Cumprindo os mínimos...

Estas fotos, tiradas na Rotunda de Entrecampos no passado dia 26 de Abril, entre as 11h31m e as 11h50m, falam por si:
Um agente motorizado da Polícia Municipal de Lisboa chega ao local do caos habitual, e mete na ordem um carro estacionado em 2ª fila. Até aí, nada há a dizer - apenas louvar a sua actuação (apesar de ser para coisas dessas que lhe pagamos o ordenado).
Depois desmontou, trocou o capacete por um boné, e nada mais fez - nem contra os outros carros ilegalmente estacionados nem - evidentemente - contra a pedinte profissional que ali "trabalha".
Por fim (e é aqui que, verdadeiramente, entra o tema do Passeio Livre), voltou a montar a moto, passou mesmo ao lado do carro estacionado em cima do passeio - que ignorou -  e foi à sua vida...

4 comentários:

  1. Numa altura em que tanto se fala no Pingo Doce (a propósito do 1º de Maio), calha bem ver como o Modelo Continente é acarinhado pelas autoridades (através da mais descarada inacção):
    Ontem, na zona das fotos, havia carros em 3 filas!
    Aos fins-de-semana, todo o passeio da Av. da República (de ambos os lados mas, especialmente, do lado da antiga Feira Popular) é uma orgia de carros a ocuparem e destruírem a calçada).
    Nos outros dias todos, e a toda a hora, o local da última foto (entre os nºs 2 e 4) está sempre ocupado.
    Uma VERGONHA.

    F.C.

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  2. Se as chefias desta Polícia Municipal tivessem algum senso cívico, faziam mais do que perguntar a este agente, em concreto (perfeitamente identificado pelo local, dia e hora) porque é que não fez aquilo para que lhe pagam o ordenado.
    Mas já se sabe que isso não acontecerá, pois esse local é um dos muitos "locais protegidos" de Lisboa, autênticos escândalos de impunidade, permanente e garantida.

    No meio de toda essa máquina de "amiguismo" (passe o eufemismo...), este agente não passa de uma simples peça. E, decerto, teria mais problemas se actuasse do que fechando os olhos.
    Por isso é que discordo que pessoas como ele deviam ir para o olho da rua (na medida em que, certamente, cumpre ordens).

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  3. Acabei de passar por lá. De facto, aquilo ultrapassa tudo o possível e imaginário!

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  4. Hoje, ao fim da manhã, podia ver-se um reboque da EMEL à porta do supermercado. No entanto, em frente, junto aos números 2 e 4 (e em todo o passeio até à R. José Carlos Santos) a situação era a habitual.

    FC

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