Quem permite o absurdo?

Não é um absurdo permitir estacionamento em cima de passeios quando mesmo por baixo HÁ UM PARQUE DE ESTACIONAMENTO SUBTERRÂNEO?
 
Pois por mais absurdo que seja, estes lugares são legais, marcados na calçada à portuguesa com pedras de basalto!
 
Mas em Lisboa é assim: passeios em alamedas arborizadas cobertos de carros e parques subterrâneos às moscas.


FJ




14 comentários:

  1. Ainda se poderia dizer que "em cima do passeio é gratuito, enquanto no parque é a pagar". Mas não. este estacionamento em cima do passeio (que, entretanto, vai sendo destruído, como aqui já foi documentado) é pago! E é a EMEL que gere essa vergonha.

    Acresce que o parque subterrãneo tem 5 pisos (com 100 lugares cada) e está com a ocupação que se imagina. De tal forma, que o último até está encerrado por falta de clientes!

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  2. Outras fotos da mesma zona podem ser vistas [AQUI].

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  3. Meus caros, preparem-se para outro pesadelo:

    Já se fala da sucessão de Sócrates e, entre os candidatos, António Costa é sempre referido.

    Convinha, pois, que o resto do país soubesse como é que ele "acarinha" Lisboa (a gestão do estacionamento é um óptimo indicador da sua sensibilidade para os problemas dos cidadãos), para ter uma ideia do que o espera, se ele ganhar.

    Salvo para os fanáticos do PS, é algo, simplesmente ASSUSTADOR!

    Ed

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  4. Se ambas as formas de estacionamento são pagas, não se compreende o porquê da existência do estacionamento à superficie em cima do passeio quando existe tal parque subterrâneo. O objectivo máximo não deveria ser remover os veiculos dos passeios? Não é para isso que se gastam milhares de euros na construção de silos e parques subterrâneos?

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  5. Outra vergonha bem perto é a av guerra junqueiro, onde existe estacionamento em espinha de um lado e do outro. Quao melhor seria esta rua se todo o estacionamento fosse obrigado a usar o parque subterraneo da alameda??

    Podia perfeitamente ser uma avenidade com a qualidade comercial da Rua Augusta.

    AC

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  6. A explicação para a existência de um parque à superfície e outro subterrâneo é que pertencem a entidades diferentes.
    Este é privado, e aquele é explorado pela EMEL, com tarifas mais baixas.

    Trata-se de uma situação de concorrência - no mínimo... - curiosa: a EMEL oferece melhores preços e melhor acessibilidade, mas fá-lo à custa da utilização (e destruição) de património público 8que são os passeios).

    Seria difícil encontrar um melhor exemplo do que é uma gestão "a bem do povo"...

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  7. O Campo Pequeno é um exemplo horrível. O gigantesco estacionamento subterrâneo está às moscas, o passeio do lado norte é minusculo e está destruído e as ruas à volta estão apinhadas de carro, inclusivê no meio delas. noutro país, essas zonas centrais, seriam transformada em canteiros ou ciclovias. aqui é uma miscelânea de betão e lata.
    escusado será dizer que esta é uma zona turistica e que não passa de um matadouro para deleite dos perturbados com estacionamento à volta.

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  8. Já é absurdo haver lugares de estacionamento à superfície, fora do passeio, quando por baixo há um parque de estacionamento. Isto é... inqualificável.

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  9. «…de um matadouro para deleite dos perturbados»
    Ou
    “de como um blog anti-carro (que já foi somente anti-estacionamento em cima dos passeios) se transforma em blog anti-touradas!"

    E assim se (des)faz um blog!

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  10. "“de como um blog anti-carro (que já foi somente anti-estacionamento em cima dos passeios) se transforma em blog anti-touradas!"

    E assim se (des)faz um blog! "

    Nao deixe de fumar o que anda a fumar, nao...

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  11. O caso do parque subterrâneo do C. Pequeno é semelhante ao da Alameda, da Av. de Roma e de muitos outros:

    É privado, e sofre a concorrência da EMEL que disponibiliza espaço à superfície (mais "à mão") e mais barato (pois usa espaço público, que não lhe custou a obter).
    Acresce que, quem quiser estacionar ilegalmente (do lado nascente ou no passeio do lado Norte) raramente é incomodado. Uma vez por outra, lá terá o carro bloqueado, é verdade. Mas isso sucede tão raramente (mas TÃO RARAMENTE!), que os condutores acham que vale a pena arriscar. E isso sucede porque a dissuasão é uma grandeza relacionada com o produto do custo da penalidade pela probabilidade de ocorrer. Se esta é ínfima (como sucede em Lisboa), os infractores acham (e com toda a lógica...) que vale a pena arriscar.
    Essa grandeza estuda-se em Probabilidades e chama-se "Esperança matemática".

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  12. @ Carlos Medina Ribeiro | 3 de Dezembro de 2010 19:50: eles arriscam sempre porque infelizmente a Polícia NÃO FAZ NADA para que a lei se cumpra, ou seja, o que é aprendido quando se anda na "escola" de "condução" e tem de saber-se (???) o Código da Estrada (ou será que já não é necessária esta chatice?)! Não vale a pena enviar e-mails para a Polícia (municipal ou a outra) porque eles não fazem caso e a prova é que os infractores continuam a estacionar selvaticamente nos mesmos locais porque sabem que estão sob a capa da impunidade ABSOLUTA!!! Fossem eles rebocados e aplicadas as coimas que o Código prevê, das duas uma: serviria de exemplo e passavam a respeitar as leis do País; ou então são tipos cheios de entulho no banco e mais multa, menos multa... nem cócegas fazem! Os tipos que fazem estas "habilidades" (http://passeiolivre.blogspot.com/2010/11/impunidade.html), continuam a fazê-las e a gozar com o pagode. E não é de tempos a tempos... É diariamente!

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  13. Nós gostávamos que fosse possível passear à sombra das alamedas arborizadas com lódãos da ALAMEDA DOM AFONSO HENRIQUES! Mas parece que quem goza plenamente da sombra e frescura das alamedas de lodãos são os carros. É triste, é uma prova de grande atraso civilizacional da nossa cidade.

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