Perigo no Castelo

No passado dia 3 de Janeiro, por volta das 10h da manhã, um veículo dos Bombeiros Voluntários de Lisboa (BVL) não conseguiu entrar no Bairro do Castelo devido ao estacionamento selvagem. Apenas uma hora depois foi possível ao veículo de emergência entrar pelo portão do Menino Deus. Mais tarde, por volta das 14h, ao regressar ao Castelo, o veículo dos BVL voltou a sofrer dificuldades de acesso exactamente no mesmo local. A zona afectada por este estacionamento caótico está dentro da área de gestão da empresa municipal EMEL, nomeadamente o Largo do Menino Deus. Conforme se pode verificar pelas imagens em anexo, os arruamentos de acesso ao Bairro do Castelo, via portão do Menino Deus, estão diariamente invadidos de viaturas estacionadas em locais proibidos. Não parece existir fiscalização por parte da EMEL. Tal como ficou provado, o acesso de veículos de emergência não está garantido. Na eventualidade de um incêndio ou outro sinistro, num dos imóveis em mau estado de conservação do bairro civil do Castelo, é muito provável que as consequências sejam trágicas. Não é aceitável que uma "Zona de Acesso Condicionado" falhe na garantia de acesso a viaturas de emergência. Face à gravidade do sucedido na 2ª feira, já foi solicitado ao Vereador Fernando Nunes da Silva a tomada de medidas urgentes. É a segurança dos cidadãos que está posta em causa.


FJ







via CIDADANIA LX by FJorge on 1/5/11

O 1-2-3 do caos


Lisboa
Esquina da Av. Sacadura Cabral com a Rua David de Sousa
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1.º - Derrubar pilaretes e fazê-los desaparecer (aqui, isso sucedeu de ambos os lados da rua).
2.º - Aceder aos passeios com a consciência tranquila.
3.º - Confiar na cegueira que parece afectar boa parte dos fiscais da EMEL em relação a certos locais bem conhecidos dos lisboetas.

O Director da António Arroio gosta de dar o exemplo...


Recebemos este e-mail de um leitor que começa por citar um outro que o director da Escola Artística António Arroio enviou para todos os professores da escola: 

> From: [email protected]
> Date: Thu, 16 Dec 2010 08:22:23 +0000
> Subject: Aparcamento de viaturas

> Caros colegas,

> Como é do conhecimento de alguns de vós, ontem fomos novamente surpreendidos pela PSP que, numa atitude absolutamente inadmissível, deu em multar todas as viaturas que se encontravam junto ao recinto escolar do parque de monoblocos, não só junto ao passeio do lado de lá da rua, como já fizera recentemente, como também no passeio contíguo à vedação.
> No passado dia 22 de Outubro, na sequência de um pedido de vários colegas mobilizados pela Manuela Marques, enviei um ofício acompanhado de duas folhas com matrículas de automóveis e nomes de seus proprietários para a Câmara Municipal de Lisboa solicitando que nos deixassem estacionar nesta área e, inclusivamente, sobre os passeios. Nesse mesmo dia os serviços da CML acusaram a recepção do ofício informando que ele deu entrada com o número CML-68165-WS8S. Até hoje não obtivemos qualquer outra resposta.
> Na sua reunião de ontem, o Conselho Geral aprovou uma moção de protesto pelo sucedido. Hoje mesmo voltarei a oficiar a CML reclamando pela resposta ao ofício que tarda. 

> Abraço.
> JP


O estacionamento em torno da mesma é do mais abusivo que há - com a agravante, devido às obras em curso, de os alunos terem aulas em dois locais distintos, e para se deslocarem entre eles, serem obrigados a andar na estrada, pois os passeios estão todos ocupados. Como se não bastasse, as estradas estão sujas com as lamas que os veículos das obras libertam, aumentando a situação de perigo. 

Sei que a CML já respondeu, declinando o pedido, mas acho que eles vão voltar a fazer diligências no sentido de tentar a impunidade. É triste...

