Quando eles querem...

16 Fev 11
18 Fev 11
Talvez tenha sido pelo facto de a foto de cima ter sido divulgada em vários blogues, que sucedeu o que se vê na de baixo. Se a genica se mantiver, é de saudar!

8 comentários:

  1. Genica??? Eu diria antes que é atirar areia para os olhos das pessoas! Assim já podem dizer: ah! tal & tal, mas houve uma viatura estacionada ilegalmente que até foi bloquedada... blá, blá, blá... Quantas centenas, milhares delas não se encontram nesta situação, diariamente, sete sobre sete dias, apenas na cidade de Lisboa?

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  2. Esta zona de Lisboa tem sido muito vigiada nos últimos dias (com bloqueios e reboques, além de multas) no seguimento de reclamações sérias a que dois jornais deram eco («Público» e «Correio da Manhã», pelo menos).

    A EMEL deve também ter sido contactada pelo «JN», que está a preparar, neste momento, uma reportagem sobre a zona (com fotos do estacionamento selvagem, e testemunhos de moradores, comerciantes e senhorios prejudicados pela inacção e compadrio).

    Com um pouco de sorte, uma boa meia-dúzia de fiscais-da-treta (daqueles que assobiam para o lado) pode ir para o olho da rua.

    Ed

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  3. Posso confirmar o que o Ed diz, mas também é verdade que os "intocáveis" do costume continuam intocáveis.

    Os taxistas que servem o Hotel Roma, p. ex., ainda hoje ocupavam o passeio, como sempre fazem (apesar de terem a sua própria praça de táxis, vazia).

    Há dias, abordei ali perto um fiscal da emel, e perguntei-lhe porque é que não actuavam ali.
    A resposta que me deu diz tudo: «Trata-se de um caso muito complicado...»

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  4. Era rebocar e mais nada! E assim tinham de ir ou a pé, ou de táxi!
    Cada vez está pior e quem devia não faz nada!

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  5. Em termos práticos, e tendo em conta todas as variáveis, o bloqueio é mais eficaz do que o reboque:
    Este implica vários funcionários (2 ou 3, pelo menos) e demora mais de meia-hora para completar uma operação completa (e para um único carro, apenas, em muitos milhares a precisarem de "atenção").
    E, muitas vezes, estorva o trânsito nas redondezas (a manobra do reboque chega a fechar ruas).

    Com o bloqueio, podem aplicar-se inúmeros "ferros" em poucos minutos, mobilizando apenas 1 operador e um motorista. E, ao contrário do que sucede com a multa simples, consegue-se garantir o pagamento da coima.
    Atente-se que, neste caso, o pagamento é muito elevado: o desbloqueamento custa uma fortuna, o pagamento tem de ser feito na hora, e se houver multas em atraso têm de ser regularizadas.

    Neste momento, a situação está a melhorar, em algumas zonas de Lisboa. Vamos ver se é só fogo de vista ou se é para durar.
    Mas também é verdade que certos lugares "intocáveis" se mantêm como tal.

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  6. De facto, e apesar de a EMEL ter começado - e muito bem - a actuar nas paragens da Carris (o que dantes não fazia), mantêm-se "intocáveis", ali na zona, as esquinas do lado Sul da Av. de Roma com a Óscar Monteiro Torres e com a Fr. Amador Arrais, e as do lado Norte com a Infante D. Pedro e com a Av. EUA (junto ao Vá-Vá).

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  7. Hoje, sábado (apesar de, teoricamente, a EMEL actuar até às 14h), a situação é pior do que nunca, e não se vê um único fiscal, nem nenhum agente da polícia (Municipal ou PSP).

    Já se percebeu que essa gente (Estado e autarquia) não quer o dinheiro das multas (que até dariam para acabar com o défice!).
    Mas, então, porque é que temos de pagar 14 ordenados por ano a essa rapaziada?
    E porque é que tansos (como hoje vi alguns) vão pôr moedas nos parcómetros?

    Ed

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  8. @anónimo das 20:47
    O bloqueio tem um inconveniente: a transgressão mantém-se.
    A meu ver a solução está, não na repressão, mas na prevenção, nomeadamente através do uso de inibidores de estacionamento.

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