Lisboetas: participem hoje até à meia-noite!

Lisboa: Orçamento Participativo 2010
Alguns exemplos:

Mobilização total para o programa "zero carros nos passeios"

Este programa visa à mobilização geral dos serviços camarários para acabar de vez com os carros nos passeios, a melhor vergonha lisboeta que não existe em nenhuma outra parte do mundo civilizado. Sugiro uma verba no orçamento para: -recenseamento exaustivo dos casos de estacionamento nos passeios, com a ajuda dos cidadãos. -definir um modelo de pilaretes único para toda a cidade que seria também um ex-libris do mobiliário urbano especifico a Lisboa. -enfim, colocar os pilaretes nas ruas recenseadas faseando por eixo, bairro, sector etc, e publicitando as obras
2009-11-16
Número de proposta: 11


Alargamento dos passeios da Rua da Escola Politécnica

Esta rua regista um fluxo pedonal muito intenso. Mas este facto não tem correspondência na dimensão diminuta dos passeios. São pequenos e em vários lugares há estreitamentos devido a candeeeiros e sinalização. Nem sequer há espaço para instalar paragens de autocarros! No entanto, a rua tem 4 faixas de rodagem, 2 delas para estacionamento. Os peões estão a ser prejudicados. É necessário aumentar o canal pedonal para o dobro. Com passeios largos toda a comunidade ganha - incluíndo o comércio tradicional pois será mais confortável e seguro andar a pé.
2009-11-21
Número de proposta: 68

Elevação de passadeiras nas zonas residenciais da cidade

Elevação de passadeiras nas zonas residenciais ao nível dos passeios, passando estas a ter as mesmas características dos passeios adjacentes. Esta alteração permitirá um melhor usufruto do espaço público pelos habitantes da cidade, facilitando também bastante a mobilidade de pessoas com menor mobilidade: pessoas em cadeiras de rodas, idosos, carrinhos de bebé, etc.
2009-11-22
Número de proposta: 83

Basta de estacionamento nos passeios!!!

Não ao estacionamento nos passeios! Já chega de incompetência das autoridades que durante anos a fio têm fechado os olhos à maior vergonha da cidade de Lisboa que é o estacionamento ilegal e abusivo de veículos que barra a passagem dos peões que têm o DIREITO de circular à vontade nos passeios. Basta ir à zona de Benfica, como à Av. Gomes Pereira ou R. da Venezuela, para ver o que se passa à vista de todos. Porquer não a colocação de pilaretes nestas zonas problemáticas?
2009-11-24
Número de proposta: 116

39 comentários:

  1. Acerca de pilaretes, no blogue «O Carmo e a Trindade» está em curso um passatempo com prémio [aqui].

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  2. O passatempo atrás referido já terminou.

    No entanto, vale a pena ver o que se documenta nas imagens que foram o seu pretexto:

    Foram colocados 5 pilaretes numa zona de estacionamento selvagem, mas "esqueceram-se" de colocar o principal, que impediria o acesso dos carros pela passadeira de peões.

    Ou seja: gastaram tempo e dinheiro, deixando o problema, praticamente, na mesma.

    Assim, não!

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  3. A ciclovia que está a ser construída na av. do Brasil já serve de parque de estacionamento, imagine-se da escola de condução localizada no inicio da avenida. ao fotografar um dos vários carros nela estacionado, fui interpelado por uma das "formadoras" a qual ameaçou chamar a polícia por estar a fotografar propriedade privada e que ela não estava a fazer nada de errado, porque aquilo não era uma ciclovia (!!! e que tal uma passeio??).

    Pedi-lhe para ela então telefonar e se podia gravar o que ela estava a dizer. Aí entrou no carro e saíu dali furiosa. Mais tarde já lá estavam uns 4 carros no passeio e na ciclovia.

    Se a Câmara quer começar por algum lado, é punir as próprias escolas de condução.

