A Av. do Brasil (parte 2)

Passeio do lado Sul da Av. do Brasil, em Lisboa
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As duas primeiras imagens mostram aspectos da zona onde a autarquia legalizou o estacionamento em cima do passeio.
As outras mostram o mesmo passeio, quando, mais a nascente, deixa de existir essa possibilidade legal: há zonas em que, pura e simplesmente, um peão não consegue passar (e já nem se fala de alguém em cadeira de rodas, de muletas ou com sacos de compras)!

O "dois-em-um"

Av.do Brasil - 26 Out 11
Os tocos de árvores e os carros estacionados nos passeios são, como se sabe, dois ex-libris desta cidade que dá pelo nome de Lisboa. Nesse aspecto, esta imagem é um bom «2-em-1», com a vantagem de se situar numa das entradas do burgo - mostrando, assim, ao visitante o que o espera...

A resposta à pergunta «O que faz a polícia?»

Lisboa - Praça da Figueira 
18 de Outubro de 2011-10h 52m
10h 52m
10h 52m
10h 54m
Já agora, na Rua dos Fanqueiros... (10h 56m)
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Em relação ao que se documenta nas 4 primeiras fotos, a pergunta já aqui foi colocada muitas vezes e continua sem resposta:
Que raio de gente é esta da escola de condução Segurança Máxima (parece piada, não parece?)  que pode fazer o que quer e lhe apetece, sem que a PSP, a Polícia Municipal ou a EMEL lhe toquem com um dedo?
Que compadrios existem que permitem este escândalo - ali, no coração de Lisboa, à vista de tudo e de todos?!

Os agentes e fiscais não se sentem gozados? 
Não têm brio profissional que os leve a actuar e a pôr fim a uma situação que se arrasta há tempos infinitos?
E a Carris, sempre tão rápida a aumentar os preços, não faz nada?
E o senhor que dá pelo nome (ou será alcunha?) de Vereador da Mobilidade assiste a isto - há anos! - impávido e sereno?

Não é para isto que lhes pagamos os ordenados, pois não?
Se calhar, numa altura em que tanto se fala de austeridade e de cortes, seria bom ir pensando em pôr a mexer toda essa gente, pois justa causa é o que não falta!

A nossa "vantagem competitiva"


 Algumas destas imagens já são nossas conhecidas, outras nada têm a ver com passeios, mas talvez valha a pena incluí-las neste lote de carros estrangeiros pelo motivo que se passa a expor:

De vez em quando, há quem diga que o estacionamento selvagem é mau para o turismo, pois quem nos visita, vindo de países mais civilizados do que o nosso, procura algo mais do que «sol e praia» - valorizando, também, o ordenamento e o civismo (que não são, propriamente, a nossa especialidade).

Pois bem; pode ser que os nossos governantes e autarcas vejam o assunto por outro ângulo, e até venham a anunciar, nas revistas da especialidade, qualquer coisa como «Senhor condutor, venha a Portugal, onde poderá  fazer o que nunca faria na sua terra!» - e, a avaliar pelo que se vai vendo, essa é que deve ser a interpretação correcta.
Se assim for, só temos que nos congratular: abençoado país que tais gestores tem!
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Apontamentos de uma cidade com pretensões a destino turístico de qualidade

Fotos tiradas em Lagos, com poucos minutos de intervalo.
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A 1ª mostra o acesso a um parque infanto-juvenil na Rua da Gafaria: um carro cujo condutor (possivelmente um progenitor de uma criancinha) achou que podia entrar pelo passeio adentro e lá estacionar. E com toda a razão, pois nada acontece a quem o faz...

A 2ª, tirada no interior do mesmo parque, mostra como os adolescentes (urbanos e da classe média) têm sido educados - tais pais, tais filhos...

A 3ª, tirada ali ao pé (na Rua Dr. Francisco Sá Carneiro), mostra uma cena verdadeiramente criminosa mas que já não espanta nem revolta ninguém: apesar de haver (em toda a zona e até ali ao lado) largas centenas de lugares de estacionamento gratuito, os peões (que, aqui, não têm passeio do outro lado da rua) circulam assim - como se fosse a coisa mais natural do mundo...

A 4ª, mostra um aspecto da zona pedonal (ornamentada com calçada portuguesa) junto à praça Gil Eanes, e não carece de grandes comentários...

Como é que aqui chegámos??? Atropelamento dentro de uma escola!!!

O Público noticiou "Duas crianças atropeladas no interior da escola" em Oeiras.

