alto da escadaria de acesso ao museu de arte antiga

Há quem ache que, deixando espaço para os peões passarem, estacionar em cima do passeio é inofensivo: "não incomoda ninguém!", ouve-se frequentemente.

Aqui está a prova de que incomoda muita gente, de muitas formas:
- milhares de lisboetas contribuem para o orçamento que paga as reparações destes passeios destruídos;
- milhares de turistas que gostariam de poder apreciar o rio, o museu ou, simplesmente, a calçada, sem estar parcialmente bloqueada por uma lata;
- milhares de pessoas idosas e de mobilidade reduzida que correm sérios riscos de quedas por causa dos passeios degradados.

Dúvidas?




Passeio Livre

24 comentários:

  1. Por mais espantoso que pareça, a principal razão para a destruição da calçada portuguesa junto ao MNAA é que, ali, é permitido estacionar!
    Num dos lados, está, até bem assinalado o parque de estacionamento da CVP - como se pode ver nas fotos afixadas [AQUI].

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  2. Nada como o civismo tão típico do nosso povo. Esse museu é um desperdicio de espaço. Português a sério não vai a museus, mas sim a tavernas e "shoppes". Mandem mas é isso abaixo e abram espaço para os 'tomóveis. *ironia*

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  3. Mesmo à porta da entrada principal do Museu (onde, por razões de segurança óbvias, é proibido estacionar - embora apenas aí!), costuma haver carros.
    Uma foto de um deles, e com o pára-sol colocado!, já aqui foi, em tempos, exibida.

    Vendo todos estes assuntos de uma forma mais geral, o que espanta é como a Oposição na CML não usa estas situações tão óbvias para atacar a incompetência em causa (que, em casos como estes, roçam o crime público).
    No entanto, a explicação talvez esteja na seguinte pergunta:

    «Vendo apenas as fotos (as deste 'post' e as que se vêem no 'link' que atrás referi), alguém poderia dizer quem é que estava no poder quando elas foram tiradas? Carmona Rodrigues? João Soares? Santana Lopes? Jorge Sampaio?»

    De facto, há que recuar até Kruz Abecassis para encontrar alguém verdadeiramente preocupado em reprimir o estacionamento selvagem em Lisboa!

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  4. [ironia]Deviam mandar o museu abaixo e construir um parque de estacionamento gratuito.[/ironia]

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  5. Se é permitido estacionar neste lugar parece-me que o mais correcto seria apagar a matricula do automovel e deste modo serviria na mesma de exemplo.
    Obviamente que isso seria algo que o peao exaltado não faz por falta de principios morais.
    O administrador do PE é como uma ex-apresentadora da TVI...muito tendencioso.
    A chuva e as pessoas a andarem na calçada também a estraga. Por mim perdia-se a beleza da calçada portuguesa e colocava-se placas de cimento como se vê em muitos países.
    Cumprimentos,
    Artur Fonseca

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  6. Prontos! Tá desvendado o mistério... A lata ali estacionada, como mostra na imagem, é do Artur Fonseca...! Só pode...! Uma besta que afirma que a chuva e as pessoas também estragam a calçada, comparado com o peso de uma lata destas... só pode ter andado no Novas Oportunidades!

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  7. Censura aqui no PL? Pela primeira vez um comentário meu foi CENSURADO e não publicado, embora não contivesse qualquer tipo de obscenidades ou tratamento injurioso a terceiros...
    Fiquem bem com a vossa censura.

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  8. «falta de principios morais»
    Diga lá qual é o princípio moral a que se refere?
    Não me diga... Deixe-me entrar na sua triste cabecinha... Ahhh Pensa vc que está me causa o princípio da privacidade. Pois bem, se quer privacidade ESTACIONE COMO DEVE SER!

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  9. Caros Peões Desocupados (apenas para esses),

    A viatura não é minha mas não me importava que fosse...
    Para o Sr. VaiTeCatar que só o seu nick já o apresenta (nem era necessário dizer mais nada pois já estava apresentado) deixo uma sugestão... Não é boa ideia desvirtuar o programa novas oportunidades. Afinal de contas faz-lhe falta. "Prontos" não se usa como o fez. Pesquise no Google.

    Para o Sr. Joe Mata brutos que também o seu nick já o apresenta (nem era necessário dizer mais nada...), segundo foi dito por alguém aqui, é permitido estacionar naquele local, como tal, têm o dever de ocultar a matrícula.
    Se estiver a ir muito rápido diga-me que eu posso explicar-lhe mais devagar...