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  4. Cidadão!
    Vocês antes de colocarem o autocolante deveriam ter atenção se na zona onde estão a poluir os vidros com essa porcaria que até podia ser positiva em casos que merecem ou para procurar uma forma positiva andam indiscriminadamente a colocar [pelo menos na zona de Oeiras] onde os moradores têm acesso a parquímetro mas quando têm o azar de chegar tarde, porque se trabalha, deixa de haver lugar para estacionar por falta de organização urbanística. Quem deve receber e "levar" com essa porcaria que polui devem ser outras pessoas... E quem fala é alguém que também tem 2 crianças e se viu hoje, porque trabalha e chega tarde a casa, com essa porcaria que polui o vidro... Podem ter a certeza que vou tentar saber da vossa legalidade e se não existir acreditem que têm neste momento alguém que vai combater o que fazem e procurar fotografar o que fazem para depois vos colocar no lugar que devem estar todos os infractores neste país...
    Paulo
    [infelizmente neste país já é comum boas ideias se tornarem em más e vocês pelos vistos fazem parte dessa norma...]

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  5. Sugiro que, nesses casos, chame a autoridade - mas sem tirar o carro do passeio...

    Quando ela chegar, você apresenta queixa contra os "coladores", e eles apresentam queixa conta si.

    Que tal?

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  6. Se foi em Oeiras posso ter sido eu o colador. E digo-lhe: moro no centro histórico, tenho garagem para um carro e o meu agregado tem dois carros. Nunca (nunca, nunca, nunca!) tive de estacionar o meu carro em cima de passeio ou passadeira. Já tive de andar um bocado, mas nunca tive de estacionar em cima de nenhum passeio, por isso, não me venha com essa de "falta de organização urbanística", que já ninguém acredita. O que falta é vergonha. O que abunda é sentido de impunidade - tanto é esse sentido de impunidade, que pensa que nós é que temos de ter medo de estarmos ilegais. Espantoso!

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  7. Podiam-me arranjar um autocolante para os peões que andam no meio da estrada, tendo passeio disponível?

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  8. "...para depois vos colocar no lugar que devem estar todos os infractores neste país..."
    Hahahah... Paulo, para um infractor que estava em cima do passeio é preciso muita lata!!

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  9. Anónimo das 19:42,

    Veio ao blogue errado. Chico-espertos como você infelizmente não faltam por aí!

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  10. Sr. Anónimo colaborador de Oeiras se foi mesmo você que colocou o autocolante acredite que se o apanho vai ter uma daquelas surpresas bastante agradáveis, Isso posso garantir!
    Sobre a zona histórica, meu básico mentiroso, nem todos têm garagem e nem sempre por mais voltas que dês consegues encontrar lugar sem ser em cima do passeio que mesmo assim tinha mais que espaço para se passar. Outra coisa, os moradores, se mora mesmo na zona de Oeiras, seu básico com garagem, têm acesso a uma espécie de parqueamento só que é insuficiente para o nº de moradores. Daí a necessidade de colocar o carro em cima do passeio!
    Por isso não venha para aqui com conversas da treta que não existe falha no plano urbanístico porque só demonstra a sua falta de credibilidade e convido-o a continuar na zona histórica a colar autocolantes porque, repetindo-me, vai ter uma agradável surpresa.
    Ao outro Sr. Que diz ter vindo ao local errado, armado em Chico esperto, pois continue a pensar assim… A verdade está consigo e com a besta que anda pelo menos na zona de Oeiras.

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  11. Acho que tenho de repetir: tenho dois carros e garagem para um único. E nunca tive de o estacionar em cima de passeio ou passadeira. E vivo no centro histórico de Oeiras. Se quiser marcar local e hora garanto-lhe que sou capaz de lhe mostrar pelo menos uma vaga livre num raio de 200 m à volta do seu carro estacionado em cima do passeio, a qualquer hora do dia ou da noite, no centro histórico de Oeiras.

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  12. Se tem assim tanta certeza que tal ir já ter comigo junto à Igreja para mostrar essa sua maravilhosa capacidade de encontrar agulhas no palheiro.
    Acha interessante a opção?!

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  13. Conhece a apapol? A padaria? Atrás há um parque gigantesco, sempre às moscas. Já tentou?

