A Av. do Brasil (parte 2)

Passeio do lado Sul da Av. do Brasil, em Lisboa
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As duas primeiras imagens mostram aspectos da zona onde a autarquia legalizou o estacionamento em cima do passeio.
As outras mostram o mesmo passeio, quando, mais a nascente, deixa de existir essa possibilidade legal: há zonas em que, pura e simplesmente, um peão não consegue passar (e já nem se fala de alguém em cadeira de rodas, de muletas ou com sacos de compras)!

5 comentários:

  1. E ninguém fala dos cegos (que, naquela zona, são abundantes)?

    Bem... Não deve ser por acaso que o Júlio de Matos é ali mesmo ao lado. Talvez tenha vagas para esta gente.

    Ed

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  2. Repare-se na quantidade de gente "espalmada" na parede ao passar pelos carros. Todos passivos. Ninguém reclama porque acham que é uma situação normal. Pobres condutores não têm onde estacionar e se estivessem na posição deles fariam o mesmo.

    O povo é estúpido e submisso.

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  3. As chamadas "avenidas novas" de Lisboa são, na sua esmagadora maioria, habitadas por pessoas da classe-média, de que se costuma dizer que "todas têm carro". Assim sendo, o universo dos "prejudicados" coincide, em boa parte (para não dizer na totalidade) com o dos "prejudicadores".

    Isso sucede em muitos outros lados e em muitas outras terras.

    Nesses sítios, como os prejudicados não se queixam e as autoridades nada fazem, a luta por passeios livres de carros é, antecipadamente, uma guerra perdida - e mais vale guardar as energias para outras lutas, que não faltam por aí.

    Ed

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  4. @ Ed 2 de Novembro de 2011 13:22: completamente de acordo. Foi a conclusão a que cheguei desde há muito. A maioria quase absoluta dos "prejudicados" não se queixam porque eles próprios viram "prejudicadores" quando também colocam as latas em sentidos proibidos. Realmente é uma luta inglória enquanto as mentalidades dessa gente não derem a volta (o que não acredito que aconteça) e as "autoridades" deixarem de pensar nos votos e começarem a aplicar as leis, senão mandem à fava as leis e cada um que faça o que lhe apeteça (e viva o anarquismo), já que este país é uma autêntica rebaldaria a nível geral.

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  5. Foi você que votou no Antonio Costa, o tal da tolerância zero ao estacionamento indevido?

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