelamentos) e claramente prejudica a qualidade de vida das nossas cidades.

    Mesmo que todos os BMWs da altura da foto estacionassem em cima do passeio (mesmo tendo lugares de estacionamento livres por perto), não estamos nem perto do problema que temos hoje em mãos.
    Daí a necessidade, cada vez mais pertinente, de hoje em dia a sociedade combater esta dominação doentia do carro nas nossas cidades.

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