No Instituto Superior Técnico, em Lisboa

Comentários para quê?


19 comentários:

  1. Já alguém mandou isto para o Presidente do IST?

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  2. Para quê? Foi ele quem autorizou para fazer a vontade aos meninos mimados.

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    1. Ele não autorizou, simplesmente limitou-se a não mudar a situação. O IST está assim há anos e anos, e este presidente tomou posse apenas em Fevereiro, se não estou em erro. Porque não tentar outra vez apresentar as cartas no blogue http://estacionamentoist.blogspot.de/ à direcção?

      Água mole em pedra dura...

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    2. A verdade é que os alunos do IST não estão autorizados a estacionar no parque durante os dias úteis.

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  3. Andei no IST entre 1964 e 1970, e é com pena que constato que, agora, não há um cantinho que escape ao rei-automóvel (*).
    Mas, ao que parece, a rapaziada parece dar-se muito bem com aquilo, até porque já é assim há muitos anos.

    Repare-se na nota de "engraçadismo" que é dada pelos sinais de trânsito - onde os peões são representados como meninos de escola...
    --
    (*) Para já não falar das 2 gigantescas torres cúbicas, feitas ilegalmente, e devido às quais o edifício deixou de ser considerado "classificado". Primeiro fizeram uma, que João Soares (então presidente da CML) não conseguiu embargar. Depois a 2ª foi autorizada... por razões de simetria!

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  4. Repare-se como havia a possibilidade de terem feito os lugares de estacionamento sem invadirem os passeios («Poder, podiam, mas não era a mesma coisa»).

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  5. As torres cúbicas nasceram ilegalmente no tempo de Diamantino Durão que, por curiosidade, havia sido ministro...

    Mas podemos ver o problema em conjunto (em termos da monumentalidade da zona):
    Refiro-me à desfiguração e descaracterização de toda a Alameda D. Afonso Henriques, tal como foi concebida por Duarte Pacheco, pois do lado nascente também a Fonte Luminosa tem, por trás, um par de gigantescos prédios de pato-bravo, ali enfiados à martelada pelas artes mágicas do costume.

    Num dos quarteirões de prédios a sudeste pode ver-se, também, um outro trambolho, com o seu topo bem acima do alinhamento das outras casas todas.
    O ar natural com que tudo isto é encarado (nomeadamente pelos prejudicados) é que é preocupante.

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  6. Está a ser construído um parque de estacionamento subterrâneo na saída traseira do IST (que dá para a João Crisóstomo). Será privado mas penso que o IST irá libertar alguns dos lugares para permitir uma maior mobilidade pedonal espero eu.
    Talvez seja possível libertar alguns desses passeios ... mas que realmente não é mt saudável não é!

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  7. O parque do IST (onde estas fotos foram tiradas) também tem a indicação PRIVADO (dos 2 lados por onde se lhe pode aceder).

    Ora, se este é gratuito e o que está a ser construído na Rua Alves Redol será pago (e não poderá ser de outra forma), a resposta ao comentário anterior está dada antecipadamente.

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  8. Esta situação não me choca, desde que seja respeitada a «orientação» da «prioridade ao peão».
    Mas não basta estar lá essa indicação, é necessário que os automobilista tenham bem presente que toda essa área é como se fosse um «passeio» e se for um grupo de pessoas a andar calmamente no meio da estrada o automobilista tem de ir em marcha lenta atrás deles, mas isso só se consegue com «orientações» físicas, nomeadamente com inibidores de velocidade (lombas).
    Bom trabalho na Praça das Flores

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  9. Andei no IST entre 1988 e 1992. Já nessa altura era assim. Muitos dos carros estacionados dentro do IST são de funcionários e docentes. O número de viaturas que tem acesso ao recinto é controlado. A situação não é nova mas não tem solução fácil.

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  10. O problema é que o parque do IST não é pago (até um dia destes!!!...) e professores, funcionarios e alguns alunos não prescindem de levar o carro até perto da secretária ou da sala de aulas. O IST está rodeado de vários acessos a transportes publicos, duas saidas/entradas de Metro (linha amarela e linha vermelha) e de várias carreiras da Carris. Só não anda de transportes publicos quem não quer e se assim fosse, o parque do IST poderia estar mais desempedido. Quiça as mentalidades mudem...

