QUERO POSSO E FAÇO!



Diz-nos o leitor que ao abordar o senhor que estacionou aqui ele retorquiu:

"Oh pá, se eu soubesse disso, estacionava todos os dias sobre a passadeira. Era uma boa maneira de ver o meu carro na internet!" 

Nós fazemos-lhe a vontade! Pode ser que aprenda qualquer coisa.

13 comentários:

  1. ...é pena nao se ver a matricula...quem sabe se...

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  2. Murcão abusador de passadeiras17 de maio de 2011 às 17:45

    15-28-FG

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  4. De facto, e tendo em conta a resposta do condutor, seria de escarrapachar a matrícula, juntamente com o local, data e hora.

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  5. Normalmente, esses gajos reagem assim, armando-se em valentes. Mas, no fundo, borram-se todos se suspeitarem que podem vir a ter problemas.

    Frequentemente, fotografo os carros em infracção com os condutores lá dentro. Faço-o descaradamente, por forma a que eles vejam que estão a ser fotografados, e depois guardo a máquina e afasto-me, sem lhes dizer nada, evidentemente.
    Talvez pela minha idade (já não sou novo), nunca nenhum, sequer, me interpelou; mas 9 em cada 10 tiram imediatamente o carro e desaparecem da cena.

    O caso mais divertido passou-se com um motorista de um carro oficial que estava a bloquear uma faixa de rodagem:
    Um motorista da Carris parou o autocarro e começaram a discutir.
    Aproximei-me deles, e comecei a fotografar a cena, com destaque para a matrícula do carro.
    Assim que o chico-esperto se apercebeu disso, até parecia que o carro tinha fogo no rabo!

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  6. Ter problemas? Se não há problemas com a policia, não há problemas de todo! LOL

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  7. Não é bem assim.

    É claro que, em princípio, "não têm problemas com a polícia". O que sucede é que, perante uma denúncia bem concreta, quem pode ter problemas é a própria polícia. Desde que a reclamação seja feita e bem fundamentada.

    Já me sucedeu interpelar agentes da polícia municipal de Lisboa, "convidando-os" a intervir numa situação que estava ali à vista.
    Como me dirigi a eles em tom de quem não estava a brincar (e lhes mostrei as fotos que tinha acabado de tirar), eles perceberam que, se não interviessem, eu participava deles.

    Eram 3 agentes (2 homens e 1 mulher), todos nos seus segways. Eu fiquei um pouco afastado, a ver o que eles faziam, e eles intervieram mesmo, sempre olhando para mim.

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  8. Sim, não deve haver receio de participar dos fiscais e dos agentes que não actuam.
    Eles é que têm de ter medo de nós, e não nós deles.

    No caso da P. M. não sei onde é que se apresenta queixa, mas no caso da EMEL o livro de reclamações está disponível na sede da empresa (R. Pinheiro Chagas, perto da Maternidade Alfredo da Costa).

    A reclamação até pode, numa 1ª fase, ser feita online. Caso não tenha resposta, deverá seguir-se uma 2ª reclamação (digamos, 1 mês depois) referindo, concretamente, que a 1ª não teve resposta, o que será uma agravante.

    Posso garantir-vos que faz efeito, porque as reclamações vão para a tutela e têm de ser respondidas obrigatoriamente. Mesmo que as respostas sejam "chapa três", vão-se acumulando, e mais cedo ou mais tarde têm consequências.

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  9. Bem, para além do carro mal estacionado, reparem no passeio em frente. Postes, uma cabine telefónica e um armário da edp. tudo num espaço infimo. O exemplo vem sempre de cima....

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  10. Pois é! A história desta foto é interessante e o que aqui vêem é o pão nosso de cada dia, quer neta extremidade da passadeira, quer no lado de cá da mesma, onde fica a loja de uma conhecida marca de tintas.
    Os clientes da loja (pessoal das obras, contra os quais nada tenho, a não ser a sua total falta de civismo) estacionam invariavelmente sobre o passeio ou sobre a passadeira, para que o veículo fique mesmo em frente à porta da loja, sem se importarem com os transtornos causados.

    Quanto ao senhor do carro, que se julga no direito de estacionar onde quer, apenas porque foi o construtor do prédio que está para lá do passeio (não visível na foto), já o vi envolvido em várias discussões com a polícia, porque o senhor, para além de estacionar no passeio e na passadeira como mostra a imagem, também tem a mania de estacionar mesmo à entrada do parque que existe à esquerda do prédio, impedindo muitas vezes a entrada ou saída de outros veículos. Por mais de uma vez já ouvi o senhor argumentar perante a polícia, que tem o direito de estacionar à volta do prédio (passeio, passadeira e entrada do parque) porque foi ele que, há 30 e tal anos construiu o prédio. E o curioso é que a polícia acaba sempre por se ir embora sem tomar qualquer medida. Não o multam e ainda lhe pedem “por favor” que retire a viatura do sítio errado onde se encontra. Perante isto, o homem sente-se impune!
    Duvido muito que o senhor sinta alguma vergonha com a publicação da foto, porque pelo que me disse, iria sentir-se muito orgulhoso de ver o carro na internet. Por aqui, podem aperceber-se do estofo moral do senhor.

    De qualquer modo, aproveito para chamar a atenção para a falta de respeito dos responsáveis autárquicos para com os peões, bastando para tal, olhar para a parafernália de obstáculos que atafulham o passeio onde o senhor resolveu estacionar. Reparem bem que da esquerda para a direita e no espaço de poucos metros temos:
    - 1 candeeiro de iluminação pública
    - 1 candeeiro de iluminação da passadeira (mais vezes apagado do que aceso)
    - 1 papeleira atarrachada ao candeeiro
    - 1 caixa da EDP
    - 1 cabine telefónica
    - 1 sinal de aproximação de passadeira
    - 1 caixa de uma operadora telefónica

    Será que tudo isto é milimetricamente estudado com o propósito de dificultar a circulação nos passeios ou haverá algum misterioso desígnio por detrás destas decisões?

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  11. Tenho uma desconfiança de que as pessoas que planearam a ocupação do passeio "milimetricamente" são as mesmas que praticam o estacionamento abusivo.
    Assim como aquelas que planeiam os espaços urbanisticos o fazem, tendo como seu ponto de visão, de trás do volante de um automóvel!

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  12. Noémia, tem toda a razão!Estive muitos anos ligado à arquitectura e sei de inúmeros casos em que o planeamento urbanístico (rotundas, passeios, passadeiras, semáforos, mobiliário urbanístico, candeeiros, palmeiras, repuxos, lagos, etc.) eram feitos sem que os técnicos saíssem dos gabinetes. Muitos deles nem sabiam onde se situavam as aberrações que desenhavam no papel.
    Há passadeiras colocadas nos sítios mais incríveis apenas porque alguém influente quis uma passadeira à porta de casa, assim como há ilhas ecológicas (depósitos do lixo) longe dos sítios mais indicados, apenas porque alguém influente não quis ser incomodado pelo barulho dos camiões que vêm esvaziar os contentores a qualquer hora da noite.

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  13. ...este tipo de gente não aprende coisa nenhuma já!!!

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