Esta é uma escola, onde os alunos tinham menos espaço no recinto da escola, para que os professores pudessem ter um estacionamento privativo e gratuito. Os campos de basket e volei foram desactivados, para o efeito. Não sei como ficará o espaço exterior da escola, depois das obras, mas não me surpreendo se ficar na mesma. A escola é muito bem servida por transportes públicos (fica entre a estação de Metro da Alameda e a das Olaias), para não falar em inúmeros autocarros que param lá perto.


A imagem seguinte foi retirada do Google Street View, e é anterior ao início das obras. Se já antes isto era assim, actualmente ambos os lados da rua estão completamente ocupados por automóveis, e os alunos são obrigados a andar no meio da estrada para se deslocarem aos contentores onde provisoriamente também têm aulas (ao fundo desta rua, do lado direito).


Cumprimentos,


Um leitor

PS Ainda sobre o absurdo desta ocupação selvática em torno de estabelecimentos de ensino com a conivência e cumplicidade da direcção ver esta sequência de 7 postas no excelente blog A Nossa Terrinha sobre o que se passa em torno da Universidade de Coimbra.

O dobro de ZERO...

A notícia de cima tem sido muito comentada. O problema é que, para desbloquear um carro, é preciso que, antes, ele tenha sido bloqueado - e é isso que, em certos locais (como os que aqui se mostram), nunca sucede.

As 3 fotos de cima, p. ex., mostram uma esperteza-saloia que já aqui foi referida, mas que continua a dar resultados infalíveis: trata-se de estacionar o carro "apontado" para uma entrada de um pátio (onde há estacionamento) e ir à sua vida.
A de baixo só aqui está porque documenta uma cena que se passa, quase todos os dias, a poucos metros da AML.
Em nenhum destes casos há memória de os infractores terem sido incomodados.
Porquê será?

«Quem estraga compõe», ou «Quem compõe estraga»?

Em Setembro do ano passado mostrou-se [aqui] uma cena curiosa: em plena Rua da Prata, em Lisboa, uma camioneta da CML ajudava a destruir o passeio ao mesmo tempo que funcionários da mesma autarquia o reparavam...
Esta cena, em tudo semelhante (só o empreiteiro é que é outro), é de hoje, o que mostra que a imbecilidade faz escola.

Desbloquear carros custa o dobro


por Lusa in DN 

03/01/2011

O proprietário de um veículo ligeiro que seja bloqueado por ter infringido o Código de Estrada vai ter de pagar 60 euros.

No primeiro dia de regresso ao trabalho depois das mini-férias de Natal e Ano Novo, os portugueses passam a pagar o dobro, caso vejam os seus veículos bloqueados por infringirem o Código da Estrada. A decisão do Governo foi publicada no Diário da República no último dia do ano e algumas das coimas foram actualizadas para o dobro do valor.


Assim, o proprietário de um veículo ligeiro que seja bloqueado por ter infringido o Código de Estrada vai ter de pagar 60 euros, o dobro da antiga taxa. Os ciclomotores e motociclos passam de 15 para 30 euros e os veículos pesados de 60 para 120 euros.


Quando os veículos forem rebocados, as coimas ainda são maiores. Os ligeiros, dentro das cidades, passam de 50 para 75 euros e fora ou a partir de uma localidade até ao máximo de 10 quilómetros passa de 60 para 90 euros. Nos pesados, o preço do reboque dos veículos passa, dentro das localidades, de 100 para 150 euros e fora das localidades de 120 para 180 euros. Nos motociclos, a remoção custará 30 euros nas localidades e 45 euros fora delas.

O mundo é dos espertos

O que aqui se documenta é uma cena frequente:
Um típico chico-esperto das avenidas novas estaciona o carro em cima do passeio, tendo o cuidado de o fazer "apontando" para uma entrada de um estacionamento.
É um jogo de faz-de-conta que costuma funcionar. O pior é quando vem, atrás, alguém que quer MESMO entrar para lá - como foi o caso.
Tudo isso numa faixa BUS...
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