sem comentários!


47 comentários:

  1. Antes que digam o costume, se aumentarem bem a imagem conseguem ver o «nosso» autocolante colado no vidro do condutor.

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  2. Vi agora a reportagem na televisão. Acho uma iniciativa inútil mas interessante.

    Todo a iniciativa baseia-se numa premissa errada. Dizem que não cabe aos peões encontrar soluções para uma hipotética (lol?) falta de estacionamento nas cidades, mas ais condutores. Eu não sei se os responsáveis conduzem ou não, mas o mundo não se encontra dividido entre peões de um lado e condutores do outro. Os condutores também são peões, e na maior parte dos casos os peões são condutores. Inclusivamente aqueles com mobilidade reduzida, felizmente, cujo carro é até uma ferramenta preciosa para a sua qualidade de vida.

    Culpar os condutores e colar os autocolantes pode saber bem, dar a sensação que fazem algo de útil, mas na prática é completamente indiferente. Ninguém vai deixar de estacionar em cima dos passeios por razões de consciência, quando não tem alternativas, ou tem alternativas caríssimas. Por exemplo, o estacionamento na Cidade Universitária é um caos. E ao lado existe um imenso parque automóvel completamente vazio! Porquê? Porque para lá deixar o carro durante meio dia, pago cerco de 5€. Para deixar um dia inteiro, pago 10€... o que é completamente ridículo.
    Como dizia, ninguém deixará de estacionar em cima dos passeios, nem as autoridades irão fazer seja o que for acerca disso, por muito que protestem. O que podem continuar a fazer é multar aqueles casos de estacionamento quase escandaloso, ou estacionamento em sitios expressamente proibidos por sinalização no local. Porque as pessoas precisam de sítios onde estacionar, gostem ou não. E num mundo onde estacionar em cima dos passeios apenas impede a passagem a 1% ou menos da população, não me parece fazer sentido que usem o argumento dos direitos das pessoas com mobilidade reduzida, para passar incomodar os outros 99% da população. É matemática pura. (Escuso de alertar para o facto de não estar aqui a incluir os estacionamentos estúpidamente mal feitos, em cima de passadeiras e isso, certo? Refiro-me ao comum estacionamento em cima de um passeio).

    O que TODOS deviam exigir era um melhor planeamento urbano. Porque todos os dias as cidades aumentam e se fazem novos prédios. Para o caso dos centros de cidade já existentes, é lutar pela criação de estacionamentos bem localizados e acessiveis, de preferência bem articulados com a rede de transportes publicos, para que as pessoas possam deixar os carros em sítios próprios onde não incomodem, e terem a opção de ir de transportes. Isto ajudaria mas não resolveria o problema. O que é certo é que hoje em dia, goste-se ou não, há que mudar a mentalidade sobre o estacionamento. Com um novo prédio, tem de vir acesso aos esgotos, água, luz, estrada e... estacionamento. Negar isto é estar para sempre a agravar o problema.

    Cumps.

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  3. Amigo Eduardo nao podia estar mais de acordo consigo...mas a questao destes "mercenarios" é que ainda sonham que podem fazer algum tipo de diferença...talvez consigam ...sei lá....em barrancos ou coisa assim parecida...

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  4. @ 27 de Outubro de 2009 19:06-27 de Outubro de 2009 19:06: parece-me que aqui ninguém o ofendeu para estar a vomitar bacoradas estúpidas, chamando de "mercenários" a quem tem dificuldade de andar pelo lugar que lhe compete, ou seja, os passeios! Porque os passeios, custe o que custar a todos os que infringem a lei do Código da Estrada (para alguma coisa essa lei existe), os passeios foram feitos e concebidos para peões e não para automóveis. Gostaria de ver se os peões começassem todos a andar pelo meio da estrada, impedindo a circulação ais automóveis! O inverso já não é aplicável? Porquê? Porque as estradas fizeram-se para os carros! Ninguém que estacione a lata em cima de um passeio, de uma passadeira, de uma paragem de transportes públicos, em frente às portas dos prédios ou em locais com sinalética de proibir parar/estacionar, tem moral para vir para aqui - ou para outro sítio idêntico -, dar lições de civismo, de moralidade ou de cidadania. As leis fizeram-se para serem cumpridas em qualquer Estado de Direito e é por elas não serem cumpridas na área do trânsito, segurança e circulação rodoviárias, entre outras até talvez mais graves, que Portugal continua a ser um país terceiro-mundista, pobre, tacanho, mentalmente doente e sem cura possível a médio prazo.