"Duas crianças foram atropeladas, nesta terça-feira de manhã, no interior da escola de S. Bruno, concelho de Oeiras. O acidente ocorreu por volta das nove da manhã, no pátio daquele estabelecimento de ensino, localizado em Paço de Arcos, quando uma carrinha de abastecimento do refeitório atropelou as duas crianças."

Como é possível?
Será que a invasão dos automóveis poderá ir mais além do que isto?
Provavelmente vamos assistir a uma justificação que insinue que as crianças estavam onde não deviam etc... Será que "Atropelamento" + "interior da escola" vai fazer soar a campaínha??

Ainda hoje, depois de deixar a minha filha na escola, assisti a vários automobilistas acelerar nas imediações e não dar passagem a peões e pensei: Devia haver uma alteração ao Código da Estrada que obrigasse a que todas as passagens de peões num raio de 500/1000mts de escolas fossem sobreelevadas para obrigar ao abrandamento de tráfego.
Os condutores não percebem que são crianças (como os seus filhos, sobrinhos) que circulam naquelas ruas e que a probabilidade de haver uma distracção de uma criança é bem maior do que no caso de um adulto.... porque o adulto em Portugal sabe que não é por estar numa passadeira que está mais seguro.

Passeios Livres??? Nem as escolas estão livres... Temos um grande caminho a percorrer, de facto.

PS: Além da ocupação dos passeios, também as manobras que se fazem para lá chegar e depois sair são bastante perigosas, que poderá ter sido o que aconteceu nesta situação.

Estacionamento ilegal em Miraflores e Algés

Bom dia,

Todos os dias, ao andar em Miraflores e Algés, sou confrontado com carros estacionados em cima dos passeios e em cima (ou imediatamente) antes das passadeiras. Isto sucede todos os dias e a todas as horas (do dia e da noite). Muitas vezes ando com os meus filhos no carrinho de passeio, e somos obrigados a ir para a estrada para conseguir passar. Já inúmeras vezes assisti a pessoas de cadeira de rodas a serem obrigadas a fazer o mesmo.

Telefonei umas tantas vezes para a Esquadra da PSP de Miraflores, a relatar o sucedido em relação à rua onde resido (R.Dr. Alfredo da Costa, em Miraflores) - por vezes dizem que vão averiguar, mas nunca vi quaisquer resultados. Inacreditável, foi uma das vezes um agente responder-me que nada fazem "pois as pessoas não têm onde deixar os carros"!!!! Curioso é haver frequentemente lugares vagos nas zonas com parquímetro...
Mas ainda assim, mesmo que não existissem mesmo quaisquer lugares disponíveis, que culpa têm as pessoas que necessitam de utilizar o passeio para andar, que quem infringe a lei, o faça porque "não tem onde deixar o carro"?Esta situação é ainda mais grave, no caso de pessoas de mobilidade reduzida.

Junto envio uma série de fotografias para ilustrar esta situação abusiva, (as mesmas foram tiradas apenas esta manhã, no curto percurso de minha casa para o meu trabalho na Rua da Eira, em Algés).

Bom dia,
 
Mais uma vez, e decorridos 2 meses desde o envio do meu e-mail original, venho por este meio perguntar o estado desta situação. Quer dizer, já recebi várias respostas "tipo" por parte da Polícia Municipal, da PSP e da CMO, onde dizem já estar a tomar as medidas necessárias, mas a situação mantém-se igual (como pode ser verificado pelas fotografias que hoje efectuei e envio em anexo).
 
Todos os dias ando por Algés e Miraflores, e a única fiscalização que vejo é efectuada pela Parques Tejo, que sempre que um veículo está indevidamente estacionado num lugar pago (ou seja, se não pagou), rapidamente se prestam a imobilizar a referida viatura, e a passar a respectiva multa. Perante isto, estacionar em cima do passeio, em cima ou antes de passadeiras, ou em outros locais ilegais, desde que fora do âmbito da fiscalização da Parques Tejo, é visto por muitos como a solução para quem não quer pagar parquímetro (isto porque são raras as situações onde os lugares com parquímetro estejam esgotados).
 
Mais grave se torna o estacionamento junto às escolas, onde o caos é ainda maior, onde o exemplo dado às crianças é o pior, e onde as mesmas estão mais vulneráveis a serem atropeladas. Por exemplo: perto do Jardim de Infância Luísa Ducla Soares, existe um parque de estacionamento com muitos lugares livres (a menos de 50m) - mas todos os dias, inúmeras viaturas insistem a estacionar mesmo em frente do Jardim de Infância, quer seja em cima do passeio, quer seja junto do portão - ou seja, na paragem de autocarros.
 
