Será esta praga endémica e intemporal?




As primeira foto e a segunda foto foram retiradas do Flickr da página da Biblioteca de Arte-Fundação Calouste Gulbenkian

Constata-se assim que o desrespeito pelo peão, vem de muito longe, desde os primórdios do automóvel em Portugal. O que sucede, é que naqueles tempos, como o número de veículos era bem menor, o fenómeno não tinha contornos de praga urbana, como hoje sucede.


Passeio Montado na Av. Oscar Monteiro Torres

alínea f) do n.º 1 do artigo 49.º do Código da Estrada
alínea f) do n.º 1 do artigo 49.º do Código da Estrada
alínea f) do n.º 1 do artigo 49.º do Código da Estrada
alínea f) do n.º 1 do artigo 49.º do Código da Estrada
alínea f) do n.º 1 do artigo 49.º do Código da Estrada
alínea f) do n.º 1 do artigo 49.º do Código da Estrada
alínea f) do n.º 1 do artigo 49.º do Código da Estrada
alínea f) do n.º 1 do artigo 49.º do Código da Estrada


Mais uma indignação por parte de um dos nossos contribuidores.

O nosso contribuidor refere que "na Av. Oscar Monteiro Torres, para além da urgência de reposição dos pilaretes em falta, é essencial maior fiscalização por parte da EMEL - mas como sabemos, os abusos ilustrados nas imagens em anexo acontecem maioritariamente após as 19h, altura em que a EMEL termina a sua fiscalização.

Entre as 19h e as primeiras horas da manhã é neste estado que vemos as passadeiras e passeios. Mas não teremos direito às passadeiras após as 19h?

Para além desta situação por em risco a segurança de todos os cidadãos, não nos podemos esquecer dos muitos moradores de idade avançada cuja mobilidade é por natureza reduzida."


Mais um caso de puro laxismo da EMEL (após as 19:00), e de incompetência por parte do poder autárquico.

A sina dos fracos na rua do Forte

Esta rua, em Z e de sentido único, começa no largo de Sta. Apolónia (1ª foto) e acaba junto à rua do Museu de Artilharia (2ª foto). A sua situação habitual é esta (ou até pior...), e o curioso é que já ninguém estranha.
Em princípio, o "prémio" deveria ir para a carrinha da última imagem, pois consegue acumular estacionamento na passagem de peões, galgar o passeio e ainda entrar uns metros em sentido proibido. Mas, na realidade, o "prémio" deve ir para a caterva de pândegos a quem os contribuintes pagam para que nada disto seja possível.

Mercado de Arroios

Um dos nossos leitores enviou-nos a seguinte contribuição:

Bom dia,

Vou frequentemente a uma das zonas de Lisboa com mais estacionamento
abusivo que conheço, nas ruas circundantes ao Mercado de Arroios. O
estacionamento na zona é gratuito pois a EMEL desistiu de colocar
parquímetros na zona depois de estes serem constantemente
vandalizados, mas mesmo assim há sempre passadeiras bloqueadas e
passeios intransitáveis, supostamente devido à falta de estacionamento
(!).

Mas vamos ao que interessa: devido ao referido estacionamento abusivo
havia uns quantos buracos na calçada. A CML resolveu enviar
trabalhadores para consertar os buracos, e o que as fotos em anexo
mostram é que mais vale não fazer nada, pois mal os trabalhadores
concluíram o seu trabalho, logo dois condutores acharam por bem testar
a qualidade da nova calçada.

passeio1.jpg - Os trabalhadores
passeio1assinalado.jpg - Assinalados os locais onde havia buracos
passeio2.jpg - Minutos depois

As fotos foram tiradas no largo onde se intersectam as ruas Carvalho
Araújo, Edith Cavell e José Ricardo.
 




Sentido comercial

*
Dado que um dos maiores problemas, no que toca ao estacionamento selvagem em Lisboa, é a miopia selectiva de certos fiscais da EMEL e agentes policiais, parece genial a instalação de oftalmologistas e oculistas junto dos "locais intocáveis".
Infelizmente para os peões, quem os devia consultar não o faz...

...e porque também insistem em ocupar o nosso espaço....

O espaço pedonal da Praça das Flores (em Lisboa) está prestes a perder 18m2, transformados num lugar de estacionamento.

O que antes era espaço usufruido por todos passará a estar ocupado por um carro, que lá poderá estar estacionado durante algumas horas ou mesmo dias.

Retira-se espaço público de todos para benefício de um.

Antes do novo lugar de estacionamento ser aberto aos carros, alguns cidadãos cobriram-no simbólicamente com um manto de relva verdadeira fresca - para ser usufruido por todos os cidadãos.

Queremos com esta acção causar reacção entre os moradores, entre todos os que usufruem da praça, e entre os decisores locais.

Queremos tornar mais óbvio o enorme valor que a comunidade perde quando parte do espaço público pedonal é transformado em estacionamento.

Enquanto o lugar de estacionamento não é aberto aos carros, apelamos a todos: passem pela Praça das Flores e usufruam do espaço relvado enquanto ele ainda existe.

Para beber um refresco, para um piquenique, para ler, para descansar.

