Os intocáveis (Cont.)

Na Av. Óscar Monteiro Torres (a dois passos da Assembleia Municipal de Lisboa!) há lugares "óptimus", não há?

8 comentários:

  1. A explicação para a escandalosa impunidade do estacionamento selvagem nesta avenida está na foto do meio:

    A famigerada "Boutique da Carne" (que nome mais foleiro!) caracteriza-se por "meter no bolso" a emel e a P. M. (para já não falar na PSP que, para estes efeitos, não existe), e ainda contar com a cumplicidade dos simpáticos taxistas de Lisboa, que cedem espaço e passagem para as suas camionetas.

    Desde momento que fiscais e polícias até fogem de por ali passar, é um fartar vilanagem, não só em frente ao talho, como em toda a zona em volta.
    O facto de tudo isso se passar nas barbas da AML só mostra o que todos sabemos: essa gente que por lá se passeia está-se nas tintas para os problemas do peões.

    Ed

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  2. Nesta zona, além da cumplicidade evidente da EMEL, das polícias e dos taxistas, ainda há a dos "colocadores de pilaretes". Como sucede em tantos outros locais, eles "esqueceram-se" de colocar os 2 ou 3 que poderiam (e deveriam) impedir o acesso aos passeios.

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  3. Em termos de pilaretes:

    Repare-se, na imagem de baixo, como a falta de um único pilarete (mesmo na esquina) permite facilmente o acesso ao passeio "óptimus" do lado Norte.

    Quanto aos pilaretes que, apesar de tudo, existem nessa passadeira para peões, eles estão totalmente ausentes do lado Sul (por onde, evidentemente, entrou o Mercedes da foto de cima e a carrinha branca, que se vê em 1º plano na foto do meio).

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  4. À atenção da "troyka":

    Numa altura em que tanto se fala em empresas municipais e em privatizações, porque é que ninguém propõe a privatização da EMEL, que tem todas as condições para ser altamente lucrativa - desde que os funcionários (de alto a baixo) façam aquilo para que lhes pagamos?

    Já agora: alguém sabe porque é que a fiscalização (pelo menos nas "avenidas novas") deixou de se fazer aos sábados (das 9 às 14h, como se lê nos parquímetros)?

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  5. A troyka ou a balalayka, dança à moda deles. Política à parte, estamos a ser colonizados e por cima a pagar por isso! E que juros! Eles nem devem saber que existe uma EMEL...

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  6. Há muito tempo que os grunhos da "Boutique da Carne" fazem o que querem e lhes apetece em termos de estacionamento selvagem (e não é só aqui, nesta loja), a coberto de descaradas cumplicidades que toda a gente, na zona, conhece e comenta nos termos que se imagina.

    O escândalo "está para lavar e durar", pois quem podia (e devia) pôr-lhe cobro parece dar-se bem (e até muito bem!) com a situação.

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  7. @Carlos, porque nao perguntamos antes o seguinte: porque e' que a EMEL, tendo condicoes para ser lucrativa, nao o e'? E assim se dava o passo para questionar a sua gestao, mudava-se a mesma, e os lucros enquanto empresa publica revertiam a favor de todos. :-)

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  8. Catarina G.

    As respostas têm a ver com questões muito simples:

    Com que critérios é que são escolhidos os gestores das empresas públicas portuguesas? Competência? Filiação partidária?

    Há, ou não, possibilidades de despedir os que não fazem aquilo para que são pagos? Numa empresa privada, sim. Numa empresa pública, duvido muito.
    Esta pergunta abrange todos: desde o fiscal que fecha os olhos (e que vemos a toda a hora, nas ruas, a multar ou a não multar conforme lhe dá na veneta) até ao administrador mais incompetente.

    São feitas auditorias e fiscalizações - nomeadamente aos trabalhos de rua?

    Porque é que há tantos locais (como o n.º 1 da R. Frei Amador Arrais, bem sinalizado com a placa de proibição do Art.º 50, cujo desrespeito pode chegar a 300 euros) onde as multas NUNCA são aplicadas?

    Se toda a gente (incluindo a hierarquia da EMEL - e até vereadores!) sabe que há tantas situações destas, porque é que não faz nada contra os "actores principais"?

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