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  14. Sr. anónimo das 23.07,

    Ainda não percebeu que está a cair no ridículo?
    Não há nada que possa dizer que justifique o estacionamento em cima dos passeios. Colaram-lhe o autocolante e fizeram muito bem. Continuarão a colá-los até que aprenda a respeitar os outros. E não venha para aqui com ameaças e a espumar de raiva que não é por isso que passa a ter razão. Olhe, tome um comprimido que isso passa.

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  15. Aqui ninguém está a espumar e pelo que tenho estado a ler no blog, alguns comentários de colaboradores que têm por hábito partir espelhos, e outras atitudes de grande civismo faz-me supor e, com toda a legitimidade que possivelmente a pessoa que colou esse AK deve ser a pessoa que anda nesta zona a riscar os carros... Grande civismo!
    - Conheço muito bem o parque a que se refere e como deve saber a zona histórica não se restringe a uma área tão pequena. E experimente ter que fazer isso, e no outro dia de manhã ter de levar os miúdos para o carro, com o pouco tempo que tem, e ter de fazer esse caminho todo e já agora à chuva. É que sabe uma coisa, nem todos têm garagem. Consegue perceber?!
    Já agora porque escolheu apenas 1 carro e não continuou a colar em todos que estavam na mesma condição?!
    Não me diga que tinham acabado os AK's... Ohhhh!!!!
    Falta de subsídios para o seu grande serviço cívico?
    Pois... Respondendo aos 2, continuem [não preciso de comprimnidos] e mais não digo. Continue nesta zona!

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  16. Para não andar à chuva prefere prejudicar toda a gente!? Se não consegue perceber que está a ter uma atitude de egoísta boçal, de facto o melhor é não aparecer mais por aqui com as suas justificações idiotas. Não fui eu que lhe coloquei o autocolante mas espero que quem o fez continue até você se portar como um cidadão civilizado.

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  17. Não prejudiquei a passagem de ninguém, havia bastante espaço e mais que suficiente para passar [no passeio] até com carrinho para bebé. TENHO e quase todas as pessoas na zona têm esse cuidado. Apenas nos adaptamos às circunstâncias [infelizmente a vida não é perfeita]. Por isso não fale sem saber. Mais um erro, bastante comum neste povo provinciano.
    Vamos ver onde isto vai acabar!

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  18. Caro anónimo obrigado pela sua animada contribuição para o blogue.

    O problema muitas vezes é que não pensamos em todas as consequências dos nossos actos. Um carro sobre o passeio, estraga a calçada (algumas quedas de idosos podem levar à morte, a maior parte das vezes por consequências indirectas), incomoda invisuais (experimente andar com os olhos fechados uns segundos), põe em perigo crianças (retirando visibilidade), incomoda (impede por exemplo pessoas de conversar lado a lado), etc, etc.
    E torna um carro sobre o passeio num comportamento socialmente aceitável e sujeito a imitação - já reparou que basta por vezes um carro em cima do passeio, para a situação em toda a rua perder o controlo.

    Compreenda que os seus problemas de estacionamento não podem ser resolvidos à custa dos peões.

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  19. Finalmente um comentário digno de ser lido!
    Claro que compreendo, e até iria mais longe ao afirmar que a lei que existe e exige que todos os estabelecimentos comerciais tenham acesso para facilitado para deficientes deveria ser aplicada com mais rigor.
    Só uma pessoa completamente estúpida e ignorante nunca iria compreender!
    Mas não vamos generalizar e meter “armas” nas mãos de quem não as sabe utilizar e ainda não compreende as diferenças das situações. Nunca se esqueçam que um peão também é um automobilista na maior parte das vezes e somos todos pessoas, seres humanos. E parece-me que esta forma indiscriminada de colocar AK’s não é forma mais indicada e cívica [opinião pessoal].
    Como cidadão também observo muitas vezes situações chocantes até para quem está a conduzir e por vezes quase nem se consegue passar porque, esse tal umbigo que referem, largou a sua viatura onde parou sem ter o menor cuidado. Claro que critico estas situações!
    Mas também critico quem fez o que fez indiscriminadamente… Duas faces da mesma moeda, como resultado temos insatisfação e, como disse antes, um projecto que poderia ser interessante a cair nas mãos de colaboradores errados. Por isso aconselho a uma escolha mais criteriosa para colaborador.
    Infelizmente também li aqui que alguém tem por hábito partir espelhos, e outra pessoa a referir decapante. Que tem a dizer sobre esse civismo e desses colaboradores?!
    [atenção que a sua responsabilidade não acaba porque outro fez o serviço. Engano, porque começa no momento que iniciou a campanha…que não deixo de salutar se seguir um caminho digno.]