O lugar de estacionamento que se converteu em micro-relvado para as pessoas

Como me posso envolver? Passe hoje Praça das Flores, sente-se uns minutos na nova relva, e publique uma fotografia nesta página. Passe a palavra!

Divulgue também no facebook:
http://www.facebook.com/pracadaspessoas

Notícia no jornal Público em:
http://www.publico.pt/Local/moradores-plantam-minirelvado-contra-lugar-de-estacionamento-1546149



A tourada do entulho


 
No seguimento da realidade aqui mostrada recentemente (veículos estacionados junto à Praça de Touros do Campo Pequeno, em Lisboa), aqui se documenta uma outra, ali bem perto.
Está em causa o que sucede no passeio norte, onde um contentor de entulho acaba por funcionar como uma boa metáfora - não só dos carros que ali estão, como do lugar onde deviam ser depositados (se lá coubessem...) todos aqueles que são pagos por nós para que cenas destas não sejam possíveis.
A 2ª foto (tirada na mesma altura) mostra a invariável indicação de "LIVRE" relativa ao gigantesco parque de estacionamento subterrâneo ali existente.

«E daqui não passarás!»

alínea f) do n.º 1 do artigo 49.º do Código da Estrada

Vamos tourear as bestas - Estacionamento em pleno Campo Pequeno

alínea f) do n.º 1 do artigo 49.º do Código da Estrada

Mais um magno contributo desta feita de um peão que se exaltou com o estacionamento selvagem nos passeios do Campo Pequeno.

O nosso contribuinte refere que assiste "diariamente em plena Praça do Campo Pequeno a automóveis estacionados na mesma. Porque razão num lugar com milhares de lugares de estacionamento subterrâneo isto é permitido? Há meses os restaurantes foram proibidos de terem esplanadas no exterior. Corrijam-me se esta não é uma situação mais grave (e proibida pela lei)"

Cumpre-nos dizer, que sim, tal situação é completamente ilegal ao abrigo da alínea f) do n.º 1 do artigo 49.º do Código da Estrada. Mas de que vale o Código da Estrada num país com 572 carros por mil habitantes, onde o peão é lixo na política pública?

Vade Retro automóvel

Difícil de classificar...

4 de Maio de 2012 - 14h41m
.
Esta imagem tanto podia fazer parte da colecção de Mercedes topo-de-gama que ilustram o post «Os donos do Mundo» (bando de grunhos novos-ricos para quem uma eventual multa são trocos) como em qualquer das muitas que documentam a impunidade garantida em certos "locais intocáveis" da Av. da República, em Lisboa.

bicicletas que circulam pelos passeios


Caros promotores do Passeio Livre,
 
Já recebi os vossos autocolantes, e dois deles foram colados,
e hão-de ser mais! Estive aqui a espreitar o vosso blogue, e
lembrei-me de algo que encaixa que nem uma luva na ambição
de um passeio livre: retirar as bicicletas que circulam pelos
passeios, uma nova moda, completamente ilegal, perigosa, e
sumamente incomodativa. Há uns meses assisti a uma cena
memorável, de uma mãe com dois filhos pequeninos num
passeio largo, aflita a gritar a um dos miúdos para ter cuidado
com a bicicleta. Sei bem que este novo problema não se
resolve com autocolantes, mas simplesmente persuadir as
autoridades policiais a actuar já seria um começo.
 
Saudações e bem hajam,
 
PF

O estacionamento selvagem na R. das Janelas Verdes

alínea f) do n.º 1 do artigo 49.º do Código da Estrada
alínea f) do n.º 1 do artigo 49.º do Código da Estrada
alínea f) do n.º 1 do artigo 49.º do Código da Estrada
alínea f) do n.º 1 do artigo 49.º do Código da Estrada

Mais um magno contributo, desta feita da Rua das Janelas Verdes em Lisboa

O nosso contribuinte chama a nossa atenção "para estes abusos já quase crónicos nos passeios na Rua das Janelas Verdes. Julgo que teremos todos de concordar que a solução tem de pasar pela colocação de pilaretes nestes passeios e passadeiras. Peço o favor de encaminharem este pedido/alerta para o departamento responsável pelo estudo e instalação de pilaretes"

Até quando Dr. António Costa vai continuar esta selvajaria, até quando?

Cumprindo os mínimos...

Estas fotos, tiradas na Rotunda de Entrecampos no passado dia 26 de Abril, entre as 11h31m e as 11h50m, falam por si:
Um agente motorizado da Polícia Municipal de Lisboa chega ao local do caos habitual, e mete na ordem um carro estacionado em 2ª fila. Até aí, nada há a dizer - apenas louvar a sua actuação (apesar de ser para coisas dessas que lhe pagamos o ordenado).
Depois desmontou, trocou o capacete por um boné, e nada mais fez - nem contra os outros carros ilegalmente estacionados nem - evidentemente - contra a pedinte profissional que ali "trabalha".
Por fim (e é aqui que, verdadeiramente, entra o tema do Passeio Livre), voltou a montar a moto, passou mesmo ao lado do carro estacionado em cima do passeio - que ignorou -  e foi à sua vida...