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  11. Só tem sentido falar em "prioridades" quando há entidades diferentes a ocupar (ou disputar) o mesmo espaço.
    Ora, neste caso, há espaços que foram previstos para uso dos peões (os passeios) e espaços para os carros (as faixas de rodagem).
    Além do mais, e como se vê nas imagens, as "ruas" dispõem de espaço para um estacionamento "normal".

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  12. Tenho que concordar com o JC. Neste caso muito particular em que existe prioridade ao peão os passeios deixam de existir. São um vestígio histórico que a crise financeira não permite eliminar. Estes passeios nunca foram nem nunca serão utilizados pelos peões.

    Agora que o IST tem excesso de carros dentro dos seus muros é inegável. O IST é uma lixeira a céu aberto.

    É comparar com o que acontece quando há coragem:

    http://www.passeiolivre.org/2009/12/universidades.html

    MA

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  13. Há pessoal que exagera nos comentários: "O IST é uma lixeira a céu aberto". Não é verdade e é injusto que se façam este tipo de comentários. Talvez seja uma lixeira nos dias a seguir aos arraiais que os alunos fazem, e que se calhar são alguns dos que aqui estão a criticar a falta de espaço nos passeios. E não deixa de ser curioso que, assim que chegam ao 5º ano ou a pós-graduações, todos passam a trazer o carro para o IST.
    Também não percebo o problema das Torres... Porque é que não se haveriam de construir? O IST não pode crescer para os lados nem para a frente ou para trás... Mentalidades conservadoristas... Há completas aberrações arquitectónicas nesta cidade mas não me parece ser o caso das Torres... Isto dizer mal e criticar é fácil... O que não se vê são críticas construtivas... É um dos problemas deste país...

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  14. Tb me parece que a expressão «lixeira» não terá sido muito feliz, Eventualmente «sucata», ou até «stande de automóveis» seria mais apropriado.
    E também concordo com há por vezes um excesso de radicalismo por aqui e este poste é um caso desses visto que, ignorando-se o factor estético (ninguém gosta de ver um campus cheio de carros), ninguém poderá honestamente declarar que ali se impede os peões de «andar a pé».

    Outra marca muito característica de um determinado extremismo que impede de ver o cenário geral espelha-se na quantidade de vezes que se critica de uma forma generalizada a actuação das autoridades, quando eles por vezes têm muito boa vontade, como já houve aqui testemunhos de funcionários da EMEL; eles, por e simplesmente, não conseguem estar em todo o lado (acredito que a EMEL segue um qualquer planeamento e não têm meios para (nem de perto) cobrir tudo).

    No fundo o problema do estacionamento selvagem é uma questão política e sem cura aparente, podem fazer-se pequenos paliativos, mas as pessoas têm carros, precisam deles e têm de os deixar em algum lado.
    Nem toda gente mora ao lado do metro e os transportes públicos na generalidade são caros, insuficientes e de má qualidade.

    O que falta, e ai sim entra este gênero de movimento, é uma sensibilização para a cidadania no estacionamento, alertar as pessoas para as vezes em que se prejudicam os peões por preguiça, egoísmos ou forretice. Já para não falar nas situações de pura burrice.

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  15. João, e alunos, como eu conheço, que levaram com o retrovisor duma carrinha na nuca, porque estavam a andar a pé no interior do campus, mas a carrinha tinha que passar?

    A afirmação que as pessoas precisam dos carros, também discordo, pode haver quem precise, mas muitas das vezes não é verdade. Maior parte das vezes é comodismo. Os transportes públicos não são mais caros que ter e manter um carro. E a sua má qualidade é discutível, muitas vezes é exagerada.
    Esta mentalidade é também grande parte do problema.

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  16. A EMEL não precisa de muitos recursos. Precisa de autoridade para bloquear todos os carros com a rodela amarela durante vários dias consecutivos. Problema resolvido. Mudar de rua. Quem não conhece pelo menos um exemplo bem sucedido?

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  17. @JC
    Sim, andar lentamente numa estrada ou empedrado como se fosse um passeio. De costas para o automóvel e, pasme-se, confiar que o automobilista tem o discernimento, bom senso, sentido de respeito pelo próximo e compreensão necessária para seguir em marcha lenta, dado que se encontra numa área de prioridade ao peão.

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