Custo Zero


Um exemplar do livro «Grandes Invenções» (de Egon Larsen) será enviado ao primeiro leitor que explique o porquê da diferença entre estas duas situações (em termos de Passeio Livre, evidentemente).
As fotos foram tiradas no mesmo dia da semana, sensivelmente à mesma hora, e, embora de ângulos diferentes, reportam-se ao mesmo local.
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Actualização: tem alguma razão de ser a observação do leitor que se queixa da atenção - a seu ver exagerada - dada a este pequeno paraíso do estacionamento selvagem. Mas o motivo que levou a fazê-lo explica-se facilmente:

Como se sabe, e mesmo que as autoridades actuem, dificilmente o conseguirão fazer com a frequência necessária para que a punição se converta em dissuasão. Até ver, só um impedimento físico (pilarete ou equivalente) é que consegue evitar, a 100%, o estacionamento em cima dos passeios.
E foi para o provar que um nosso leitor colocou, já há vários dias, o velho pino que se vê na foto de baixo e que, dentro das suas modestas possibilidades, tem conseguido resultados infinitamente melhores (e a custo zero...) do que uma legião de agentes policiais e fiscais da EMEL.

Assim sendo, entendeu-se que a iniciativa devia ser divulgada antes que alguém tirasse de lá o precioso objecto, até porque poderá servir de sugestão (e encorajamento) para que a acção seja repetida noutros locais onde o mesmo problema se coloca. Um bom tema de discussão, aliás.

22 comentários:

  1. Bons dias.

    Gamaram o cone de sinalização, tá visto.

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  2. É simples. A diferença é o pino colocado à entrada do rebaixo da passadeira de peões que serve como dissuasor ao estacionamento automóvel.

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  3. A resposta de Alfredo Silvestre supõe que a foto de cima é posterior à de baixo. No entanto, o que sucede é o oposto...

    Assim sendo, quem deu a resposta certa foi o anónimo das 10h39m.
    Pede-se-lhe que, nas próximas 24h, contacte [email protected] indicando morada para envio do livro (que, por sinal, já é muito velhinho).

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  4. Outra vez o Fruta Almeidas??? Ainda durante a semana passada enviei fotos para o Passeio Livre de situações diferentes e continuamos no mesmo...

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  5. Respondendo às "questões posteriores" lamento informar que:

    F - Nenhum dos anteriores

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  6. Eu não envio mais fotos nenhumas, nem colo mais autocolantes, enquanto o sujeito que mora na zona do Frutalmeidas não sair da "gerência" do blogue, levando consigo os livros e os prémios. Irra, que é demais! Com tanto estacionamento selvagem em Lisboa, só o Frutalmeidas é que aparece aqui!

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  7. 1 - Pede-se a Alfredo Silvestre que, nas próximas 24h, contacte [email protected]

    2 - Quanto ao anónimo (m/f) das 12h15m:

    É manifesto que não percebeu que a afixação destas fotos não tem nada a ver com o Frutalmeidas, mas sim com o pilarete improvisado - que prova como uma coisa tão simples (e barata) resolve um problema tão "complicado".

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  8. Em tempo: pede-se ao anónimo (m/f) das 12h15m que leia a "actualização" feita ao post, onde se explica melhor o que atrás é dito.

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  9. Já pensaram na ideia de abrir um "forum" de discussão neste blogue? Não é possível colocar um tema à discussão (ex. pilaretes), pondo um link na janela ao lado, por exemplo abaixo do "Encontrou um autocolante no vidro do seu automóvel?
    A denúncia de situações de estacionamento abusivo, através de imagens enviadas pelos leitores, é importante e pode ajudar a resolvê-las. Mas também é importante colocarem temas à discussão, como têm feito com mais frequência nos últimos tempos, e de que este post é mais um exemplo. A discussão pode trazer à luz ideias novas, soluções simples...
    JS

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  10. acho que não era precisa essa demonstração. toda a gente sabe que o condutor português segue uma espécie de instinto animal. existe um espaço, põe, se não há espaço avança uns metros e procura outro, não interessa onde.
    a única maneira de acabar com isto era "pilaretar" :) todos os passeios das cidades, porque todos nós sabemos que a besta suplanta a razão.

