Aveiro: Câmara põe população a colar selos nos carros mal estacionados

Os automobilistas prevaricadores vão ser brindados com autocolantes nos vidros dos seus carros. A campanha deverá arrancar nos próximos meses


A Câmara de Aveiro vai desafiar a população local a colar o chamado “Selo da Censura” nos carros mal estacionados. O objectivo é, “de forma cordata e cívica, censurar os automobilistas que estacionam em cima dos passeios ou impeçam a livre circulação dos peões, colocando um autocolante no vidro da porta do condutor”, explicou Élio Maia, líder do município.

Ainda sem um calendário completamente definido, a iniciativa deverá ser implementada nos próximos meses no âmbito do programa Active Access, que faz parte da “aposta do município nas condições que valorizem o peão e na reforma da vivência da cidade”.

Os carros bem estacionados, em contrapartida, receberão o “Selo de Urbanidade”, que funcionará como “prémio” e “reforço positivo” aos automobilistas cumpridores. Estes autocolantes proporcionarão descontos no comércio local ou o acesso a um sorteio de prémios, explicou o presidente da autarquia. A campanha será desenvolvida em colaboração com os comerciantes e incidirá especialmente em “períodos fortes” como o Natal, a Páscoa, o Verão, o S. Gonçalinho ou o Enterro do Ano.

Haverá, ainda, um terceiro tipo de dístico – o “Selo Chique é Andar a Pé” –, que será distribuído em colaboração com os serviços de Cultura da Câmara, Teatro Aveirense, Centro Cultural e de Congressos ou Associação Académica da Universidade de Aveiro. Esse selo procurará incentivar os cidadãos a fazerem os seus percursos a pé ao mesmo tempo que fará a divulgação de actividades culturais em agenda no concelho.

Sinalética própria
O Active Access, coordenado pelo arquitecto José Quintão, é um projecto que visa contribuir para que a população mude os seus maus hábitos na estrada e opte por uma “mobilidade mais suave, activa e sustentável”.

Será criado um portal na Internet com informações sobre este plano ou com mapas que os interessados poderão descarregar. Serão ainda distribuídos mapas com distâncias em minutos entre estabelecimentos comerciais, equipamentos e pontos de interesse paisagístico ou cultural. Outra iniciativa será a instalação de sinalética nas ruas que oriente os transeuntes, nomeadamente a partir dos parques de estacionamento ou das paragens de transporte público existentes no concelho.

Por outro lado, está a ser estudada a implementação de descontos nos parques de estacionamento para os clientes dos estabelecimentos comerciais aderentes e a elaboração de um cartaz de animação para “criar dinâmicas urbanas que atraiam fluxos pedonais ao espaço público”.

Diário de Aveiro, 28 de Fevereiro

http://www.diarioaveiro.pt/

Outro caso de estacionamento para motociclos

Nos lugares de estacionamento reservado (a cargas e descargas, a praças de táxis, etc), os respectivos beneficiários pagam uma taxa para disporem desse espaço em seu proveito exclusivo. A Telepizza não deve ser excepção;  mas, ao contrário do que a imagem possa fazer crer, os motociclos da empresa não estão ali pelo facto de os carros estarm a ocupar o respectivo espaço. O que se passa é, em certa medida, o oposto: os distribuidores, mesmo quando o estacionamento está totalmente vago, preferem usar o passeio (assim, andam menos 3 metros com as pizzas na mão!), e os carros, naturalmente, aproveitam... Sempre são 2 lugares de estacionamento gratuito, pois ali só seriam multados se a Telepizza se queixasse - o que, evidentemente, não sucede.

O dois-em-um

Este verdadeiro artista lisboeta conseguiu um perfeito «dois-em-um»: estacionar em cima do passeio e bem no meio de um local destinado a motociclos!

micro-passeios em Lisboa a 50 metros de um parque de estacionamento

R. da Cruz dos Poiais: Para que serve um "canal pedonal" destes? Com 30 cm, pontuado com sinais verticais de trânsito e entalado entre um edifício e estacionamento, nenhum ser humano pode usar este "passeio". O facto de se ter forçado este arruamento estreito, em bairro histórico, a ter lugares de estacionamento só prova o papel secundário que se atribuiu ao peão. Como se os condutores de veículos automóveis não fossem também eles peões! A cerca de 50 metros deste local existe um parque de estacionamento público (Largo de Jesus).


Amanhã Sábado: sessão “O governo da Rua” – MUDE Lisboa

Amanhã no MUDE:

Sessão “O governo da Rua” – Discussão do Plano de acessibilidade pedonal – CML


Aproveite e apareça para discutir a condição de peão em Lisboa - mostre o seu descontentamento com os carros sobre o passeios!

Quando eles querem...

16 Fev 11
18 Fev 11
Talvez tenha sido pelo facto de a foto de cima ter sido divulgada em vários blogues, que sucedeu o que se vê na de baixo. Se a genica se mantiver, é de saudar!

Critérios e descritérios (Cont.)

«No seguimento do post intitulado "Critérios e Descritérios", junto duas fotos dos mesmos locais: junto aos nºs  8 e 9 da Av. João XXI, em Lisboa - um verdadeiro "local protegido", como se disse»

Critérios e descritérios

Um dos motivos para o descrédito da EMEL tem a ver com a arbitrariedade dos seus fiscais, que multam ou não multam a seu bel-prazer, ou obedecendo a misteriosos critérios - o que está bem documentado nesta cena, passada na Av. João XXI, pelas 16h do passado dia 11:
Em último plano, vê-se uma carrinha da empresa que, depois de bloquear 3 carros, se deixou ficar por ali (por sinal, em 2ª fila...).
Por outro lado, o carro preto que se vê em primeiro plano esteve assim estacionado o tempo que quis e lhe apeteceu, acabando por se ir embora, calmamente (saindo pela passadeira de peões), sem ter sido minimamente incomodado.
NOTA: Nesta zona da avenida (junto ao n.º 8), os carros acedem ao passeio porque os pilaretes que o podiam (e deviam) impedir foram ali "devidamente interrompidos", o que, "por acaso", também sucede do outro lado da rua.
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Abuso e selvajaria em Guimarães

Caros Amigos,
 
Antes de mais, quero deixar o meu apreço pelo vosso contributo para a mobilidade.
 
Em Guimarães, como em todo o Portugal, o abuso e prepotencia dos automobilistas, aliados à inoperância e passividade das autoridades, é revoltante.
 
Se o é no dia a dia, nos dias de futebol atinge proporções dificeis de suportar, mas que as autoridades encaram como sendo uma fatalidade que não se pode combater.
 
Eu discordo, temos que combater a ditadura do automóvel. Não pode ser o número de carros que afluem a um dado local que dita que se pode estacionar em passeios e passadeiras impunemente.
 
Criar excepções às regras de transito é um convite aos automóveis para invadirem a cidade.
 
Seguem fotos dos abusos, e de um parque estacionamento com imensos lugares dsponiveis.
 
Cumprimentos
JC





O Pagode e a impunidade em Setúbal

Em Setúbal, na Rua Teotónio Banha, estaciona-se assim, em cima do passeio, como se pode ver nas fotos abaixo. Nas mesmas fotos, é possivel ver um parque de estacionamento com lugares disponiveis, mas os condutores preferem deixar os carros estacionados em cima do passeio, mesmo junto à entrada do referido parque. Do outro lado da estrada, na mesma rua, encontra-se um posto de comando da GNR, que nada faz para acabar com estes atropelos à lei. Por ultimo, junto uma última foto de um carro estacionado em cima de uma passadeira, ao qual lhe colei um autocolante.

Pedro C.