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  20. Note que o autocolante surge como alternativa ao vandalismo. É expressão veemente mas civilizada de uma indignação que não deve ser subestimada. Colo precisamente porque não gosto de vandalismos.

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  21. E, se colo num e não colo noutro é porque, como há de compreender, tenho mais o que fazer. Vou colando nas minhas deslocações e, se colasse em todos os carros que merecessem, levava uma boa meia-hora para andar 500 metros. Normalmente, procuro colar nos que estejam mais escandalosamente abusivos.

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  22. Não colamos de forma indiscriminada. Só colamos em carros estacionados em cima de passeios e de passadeiras - era o caso do seu, não era?

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  23. Oh anónimo da 1:46... pense um bocadinho. Já reparou que qualquer pessoa pode colar um autocolante. Que qualquer pessoa pode comentar as asneiras que bem entender. Que qualquer pessoa pode dizer que faz as asneiras que bem entende.

    Não me pareceu é ter a coragem de admitir que estava de facto a prejudicar as outras pessoas só porque não quer apanhar chuva.

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  24. Último comentário que faço aqui!
    Não estava a prejudicar ninguém onde estava estacionado!
    Como já disse antes e parece-me que se torna desnecessário dizer, estava no passeio por isso vim aqui comentar que considerei indiscriminada a forma como foi feito esse acto de vandalismo puro… Por isso pense lá mais um pouco!
    Como disse, antes, vamos ver onde isto vai acabar!
    Boa Sorte Srs. Colaboradores do AK's :-)
    [Já parece uma seita...]

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  25. Vejamos: um vândalo que, como o passeio livre já explicou, coloca pessoas em perigo e destrói património público. Não tem a dignidade de o admitir. Seguinte.

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  26. Vá andando... não vai deixar saudades!
    Não teve capacidade para entender nada do que aqui lhe disseram. Pense no vandalismo que anda a praticar, danificando passeios e desrespeitando os peões que os querem utilizar e se entretanto mudar de opinião é bem-vindo.

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  27. Colhemos aquilo que semeamos!

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  28. Bom, depois de ler estes comentários todos e em ordem ao exaltado (não peão) que não quer admitir que encontra-se a cometer uma infracção ao Código da Estrada. E se o exaltado (não peão) já não se recorda daquilo que teve de encaixar numa coisa chamada cérebro, e que foi o Código da Estrada aquando da instrução e das lições para poder ususfruir de andar legalmente pela estrada montado numa lata com 4 rodas, vou recordar-lhe:
    Parte 1
    Artigo 49.º
    Proibição de paragem ou estacionamento
    1 – É proibido parar ou estacionar:
    d) A menos de 5 m antes e nas passagens assinaladas para a travessia de peões ou de velocípedes;
    3 – Quem infringir o disposto no n.º 1 é sancionado com coima de € 30 a € 150, salvo se se tratar de paragem ou estacionamento nas passagens de peões ou de velocípedes e nos passeios, impedindo a passagem de peões, caso em que a coima é de € 60 a € 300.
    Artigo 50.º
    Proibição de estacionamento
    1 – É proibido o estacionamento:
    b) Nas faixas de rodagem, em segunda fila, e em todos os lugares em que impeça o acesso a veículos devidamente estacionados, a saída destes ou a ocupação de lugares vagos;
    2 – Quem infringir o disposto no número anterior é sancionado com coima de € 30 a € 150, salvo se se tratar do disposto nas alíneas c), f) e i), casos em que a coima é de € 60 € 300.
    Do trânsito de peões 3
    TÍTULO III
    Do trânsito de peões
    Artigo 99.º
    Lugares em que podem transitar
    1 – Os peões devem transitar pelos passeios, pistas ou passagens a eles destinados ou, na sua falta, pelas bermas.
    (continua...)