    Aos restantes os meus cumprimentos,
    Artur Fonseca

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  10. Adoro este vossos comentários. São dignos representantes do Passeio Livre.
    Tudo serve para criticarem as pessoas.
    Continuem o vosso excelente trabalho.
    Rogério Sousa

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  11. Ao Sr. que foi censurado,
    O seu problema é muito simples... Não é amigo do administrador do PL e como tal não pode dizer o que quer.
    Vejo, aqui, coisas escritas de bradar aos céus que só podem ter sido escritas por pessoas com uma educação duvidosa e que são, de algum modo, próximas do PL. Caso contrário torna ainda mais grave o dualidade de critérios que, ao que parece, são utilizados.
    Frederico Antunes

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  12. Sugiro que enviem o vosso desagrado, em relação a alguns comentários apresentados, bem como à censura aplicada,quando injusta, para o email do [email protected]
    Pode ser que deste modo comecem a ter um critério mais adequado a um espaço destes.
    Fábio Costa

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  13. O VaiTeCatar não é muito inteligente.
    O que me parece que o Sr. Artur Fonseca está a sugerir é a utilização de placas de betão/cimento em vez de calçada porque são mais resistentes. A verdade é que até a chuva estraga a calçada portuguesa...
    A calçada portuguesa é sem sombra de dúvida muito bonita mas torna-se especialmente penosa para os invisuais e pessoas com mobilidade reduzida, para não falar nos seus custos de manutenção. Como tal, estou parcialmente de acordo com o Sr. Artur, uma vez que não partilho da mesma opinião quanto à questão da TVI :-)
    Helder Videira

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  14. Claro que, se houver pachorra, podem sempre apagar-se as matrículas (pois o que está em causa, nestes casos, é a situação, e não um ou outro carro, em concreto).
    No entanto, estando num espaço público, pessoas e carros podem ser livremente fotografados (como quaisquer outros que vão a passar na rua, slvo pedido em contrário dos interessados).

    Se, mais a mais (neste caso), o carro não está a fazer nada de mal ("apenas" a contribuir para destruir a tão incensada calçada portuguesa que os contribuintes pagaram...), o seu condutor não tem de se preocupar - até porque não se indica o dia nem a hora.

    Independentemente disso, volto a sugerir que se vejam as fotos indicadas no 'link' do 1.º comentário.
    Nelas, não há matrículas à vista, até porque não adiantariam nada: o que está em causa é a VERGONHA em si-mesma - tudo o resto seria desviar as atenções dela.

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  15. Helder Videira; Fábio Costa; Frederico Antunes; Rogério Sousa; Artur Fonseca...
    Quantos nomes mais vais inventar?

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  16. Sr Carlos Medina Ribeiro,

    Muito bem dito.
    É preciso distinguir bem o importante do acessório.

    Cumpts,
    Carlos Fortuna

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  17. Afinal não fui CENSURADO mas parece que apenas existiu um desencontro de publicação dos meus comentários... Pelo facto, apresento a V. Exas., administradores do PL, o meu pedido de desculpas público por vos ter acusado indignamente de um acto intolerável que não suporto minimamente. Ao senhor Artur Fonseca que nem vou dignar-me a posterior resposta, apenas o informo que o meu nick VaiTeCatar pelo menos é um pouco nada mais pomposo que Anónimo... Quanto ao Novas Oportunidades, sendo V. Exa., pelos vistos, um defensor dessa coisa abjecta do anterior regime "xuxialista", cada cidadão tem o direito de pensar e julgar como melhor entender ou não estarei num regime "democrático" e numa sociedade "livre"? E não, sr. Artur Fonseca, o Nova Oportunidades não me faz falta absolutamente nenhuma porque eu sou do tempo em que os canudos académicos eram ganhos à custa de muito "queima-pestana", de estudo, horas e horas a fio pela noite dentro e o meu não foi tirado a um fim-de-semana nem enviado por fax para a reitoria da Universidade... Pelo contrário, quando V. Exa. define um cidadão pelo seu nick é que penso estar tudo explicado quanto à sua forma e origem de etiquetar as pessoas... Quanto ao senhor Helder Vieira ao afirmar que não sou muito inteligente, realmente tenho muito orgulho em não ser tão burro como V. Exa.

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  18. VaiTeCatar ao Poder!!!
    Este homem é melhor que o Alberto João!!!
    Adoro isto!!!

    Anónimo

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  19. Anónimo disse...
    Helder Videira; Fábio Costa; Frederico Antunes; Rogério Sousa; Artur Fonseca...
    Quantos nomes mais vais inventar?


    Alguém sofre de disturbios de personalidade! :-) ou da mania da perseguição.

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  20. Carlos Fortuna

    De facto, é importante distinguir o essencial do acessório, o que nem sempre é feito.

    Lembro-me de uma sequência de fotos em que, aqui, se mostrava um agente da Divisão de Trânsito da PSP (com a braçadeira vermelha com o "T") a passar por uma carro em infracção sem fazer nada.

