"Com" comentários

O divertidíssimo vídeo da SIC anteontem aqui afixado tinha, como legenda, apenas as palavras "sem comentários".
Mas talvez não fique mal comentá-lo com estas imagens. São fotos dos passados dias  10 e 11,  em tudo semelhantes a muitas outras  tiradas na mesma rua - que, por uma perversa coincidência, mas cheia de simbologia, é aquela onde mora António Costa...

4 comentários:

  1. Quem não se sente não é filho de boa gente e se nem o António Costa mete mão nestas coisas quando tem poder para isso, que exemplo poderá dar aos que estão abaixo dele? É uma pouca vergonha a conivência que existe entre as autoridades e os infractores. A passividade de quem devia punir estes casos e a impunidade de quem os comete é por demais exagerada.

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  2. António Costa "está noutra", pelo que os verdadeiros-pequenos problemas (como este), que infernizam a vida dos lisboetas (a que acresce o lixo, os arrumadores de carros, os sem-abrigo, os grafitos, os passeios esventrados, etc.) não o preocupam rigorosamente nada.

    O pior é que a oposição nem se ouve - até porque, quando Santana e Carmona estiveram no poder, "fizeram" exactamente o mesmo.

    Aliás, desde Cruz Abecassis que o estacionamento selvagem não é reprimido seriamente.

    E sublinho o "seriamente", porque as multas que há (e vai havendo, claro) não são dissuasoras. A probabilidade de se ser multado é tão baixa, que arriscar compensa.
    Acresce, ainda, que entre o "ser-se multado" e o "ter mesmo de se pagar a multa" vai um abismo, feito de incúria, incompetência e falta de vontade.

    Eduardo

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  3. Farto de cumprir as leis do meu país15 de setembro de 2010 às 01:23

    O problema é precisamente esse: as autoridades não punem os infractores e estes, por absoluta falta de civismo, sentem que impunemente podem prevaricar à vontade. Como se pode admitir que um Smart estacione em cima do passeio a um palmo do poste da paragem da Carris, as viaturas-patrulha (serão mesmo?) da PSP passem para cima e para baixo e a lata lá fica a incomodar quem pretende entrar e/ou sair do autocarro pela porta da frente já que não se pode entrar (ou não se deve...) pela porta do meio ou de trás? E quem tem de andar pelo passeio, tem de contornar a lata, passar para a estrada e como o local tem habitualmente lugares cativos de estacionamento em cima dos passeios, a estrada é mais área pedonal que os próprios passeios! Isto passa-se na Rua Maria Pia, junto ao nº. 187.

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  4. Pessoal, acordem! Andamos nisto há anos e daqui a 20 ou 30 anos ainda andaremos a discutir o estacionamento selvagem porque, infelizmente, estas mentalidades animalescas não se educam nem se alteram com blogues como o Passeio Livre!

    A acção deste blogue é muito meritória, mas apenas para pessoas civilizadas. Tem-se visto, pelos milhares de bacoradas aqui vomitadas, que estes abrunhos não têm inteligência para perceber o que aqui é dito. A sua mentalidade não chega para tanto e o pequenino cérebro entra em colapso se tiverem que pensar por que razão não podem (ou não devem) estacionar em cima dos passeios ou das passadeiras.
    Como não conseguem ultrapassar certos limites de compreensão, tornam-se estúpidos, alarves e violentos. Passam então a só compreender a linguagem da violência!
    Qual é então a melhor maneira de tentarmos entrar em contacto com as bestas? É através da sua própria linguagem! Por mais voltas que demos ao assunto, não vale a pena continuarmos a insistir nestas palestras sobre bons modos, sobre educação e sobre civismo, pois são termos que não fazem parte do escasso vocabulário das alimárias.
    Querem estacionar sobre os passeios porque acham que têm esse direito ou apenas porque a sua fraca inteligência não lhes permite compreender os inconvenientes de tal atitude! Deixemo-los levar a sua avante, mas passemos a lidar com eles da mesma forma.
    A solução até é bem simples: basta uma pequena chave, um prego, um canivete, algo que se traga no bolso e cujos estragos sejam entendíveis pelos abrunhos. Depois é só passar ao lado das latas e deixar um rasto de uma ponta à outra (se possível bem fundo, daqueles que vão até à chapa). Garanto-vos que não há nada mais eficaz, pois é a única linguagem que as bestas entendem.

    Tenho a certeza de que aqueles "rapazitos" que aqui vêm repetidamente afirmar que continuam todos os dias a colocar o monte de latas sobre o passeio porque não é um autocolante que os vai impedir de o fazer, pensariam duas vezes! O poder dissuasor de um risco bem fundo na tinta (e na chapa) do seu objecto de adoração é tremendo! E não se preocupem quando eles vierem chamar-nos cobardes porque fizemos os riscos quando eles lá não estavam; eles também só estacionam as latas em cima do passeio quando lá não está a polícia!

    Como disse no início, acho muito louvável todo o projecto do Passeio Livre, mas isto é como tentar ensinar "ballet" a hipopótamos.

    Se tiverem tempo para reforçar a acção colem também o autocolante no vidro, mas se não houver tempo ou disposição para tal, basta um valente risco: é rápido, é discreto e é tremendamente eficaz!

    Vamos a isso, pessoal! Já chega de paleio!!!

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