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  29. Parte 2
    CAPÍTULO II
    Disposições especiais
    Artigo 145.º
    Contra-ordenações graves
    1 – No exercício da condução, consideram-se graves as seguintes contra-ordenações:
    i) A não cedência de passagem aos peões pelo condutor que mudou de direcção dentro das localidades, bem como o desrespeito pelo trânsito dos mesmos nas passagens para o efeito assinaladas;
    o) A paragem e o estacionamento nas passagens assinaladas para a travessia de peões;
    Artigo 164.º
    Bloqueamento e remoção
    1 – Podem ser removidos os veículos que se encontrem:
    c) Estacionados ou imobilizados de modo a constituírem evidente perigo ou grave perturbação para o trânsito;
    d) Estacionados ou imobilizados em locais que, por razões de segurança, de ordem pública, de emergência, de socorro ou outros motivos análogos, justifiquem a remoção.
    2 – Para os efeitos do disposto na alínea c) do número anterior, considera-se que constituem evidente perigo ou grave perturbação para o trânsito, entre outros, os seguintes casos de estacionamento ou imobilização:
    a) Em via ou corredor de circulação reservados a transportes públicos;
    b) Em local de paragem de veículos de transporte colectivo de passageiros;
    c) Em passagem de peões sinalizada;
    d) Em cima dos passeios ou em zona reservada exclusivamente ao trânsito de peões;
    e) Na faixa de rodagem, sem ser junto da berma ou passeio;
    f) Em local destinado ao acesso de veículos ou peões a propriedades, garagens ou locais de estacionamento;
    j) Na faixa de rodagem, em segunda fila;
    4 – Na situação prevista na alínea c) do n.º 1, no caso de não ser possível a remoção imediata, as autoridades competentes para a fiscalização devem, também, proceder à deslocação provisória do veículo para outro local, a fim de aí ser bloqueado até à remoção.
    (continua...)

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  30. Parte 3
    Para lição gratuita penso que deve chegar. Caso exista alguma dúvida, aconselho-o a comprar ou a consultar na Net o actual Código da Estrada para melhor elucidação. Contudo e apesar da sua exaltação pelo que lhe disseram - e com toda a razão -, os passeios foram construídos para os peões circularem e não para parque de estacionamento. Dá para compreender ou terá de ser feito um desenho em 3D?
    Que diria você se os peões começassem todos a circular pelas estradas e ruas, impedindo a normal circulação das viaturas? Não seria uma infracção ao Código da Estrada (Artigo 99.º - Lugares em que podem transitar: 1 – Os peões devem transitar pelos passeios, pistas ou passagens a eles destinados ou, na sua falta, pelas bermas), mesmo não sendo (os peões) viaturas humanas?
    Olhe mas é para o seu umbigo que, pelos vistos, deve estar bem escondido a coberto de uma bem recheada barriga...

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  31. "Papá, porque páras o carro em cima do passeio? Ensinaram-me que as pessoas andam no passeio e os carros nas estradas."
    É isto que você passa para os seus filhos?? Não me parece... Grande exemplo. Os meus parabéns.

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  32. Dá-me a ideia que vocês sofrem do mesmo mal que as seitas fundamentalistas. Antes de fazerem acusações e generalizarem as situações, e colocarem todos no mesmo "saco de merda", desculpem a expressão, pensem um pouco e esse Sr. que deve acreditar ser o único com massa encefálica, para a próxima não leia apenas os cabeçalhos por que no interior existe mais informação {caso consiga perceber...].
    madeinlisboa, aconselho o mesmo... Vá ler tudo antes de tirar conclusões, ou então faça esse tipo de juízos com a sua vida e com quem conhece. Agradecido
    P.S. Dá para perceber o nível que acompanha o movimento. Parabéns!