    Pois o que preocupou um leitor foi o facto de a foto ter sido tirado por trás (e não pela frente!). Para ele, o importante era a cara do agente. Mas isso não iria adiantar nada, pois a PSP há muito que se demitiu dessas funções, e os agentes (segundo um deles me disse) têm até instruções para não se meterem nisso do estacionamento em cima dos passeios (deixando isso para a autarquia, cuja ineficiência é, mais do que proverbial, verdadeiramente anedótica).

    Isso, sim, é que é grave!

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  21. Caro Artur Fonseca,

    Ao examinar as fotografias deste post, chegamos à conclusão que, onde se encontra o automóvel em causa, não é permitido estacionar. A seta do sinal visível na última fotografia indica, claramente, que o parque de estacionamento é daquele poste, para cima, em direcção à Rua Presidente Arriaga. Em consequência, o automóvel das fotografias deste post está estacionado em local não autorizado.
    Obviamente, não temos qualquer problema em divulgar as matrículas de automóveis cujos donos, esses sim, demonstram enorme falta de princípios morais. Mesmo que fosse autorizado estacionar no topo do patamar de uma escadaria em calçada, a situação parece tão absurda e inconcebível que, quem o faz, merece muito pouca consideração.
    Assim sendo, resta-nos pedir-lhe que se imiscua de fazer acusações infundadas e pouco reflectidas.
    Uma vez que menciona a chuva e a calçada, aproveitamos para colmatar a sua ignorância. Uma das grandes vantagens dos passeios em calçada sobre passeios em lajes de cimento, além da óbvia questão estética, é a não impermeabilização dos solos. Assim, com uma melhor drenagem das águas, evita-se maiores poças de água que possam impossibilitar as pessoas de circular pelos passeios, e permite-se uma renovação dos lençóis freáticos.

    Cumprimentos

    Passeio Livre

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  22. Caro Passeio Livre,

    Lamento que não tenha percebido o que quis dizer. Provavelmente falha minha (ou não) mas não me preocupa. O que quis dizer é que se é permitido estacionar não se deve colocar a matrícula. Caso contrário...não tenho nada a obstar. Contudo creio que o importante é a situação em si e não a matrícula do carro. Como alguém disse é importante distinguir o relevante do acessório. Afinal de contas, "hoje" é um, amanhã é outro. Mas é uma mera opinião.
    Acho particularmente engraçada esta sua frase:
    "Mesmo que fosse autorizado estacionar no topo do patamar de uma escadaria em calçada, a situação parece tão absurda e inconcebível que, quem o faz, merece muito pouca consideração."
    Nesta situação hipotética que coloca as pessoas estão no livre direito de fazê-lo e não estão a desrespeitar qualquer regra pelo que o que sugeria que fizesse era retirar a imagem da matrícula e colocar aqui a situação, mostrando o seu desagrado e relatando o que viu. Posteriormente, seria interessante apresentar o seu desagrado à entidade responsável. Trata-se apenas de uma sugestão. Agora o que afirma parece-me espelhar bem a ausência de respeito que demonstra pelos outros.
    É que não há só condutores prevericadores... Há muitos peões que também não deviam ficar impunes. Cabe a cada um colocar a mão na consciência e pensar nos comportamentos que tem diariamente. Não venho para aqui julgar mas acho que o senhor do carro não será o único a ter comportamentos, conscientes ou inconscientes, que desrespeitam outros. Eu estou certo que o faço mas procuro evitá-los.
    O seu comentário "Assim sendo, resta-nos pedir-lhe que se imiscua de fazer acusações infundadas e pouco reflectidas." parece-me pouco democrático e choca com a liberdade de expressão. Mas aceito-o, ainda que não partilhe da sua opinião.
    Por fim, acho estranho defenderem a calçada. Sem dúvida que é linda e permite a drenagem das águas mas prejudica imensas pessoas (pessoas com mobilidade reduzida, invisuais, etc). Essas parece-me que são muitas vezes esquecidas. As lajes de cimento são usadas noutros países agora quem está certo...não sei. Sei é que para essas pessoas as lajes de cimento seriam bem mais benéficas ao nível da circulação "pedonal".

    Por fim, faço um comentário em jeito de homenagem ao Sr. Carlos Medina Ribeiro que, apesar de nem sempre concordar com ele, apresenta os seus argumentos de um modo que me parece correcto e destaca o que é realmente importante (deixando o acessório de lado). Gostaria de vê-lo como administrador ou moderador deste blog.
    Sem dúvida que dignifica o vosso blog.

    Cumprimentos,

    Artur Fonseca

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  23. Caro Artur Fonseca,

    Pelas suas simpáticas palavras - muito grato!