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  11. Neste momento (e tanto quanto sei já lá vão 4 dias!), o "pilinhas" ainda lá está - heróico, glorioso e solitário - cumprindo a missão que lhe foi confiada de desincentivar o estacionamento de carros neste passeio!

    Porque não fazer o mesmo em muitos outros locais do país?
    Estes pilaretes são baratos e até se podem fixar ao chão com 1 ou 2 pregos (nos interstícios da calçada).

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  12. Ou super-cola. Passei lá há pouco e ainda lá estava à chuva e vento :)

    Não se esqueçam de enviarem a foto para a Câmara onde moram. E porque não para a TV ou jornais?

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  13. Onde se arrajam esses cones?

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  14. Já passaram mais de 5 dias, e o "palito" continua lá, a cumprir a sua função!

    Ainda hoje vi passarem por ele 2 fiscais da EMEL e uma carrinha da PM, e tive vontade de lhes berrar aos ouvidos que aquela "coisa" (que tem todo o aspecto de ter sido apanhada no lixo) tem feito mais contra o estacionamento selvagem do que eles todos juntos!

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  15. Anónimo das 11:06:

    Há de vários preços, e compram-se em muitas lojas. Alguns são baratíssimos.

    Mas este foi, de facto, apanhado no lixo, junto a um ecoponto. Aliás, não é preciso procurar muito para os encontrar abandonados, junto a obras, p. ex.

    Embora não seja o caso deste (que está simplesmente pousado), o ideal será fixá-los com 1 ou 2 pregos, na calçada (ou com cola, do tipo mastique, que seca depressa).

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  16. Acho que a ideia é boa.

    Pelo menos nos sítios onde passa mais gente, duvido que alguém tenha o descaramento de sair do carro, desviar o pino, voltar a entrar no carro e subir o passeio.

    O português-médio arma-se em muito valente mas, na realidade, é cobarde. Se pensa que foi alguma autoridade que ali meteu o cone, vai procurar outro sítio.

    Ed

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  17. E lá se foi o valente pilarete. Passei lá hoje de manhã e estava encostado ao sinal para peões. O mais provável é que quem o tirou para lá por o seu carro, tenha dito que "Não tinham o direito de pôr ali aquilo!"

    Está na hora de o pregar ao chão com umas valentes cavilhas

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  18. Ontem à noite estava, de facto, desviado. Mas eu mesmo o voltei a colocar no lugar (bem a meio da zona de acesso à passadeira), onde há 10 minutos ainda estava.

    --

    Já agora: vendem-se na CEGASA

    Campo Grande 35, 1700 Lisboa
    217 978 097 ‎

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  19. Vendem-se também na MARCAUTO, R. Óscar Monteiro Torres, nº 50, em Lisboa.

    Há de 2 tamanhos, e os preços são de 8,60 e 10,80 euros.

    Além de leves (especialmente os mais pequenos), são fáceis de fixar na calçada (com 1 prego ou 2) ou na berma do passeio (com cola ou mastique)

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  20. O cone referido neste post foi fixado ao chão com um prego, o que talvez justifique a sua permanência ali (*).

    Continua a haver estacionamento em cima desse passeio, de um lado e de outro do pino, mas sempre ajuda alguma coisa.
    E, evidentemente, ele envergonha algumas pessoas, desde quem poderia ali meter um pilarete (e não o faz), até aos fiscais da EMEL e aos agentes da polícia (Municipal e PSP) que se revelam, comparado com ele, de uma ineficácia atroz!

    (*) Pelas minhas contas, ele já lá está há 9 dias!

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  21. Esta madrugada (ou esta manhã) alguém arrancou o cone, apesar de estar fixado ao chão com um prego gigantesco.

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