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  33. Caro 12:17, Tenho horror a qualquer fundamentalismo e, sem chegar a saber se sou ou não deste movimento, ou sequer se isto é um movimento, colo auto-colantes e tento contribuir para a discussão no blog. E não cheguei a perceber em quê eu ou este movimento (se é que o é)peca por fundamentalismo. Tenho para mim que, de facto, um carro em cima do passeio ou da passadeira é um carro em cima do passeio ou da passadeira. Procuro ser selectivo na colagem dos meus auto-colantes, de maneira a usá-los em casos mais escandalosos, mas compreendo que se o use em casos menos escandalosos, até porque qualquer carro em cima de qualquer passeio contribui para banalizar o abuso. Serei eu um fundamentalista?

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  34. Caro 17:27, compreendo a sua questão mas por vezes a filosofia leva-nos a cair na utopia que não deixa de ser uma ligeira fronteira para o fundamentalismo. Como deve entender, existem situações, e situações, todas elas dependentes de circunstâncias e contextos e, generalizar uma roda no passeio que tem largura suficiente para passar várias famílias com a ocupação por completo como muitos casos se vêem acontecer, isso é sem dúvida das dúvidas generalizar e esquecer a razão que por vezes leva o automobilista a incorrer no que se pode considerar infracção. Nestas situações acusar as pessoas de vandalismo e falta de civismo é ser fundamentalista.
    Olhe, por exemplo, hoje ao caminhar pelo passeio que estava cheio de folhas das árvores [algo que a câmara deveria resolver e evitar porque causa diversos problemas que as folhas podem originar com a chuva...] tive a maravilhosa prenda no sapato. Aquela porcaria de cão!
    Não será também falta de civismo nos passeios de Portugal?!
    No entanto a solução nunca será abater os cães, nem tosquiar os animais como castigo. E existe legislação sobre o assunto, e, que eu saiba, nunca presenciei que alguma autoridade tivesse autuado os maravilhosos companheiros destes animais. Existem tantas questões que podem ser debatidas com elevação e que em nada se perde no verdadeiro sentido, do movimento [caso seja um movimento como diz], porque afinal o blog representa na sua verdadeira essência a falta de civismo e não "pormenores" sem querer retirar significado à luta contra a ocupação dos passeios. Pelo menos esta é a minha visão sobre a vida e não consigo dissociar situações porque isso seria limitar a realidade dos factos.
    Um bem-haja.

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  35. Caro 18:51, não há, pelo menos da minha parte, nenhuma utopia. Há pura e simplesmente o inconformismo com a violação do meu direito de andar em conforto e segurança. Não é sequer a esperança de vitória que me move. É simplesmente a convicção de que não devo ficar calado enquanto me violentam direitos básicos. E não é por haver gente que não limpa o que os seus cães deixam nos passeios que estacionar em cima dos passeios se torna menos violentador. E chamar o nosso autocolantezinho de "castigo" é um exagero. Até já houve quem falasse em "olho por olho" e "justiça pelas próprias mãos". Quem ouvisse sem saber do que se trata dificilmente poderia imaginar que era de um papelinho de 10X15cm. O que causa tanta indignação nos autocolados, creio eu, é verem-se confrontados com o próprio erro. Há quem reaja bem (e esses não vêm para aqui ameaçar tareias nas nossas caras) mas também há quem reaja mal (e esses são bastante mais barulhentos).

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  36. ...então é assim:
    - se eu tiver uma "situação", um motivo, um "contexto" (ou o que quiser chamar) posso vandalizar?
    -se eu tiver uma "situação", um motivo, um "contexto" (ou o que quiser chamar) posso roubar ?
    -se eu eu tiver uma "situação", um motivo, um "contexto" (ou o que quiser chamar) posso matar?
    - se.... posso fazer o que me der na telha?

    - ...ou só posso fazê-lo se o sr. anónimo concordar com os meus "contextos" e/ou "situações"?

