A malta do «Estamos a trabalhar!» e as madames das avenidas

Na realidade, e em termos estritamente de «Passeio Livre», só a foto de cima é que faria sentido afixar aqui: os rapazes do "estamos a trabalhar" (carrinha branca, em 1.º plano) acham que podem usar os passeios a seu bel-prazer - e parece que têm toda a razão, pois nunca são incomodados. No entanto, e de caminho, o fotógrafo acabou por apanhar uma outra cena característica - que não fica mal divulgar, pois documenta bem a utilização abusiva e impune das paragens da Carris, nomeadamente por pessoas que vão às suas comprinhas. Assim, as imagens completam-se, porque o que está em causa, no essencial, é a mais crassa incompetência (ou "deixa-andar") dos poderes públicos (autárquicos e governamentais) no combate à praga do estacionamento selvagem.

NOTA: Será que o FMI já viu como as finanças públicas melhorariam se fossem postos no olho-da-rua (e com justíssima causa) os "ceguinhos" cujo ordenado os contribuintes são obrigados a pagar (acompanhados pela respectiva hierarquia, evidentemente)?

7 comentários:

  1. “Ai de mim! Estou perdido! Pois os meus lábios são impuros, e moro no meio de um povo que também tem lábios impuros. E com os meus próprios olhos vi o Rei, o Senhor Todo-Poderoso!” - Isaías 6:5

    Estas foram as palavras do profeta Isaías ao se ver frente à frente com o próprio Deus. O interessante é que não são palavras de alegria e consolo, mas de pavor e desespero: Ai de mim!
    Não que a presença de Deus não nos traga alegria e consolo. Na verdade, traz muito mais que isto, pois Ele é também a nossa paz, nossa proteção, nossa vitória, nossa direção e o amor eterno de nossas almas, todos estes sentimentos para lá de positivos. Acontece que, por Deus ser santo, não há pecado que resista à sua presença e quanto mais Ele se manifesta a nós, mais percebemos e mais preocupação nos dá o pecado que em nós ainda reside.
    Se avivamento é a manifestação em poder da presença de Deus em nossa vida, um dos resultados naturais deste mover é a confissão de pecados, pois não há outro caminho para deles ficarmos livres, a não ser pela confissão e pronto abandono.Esta foi a atitude imediata de Isaías ao ver o Senhor, e alguns movimentos podem ser identificados:
    Confissão dos pecados pessoais – o profeta não começou acusando o vizinho ou o irmão, no claro estilo “Ainda bem que o Senhor chegou, pois agora vai dar um jeito no fulano e convencer a sicrana”. Ao invés disto, ele reconhece: “Estou perdido, pois os meus lábios são impuros”. Buscar um avivamento é estar pronto para confessar o pecado, reconhecer a falta, pedir o perdão e perdoar. Terceirizar a culpa é tentar fazer Deus de tolo e só adicionar pecados a uma lista pessoal já extensa.
    Confissão dos pecados coletivos – Isaías simplesmente não acusou a nação de ser pecadora. Ele se coloca participante dos pecados do povo, pois “mora no meio” deste povo impuro, o que para o judeu já era sinal de problema. Ele reconheceu que era participante da nação em sua impureza e adiciona isto à sua confissão. E não é diferente, hoje. Vivemos numa geração corrompida e cheia de pecado, mas de nada adianta ficar apontando o dedo para a sociedade ou a mídia dizendo que ela é assim ou assado. Precisamos reconhecer em nós os seus pecados e nos confessarmos participantes das injustiças e opressões que estampam jornais ou telas de TV, seja por ação ou por omissão nossa.
    Confissão da presença de Deus – esta é uma confissão diferente, pois é positiva. Enquanto o ímpio corre da face de Deus, aquele que teme o Senhor confessa a grandiosidade de sua presença. Isaías reconheceu que não estava diante de um tirano ou de um deus pagão, mas do “Rei, o Senhor Todo Poderoso”. E se ele estava diante do Rei, só lhe restava ajoelhar-se e render sua vida por completo, pois só o Senhor poderia dar fim ao caminho de morte para o qual o pecado o levava.
    Os resultados da confissão – a presença de Deus é pavor para o pecador, mas é cura para o pecador arrependido. Nos versículos seguintes, um serafim enviado por Deus usa uma brasa do altar para purificar a vida de Isaías: “Agora que esta brasa tocou os seus lábios, as suas culpas estão tiradas, e os seus pecados estão perdoados” (v. 7). Pronto! Um encontro que começou com desespero de morte, terminou com uma promessa de vida.
    Este é um sinal do verdadeiro avivamento gerado pelo Espírito Santo: consciência, confissão, purificação e perdão de pecados. A partir daí, a presença de Deus se desdobra em alegria, paz, conforto, consolo e todo outro sentimento possível gerado pelo Deus que é conhecido por seu amor.

