Sem comentários


Passadeira frente a escola, em Alvalade

4 comentários:

  1. Será que o desrespeito da CML pela passadeira provoca o desrespeito dos condutores? Ou será ao contrário? Onde começar num país onde ninguém parece interessado em fazer o que deve de facto fazer? O resultado final é que é sempre certo: Quem se lixa é o mexilhão!

    ResponderEliminar
  2. Mas isso é evidente!
    Como os doutores das Câmaras só se deslocam nos seus topos de gama (pagos por nós), eles querem lá saber se a passadeira está quase invisível ou se existem idiotas que estacionam no enfiamento da passadeira e em cima do passeio!
    Às tantas, os carrinhos até são de alguns desses "doutores"!
    Meus amigos, chamem-me violento, chamem-me vândalo, chamem-me o que quiserem mas situações destas só se resolvem com uns valentes riscos na pintura (bem fundos, até à chapa) ou com os pneus em baixo. Estes tipos só compreendem este tipo de linguagem! Com falinhas mansas, daqui a 20 anos ainda continuaremos a andar aqui a falar contra o estacionamento em cima dos passeios.
    Continuar à espera que estas bestas entendam que a estrada é para os carros e os passeios para os peões, é puro masoquismo!

    Isto é como o tratamento dados aos criminosos: a Justiça anda a deixar em liberdade todo o tipo de criminosos, na esperança que os meninos percebam o mal que fizeram e se arrependam dos seus pecados e no dia seguinte a polícia apanha-os novamente a assaltar ou a matar!
    E o senhor doutor juiz, manda novamente o "menino" em paz (porque o assaltado até nem foi o juiz).

    Com o estacionamento sobre os passeios passa-se o mesmo: a polícia não está para se chatear, as Câmaras idem idem, aspas aspas, e as bestas sabem que podem estacionar onde muito bem entenderem porque não lhes acontecerá nada.
    A não ser que todos nós decidíssemos acabar com a esperteza saloia destes "inteligentes"!

    ResponderEliminar
  3. Faísca, penso que realmente este tipo de actuação já deu o que tinha a dar. Não quero dizer para acabar com os protestos mais que justos, mas este tipo de sociedade, que apenas olha para o seu umbigo e está-se lixando para os outros, mesmo sabendo que ao saírem da lata viram também peões como os outros, só com repressão se endireitará. As falinhas mansas já não fazem efeito porque a lógica destes seres é se os outros estão estacionados em cima dos passeios, eu também posso estar! Querem lá saber se há gajos e gajas que têm de andar pelos passeios, com carrinhos de bebés, crianças, pessoas com problemas de locomoção, idosos, etc.!! Aqui na minha zona, o estacionamento em cima dos dois passeios, com uma rua estreita onde passam à justa dois autocarros da Carris, o lema é: nasci aqui, moro aqui desde que nasci, esta mherda é minha, estaciono onde quero! E os vizinhos, que não querem chatices... continua tudo na mesma!

    ResponderEliminar
  4. Tens toda a razão FG!
    Eu ando há dias à espera de poder fotografar uma cena que já presenciei por diversas vezes e que é do mais inacreditável que se possa imaginar!

    Na estrada entre Portimão e Alvor, existe uma oficina de reparação automóvel (daquelas de vão de escada) que fica na garagem de uma das casas à beira da estrada. O dono da oficina, mora um pouco mais acima da oficina e todos os dias estaciona os carros que tem para arranjar, ao longo do passeio. Como o passeio é estreito, a passagem fica completamente obstruída não ficando mais que uns escassos centímetros para cada lado dos carros.
    Embora todos os dias ali passem carros da polícia, até hoje nenhum deles viu esta situação. Mas as coisas não se ficam por aqui e o mais grave vem depois. À parte de baixo da oficina existe um pequeno quiosque, onde a filha do dono da oficina vai todos os dias tomar o pequeno almoço ou beber café. Até aqui tudo bem, não fosse o facto de a rapariga (cerca de 20 anos) ser paraplégica (devido a um acidente de carro) e deslocar-se numa cadeira de rodas eléctrica.
    Sai de casa, vem pelo passeio e quando chega perto da oficina do pai, desce o passeio, mete-se na faixa de rodagem e percorre toda a extensão de carros estacionados sobre o passeio, em permanente risco de ser atropelada por um carro, que naquele troço passam a alta velocidade, pois trata-se de uma recta.
    Perto da mesma oficina reside uma senhora idosa que se desloca lentamente apoiada num andarilho e que tem que percorrer o mesmo trajecto dentro da faixa de rodagem com os carros a fazerem-lhe verdadeiras tangentes, apenas porque o energúmeno entendeu que aquele passeio lhe pertence.
    No quiosque já comentei a situação com alguma pessoas mas dizem-me que ninguém se quer meter com o homem porque é estúpido e conflituoso.

    "Estúpido e conflituoso" talvez seja pouco, para um indivíduo que diariamente coloca a vida da filha (e não só) em risco, para poder impor aos outros a sua vontade despótica de pequeno ditador.

    ResponderEliminar