Todos os dias vejo viaturas da Polícia Municipal e da PSP a circularem nestas zonas, a passarem pelos automóveis mal estacionados, e sem nada fazer - mas das três uma: ou estão realmente ocupados noutra missão, ou não há mesmo vontade em resolver, ou então já acham tão normal esta situação que nem reparam nela. Quero acreditar que é a primeira, pois nenhum das outras opções me parece aceitável por parte de quem esperamos que faça cumprir a lei e defenda os cidadãos.
 
Bom dia,
 
Este é já o meu 4º e-mail, no espaço de quase 3 meses. Pouco mudou, e junto envio mais algumas fotos ilustrativas da situação - desta feita, algumas das fotos são de outros locais, embora todos eles sejam aqui na mesma zona. Na realidade, já comecei a ver uma tímida resposta por parte das autoridades - embora fique sem saber se actuam por iniciativa própria, ou apenas quando há queixas.
 
Foi o que sucedeu ontem, dia 22 de Maio. Telefonei para a esquadra da PSP de Miraflores a participar estacionamentos em cima do passeio, e em cima de passadeiras na R.Dr.Alfredo da Costa - pelos visto não fui o único, pois disseram-me logo que já mais alguém tinha participado. Por acaso estava na varanda, quando vi o carro-patrulha chegar. Vi sairem 4 agentes da viatura, e pensei que iriam autuar os veículos em transgressão. E assim o fizeram, a dois automóveis que se encontravam em cima do passeio (um terceiro que estava também aí estacionado, foi imediatamente removido pela dona, que assim que viu a viatura da PSP a estacionar, e se apressou em o retirar).
 
O mais surpreendente, foi quando vejo os agentes a regressarem ao carro-patrulha, ignorando (não sei se intencionalmente ou por distracção) os 3 automóveis em cima de passadeiras (e já agora, todos os restantes veículos que estavam numa zona onde é proibido estacionar - embora aqui não provoquem grande transtorno, uma vez que a via é bastante larga e de sentido único, não deixam de estar em situação ilegal). Voltei a telefonar para a esquadra a dar conhecimento da situação, mas não sei se houve mais alguma acção, pois não tive oportunidade de o testemunhar.
 
Nas fotos que seguem em anexo, podem ser vistas duas paragens de autocarro ocupadas por viaturas particulares (uma diante do Jardim de Infância Luísa Ducla Soares e outra em frente da Clínica Quadrantes, junto da PSP), estacionamentos em cima de passeios e passadeiras nos mesmos locais e, mais uma vez, na R.Dr.Alfredo da Costa , onde o abuso diário e permanente é já uma situação crónica.
 
Todos os dias continuo a ver as autoridades a ignorarem esta situação (como pode ser visto nas imagens tiradas junto da esquadra da PSP, por exemplo)
Tenho dificuldade em compreender como se permite este caos, com prejuízo para os cidadãos, com prejuízo para a autarquia e com prejuízo para o país!
 
 










contribuições enviadas por e-mail para o Passeio Livre e para PSP Oeiras e CM Oeiras


O exemplo da autoridade

Por favor denunciem este escândalo. Os passeios em frente da Polícia Judiciária em Lisboa foram "reservados" para estacionamento privado dos elementos da mesma. Chegaram ao cúmulo de colocar grades e fitas com identificação da PJ para dissuadir o comum cidadão de fazer o mesmo. Esta situação dura há anos, nem sequer é uma situação temporária, como se isso justificasse esta barbaridade.
É revoltante assistir ao facto de que a própria autoridade desrespeita a lei desta forma tão escancarada e pior ainda é a cumplicidade usual da autarquia.
Tendo em conta que existe um estacionamento da EMEL na mesma rua e um subterrâneo a menos de 100 metros, demonstra ainda mais a falta de respeito, competência e idoneidade de quem deveria fazer respeitar a lei.

Esta é uma situação que não se veria noutro país Europeu e espero que seja denunciada. Vergonhoso!












Contribuição enviada por e-mail

As Boas Causas

No Largo da Mouraria, em Lisboa, pessoal da Santa Casa valoriza, à sua maneira, a tão incensada calçada portuguesa.
Que diabo!, nem eles têm misericórdia de Lisboa?!