    Desculpe o cinísmo, mas isto é ridiculo!!!

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  37. Caro 23:30, o que é ridículo são as "situações" e os "contextos" que os estacionadores-em-cima-dos-passeios usam (já ouvi uma que me disse que parava no passeio, embora houvesse uma vaga legal mesmo ao lado, porque, para meter o carro lá, tinha de fazer marcha-a-trás) mas o princípio não é ridículo. Se o contexto for alguém a tentar matar-me, posso até matar, sim.

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  38. ... o que não faz com que seja correcto. Teria de responder legalmente pelo seu acto, teria atenuantes mas não deixaria de ser mal.

    Só porque o erro de outro é (supostamente) mais grave que o meu, não faz com que o meu deixe de estar errado.

    Quem estaciona em cima dos passeios sabe; repito , está cheio de saber, que está a infringir, a agir erradamente, por comodismo ou beneficio próprio sejam quais forem as desculpas que inventem para se convencerem a si mesmos que não faz mal a ninguém; por isso tem mais é que assumir as consequências como adulto consciente e civilizado que(suopostamente) é.
    ...Ficava-lhes bem melhor, do que este papel de coitadinhos injustiçados!

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  39. Antes de abordar o tema principal, volto a apontar uma situação que seria fácil de resolver e que evitaria a enorme confusão que se gera nestes comentários ao não sabermos quem está a responder a quem. É tudo anónimo e depois deparamo-nos com o anónimo a responder ao anónimo, que entretanto comentou a ideia do outro anónimo que anteriormente se tinha insurgido contra as palavras do anónimo.

    Creio que os responsáveis pelo blogue teriam aqui alguma responsabilidade de orientar esta confusão e aconselhar os comentadores a inventarem um pseudónimo qualquer que possa pelo menos identificar as suas intervenções.
    Expliquem às pessoas, que um pseudónimo não identifica ninguém, não fornece dados e não invade a privacidade de ninguém: apenas facilita a compreensão dos comentários e das respostas que aqui são dadas.
    Digam aos intervenientes que depois de inventarem um pseudónimo, podem identificar os seus comentários através do "Seleccionar Perfil" e escolher "Nome/URL" onde inserirão o nome escolhido.
    O que me parece é que há muita gente que fica assustada só com a ideia de aqui colocarem um nome, mesmo que fictício.
    É certo que algumas das bestas que aqui vêm fazer ameaças de violência não teriam qualquer dúvida em pô-las em prática se tivessem acesso à verdadeira identidade dos intervenientes, mas um pseudónimo não identifica ninguém e facilita muito a leitura a compreensão do que aqui é dito.

    Quanto à diarreia verbal do tal anónimo (mais um) que se sente muito prejudicado e ofendido com o autocolante, só gostava que analisasse estas duas situações:

    1 - Prejuízo causado pelo autocolante.
    - Perder uns 5 minutos a remover o papelinho e a limpar o vidro.

    2 - Prejuízos causados pelo estacionamento sobre o passeio.
    - Rebentam com os lancis e com a calçada
    - Obrigam as Câmaras a reparações que são pagas por todos nós
    - Sujeitam idosos ou inválidos ao risco de uma queda que nestas idades pode ser fatal
    - Impedem a normal circulação dos peões na zona que lhes foi destinada (o passeio)
    - Dificultam a livre circulação de invisuais
    - Obrigam, peões (crianças, idosos, invisuais, deficiente motores, etc.) a circular pela faixa de rodagem com o risco de serem atropelados.
    - Incentivam outros condutores ao mesmo comportamento

    E agora pergunto-lhe: perante estas evidências ainda acha que a colagem do papelinho tem as mesmas consequências que a sua indigna atitude que querem continuar a estacionar o monte de latas no caminho dos peões?
    Se o "prejuízo" causado por um simples papel colado no vidro do seu adorado carrito, lhe dá o direito a violentas ameaças, o que é que nós poderemos fazer-lhe perante os prejuízos causados pela sua falta de civismo e egoísmo desmedido?

    Fico à espera da sua douta resposta!

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