    Quanto à calçada portuguesa (que, sendo uma obra de artesanato muito especial, se deve usar com parcimónia e em locais protegidos), recordo que é uma das maravilhas citadas por quem nos visita, pois começou por ser única no mundo - sendo depois "exportada" para as colónias, nomeadamente o Brasil.
    Não é por acaso que há várias estátuas com o "monumento ao calceteiro", e que os turistas ficam embasbacados a fotografar as "ondas do Rossio" e outros motivos maravilhosos.
    Em Aveiro e Lagos (neste caso com pedras de 3 cores!) também se fazem maravilhas, nesse aspecto.

    Já agora, e a título de curiosidade, veja-se como outro género de cavalgaduras as tratam: clicar [AQUI].
    .
    Para se ter uma ideia do que, em termos de património, é a calçada portuguesa, note-se o que Barry Hutton diz dela ( no seu livro «Os Portugueses» - em boa-hora aqui referido, em 'post' mais recente):

    NESTA magnífica obra (editada já este ano), o autor descreve, sem grandes erros (e a maioria deles deve-se, porventura, à tradução do Inglês), como somos vistos pelos outros. Refere o que gosta (a paisagem, a gastronomia, a hospitalidade, a calçada portuguesa, alguns períodos da nossa História) e o que não gosta - ou o espanta. (etc)

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  24. (Continuação)

    Dentro da 2ª categoria, refere:

    ... como deitámos pela borda-fora os dinheiros das Índias (primeiro), do Brasil (depois) e da CEE (já recentemente);
    ... o acordo ortográfico (75% das alterações foram impostas pelos brasileiros - e não por Portugal, o país da língua-mãe);
    ... a destruição urbanística - do Algarve, mas não só...
    ... o poder dos Chicos-espertos (refere o caso de uns sobreiros...)
    ... o Ministro da Defesa que, quando saiu, levou consigo 60 mil fotocópias de documentos do seu ministério sem que ainda hoje alguém protestasse.
    ... a Justiça inoperante, que pode levar 20 anos para julgar um caso. O da Casa Pia já vai em 5, e não se lhe vê o fim.
    ... a corrupção - que bloqueia a sociedade portuguesa e que, juntamente com a justiça lenta, é uma das causas que afasta o investimento estrangeiro. Não conhece o nome de um único corrupto preso, e estranha que tenha sido o próprio PS quem mais se tem oposto a que seja criminalizado o enriquecimento ilícito.

    No que toca ao português-médio, o autor nota que:

    ... tem uma baixa auto-estima;
    ... tem um ar triste (em comparação com o brasileiro), a que o fado dá o tom;
    ... prefere pensar que "não há-de ser nada" (a propósito de não haver planos de emergência para catástrofes como a de 1755) ;
    ... não é dado a pensar a longo prazo («Só penso nos problemas à medida que eles aparecem» - como disse António Vitorino);
    ... deixa tudo para o último dia;
    ... acha que o "desenrascanço" é uma qualidade nacional;
    ... é incapaz de chegar a horas a uma reunião, mesmo de negócios;
    ... é capaz de se gabar em público do crime da fuga aos impostos;
    ... acha que a culpa do que lhe corre mal é sempre dos outros (sejam acidentes de trânsito ou a economia);
    ... é capaz de estacionar em 2ª fila ou em cima dos jardins e dos passeios mesmo desnecessariamente - só pelo gozo de violar a lei;
    ... cria leis de excepção quando não é possível fazer cumprir a actual (cita o caso das touradas de morte de Barrancos);
    ... a 1ª coisa que faz quando vai a um serviço público (repartição, hospital, etc) é ver "se conhece lá alguém que dê um jeitinho";
    ... não condena a cultura da "cunha" (passar à frente dos outros, na fila, é normal e aceitável) ;
    ... reza para que venha o papa e as multas de trânsito sejam amnistiadas, o que sucede regularmente e aos milhões;
    ... apesar de avesso, por natureza, a cumprir regras, o português gosta da autoridade (mas para os outros). «Haja quem meta isto na ordem! Faz falta um outro Salazar!», são frases que se ouvem com frequência;
    ... vive obcecado com "o que dizem de nós lá fora" (quando, afinal, a maioria dos estrangeiros julga que Portugal é uma província de Espanha);
    .
    No entanto, o autor adora viver em Portugal. Casou com uma portuguesa, e não tenciona ir-se embora tão cedo, pois acha que, a par das coisas boas, todo este caos tem o-seu-quê de delicioso, de único, primitivo. A filha dele, que nasceu cá, dá-se mal com a sociedade inglesa "organizada de mais para os seus gostos e hábitos"...

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