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  2. Onde é que anda a administração deste fórum, que permite situações destas?
    Já não é a 1ª vez que este anónimo aqui vem abandalhar o fórum com textos que nada têm a ver com o estacionamento selvagem. Já o fez no tema anterior e continuará a fazê-lo se tal continuar a ser permitido.
    Nada tenho contra o texto mas se não forem tomadas medidas, isto abrirá caminho a que cada maluco venha aqui dar largas às suas paranóias. A seguir veremos o quê: letras de canções, receitas de culinária, discursos políticos, listas de medicamentos...?

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  3. (Continuação do comentário anterior)

    Aliás, podem deixá-lo escrever o que quiserem; como eu gosto de danificar os carros e é para isso que ando na rua, até me dá jeito que para aqui venho com coisas que nada têm que ver com o estacionamento selvagem. Pois bem, hoje vou sair de casa e riscar mais uns quantos.

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  4. Explicação

    o que queria escrever era: "(...) que para aqui venham (...)" - e não venho

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  5. O que significa “CARALHO”?

    Segundo a Academia Portuguesa de Letras, "CARALHO" é a palavra com que se denominava a pequena cesta que se encontrava no alto dos mastros das caravelas, de onde os vigias prescrutavam o horizonte em busca de sinais de terra.

    O CARALHO, dada a sua situação numa área de muita instabilidade (no alto do mastro) era onde se manifestava com maior intensidade o rolamento ou movimento lateral de um barco.


    Também era considerado um lugar de "castigo" para aqueles marinheiros que cometiam alguma infração a bordo.

    O castigado era enviado para cumprir horas e até dias inteiros no CARALHO e quando descia ficava tão enjoado que se mantinha tranquilo por um bom par de dias. Daí surgiu a expressão:

    “MANDAR P’RÓ CARALHO"



    Hoje em dia,CARALHO é a palavra que define toda a gama de sentimentos humanos e todos os estados de ânimo.

    Ao apreciarmos algo de nosso agrado, costumamos dizer:

    “ISTO É BOM COM’Ó CARALHO”

    Se alguém fala conosco e não entendemos, perguntamos:

    Mas que CARALHO é que estás a dizer?

    Se nos aborrecemos com alguém ou algo, mandamo-lo p’ró CARALHO.

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  6. Ontem, subindo a pe a avenida do brasil depois de almoco, deparei-me mais uma vez com 9 carros estacionados em cima do passeio no passeio oposto ao LNEC, junto as paragens de autocarro. E' raro o momento em que nao ha' ali carros estacionados em cima do passeio, e frequentemente as pessoas sao obrigadas a ir para a estrada. 'A falta de autocolantes, e ao ver uma dessas madames a estacionar em cima do passeio com o maior desplante, liguei para a policia a denunciar a situacao. Nao sei se a policia foi ao local ou nao, e se multou ou nao. Mas pelo menos ficam a saber que ha quem ache que os carros em cima do passeio incomodam e que eles tem a obrigacao de actuar.

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  7. devias era riscar o carro todo. Deixa os autocolantes e danifica os carros!!

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