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  5. Eduardo,

    Apesar de aparentemente ponderado, o seu comentário demonstra que pensou muito pouco sobre o assunto, talvez porque está com os olhos fixados no seu umbigo.

    Primeiro, se ler com atenção o blog ou levantar momentaneamente os olhos, reparará que em muitas, demasiadas, ocasiões o estacionamento sobre o passeio ocorre em locais com estacionamento vago e gratuito a menos de 50 metros.

    Segundo, se pensar um pouco melhor perceberá que só na sua cabeça é possível oferecer uma quantidade de estacionamento suficiente de forma a satisfazer umbiguistas como você. Mesmo que na sua autopia, onde existem silos gratuitos de capacidade infinita a 50 metros de todos os seus destinos, pelo seu raciocino umbiguista, não acharia mal colocar o seu carro sobre o passeio a 20 metros porque só estava a prejudicar 1% da população. Perceba também que infelizmente há muitos selvagens a pensar como você.

    Mas obviamente vivemos num mundo fora da sua cabeça, onde se sabe que para vivermos num estado de direito temos que ter regras para que isto não funcione como uma selva - isto é, uma selva onde o primeiro preguiçoso a chegar prejudica todos os que chegam atrás de si. Já agora fique a saber que ao colocar o seu carro no passeio não está só a prejudicar 1% da população. Mas mesmo que estivesse o seu argumento é dos mais desprezíveis que por aqui apareceu - a sua justificação de que, como faz parte dos 99% que não têm mobilidade reduzida, tem o direito de prejudicar os restantes, da-me vontade de lhe partir as duas pernas. Mas não se preocupe porque é só um desejo metafórico, para que perceba até que ponto chegou a sua ponderada cegueira.

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  6. Adoro o discurso de vítimas. Mas eu sou pragmático, ou chamem-lhe os nomes que quiserem.

    Prejudicariam milhões de vezes mais pessoas se a partir de amanhã a lei de proibição de estacionar em cima dos passeios passasse a ser cumprida de repente (não interessa como ou porquê, é apenas um exercício). É isso que pretendem? Aqui na minha zona então nem se fala. Porque dá jeito a meia dúzia, todos os outros ficariam sem lugar para os carros? Repare, isto não é crueldade, é lógica e matemática.

    E é esta lógica para mim óbvia que faz com que a lei não seja aplicada. Porque não pode ser aplicada, simplesmente.

    As pessoas com mobilidade reduzida têm direitos, como as outras os têm. Ou seja, têm igualdade de direitos. É o principio da igualdade, constitucionalmente previsto. Em alguns casos, essa igualdade passa por tratamento diferencial, à medida das suas necessidades. Passando a citar: A obrigação da igualdade de tratamento exige que "aquilo que é igual seja tratado igualmente, de acordo com o critério da sua igualdade, e aquilo que é desigual seja tratado desigualmente, segundo o critério da sua desigualdade".

    Não cabe na cabeça de ninguém que pese na balança ambos os lados e respectivos interessados, decidir para o vosso lado (já disse que me faz confusão esta dicotomia, mas já que insistem...)

    Não é igual, não é razoável, não é lógico pedirem para que 80 ou 90% da população sofra grande incómodos, para uma percentagem pequenissima deixar de ter incómodos também menores.

    O principio da igualdade não põe os desiguais num altar, põe-nos no mesmo patamar que os outros. Por isso, as medidas de adaptação e facilitação da sua vida devem ser realizadas. Lugares reservados, prioridades no atendimento, tecnologia citadina ao seu dispor, etç, para que tenham, na medida em que for possível, condições de vida semelhantes. Mas este caso que estamos a discutir não é um desses casos. O que pedem iria afectar realmente todas as outras pessoas, o que é manifestamente uma violação do principio da igualdade, que até é superior ao código da estrada.

    Daí eu dizer que estão a lutar no sítio errada, contra as pessoas erradas. Sim, podem aumentar um pouco a consciência dos condutores e acabar com alguns casos como o que refere, de estacionamento mal feito quando existe alternativas a 50m ou mais. Mas esse não é O problema. Esses casos são apenas superficiais, o problema é bem mais profundo, é a mentalidade no planeamento de urbanização. Se não lutarem contra a raíz do problema, nunca terão grande sucesso. A vossa àrea de combate devia ser na política, quer a central quer a local. Porque só na politica podem mudar estas coisas. Formem um movimento de cidadãos, façam o que quiserem... só aí poderão encontrar algum sucesso. É por isso que acho a vossa iniciativa inútil...

    Diz que é uma utopia ter muitos lugares em todos os sítios. Nada mais errado. É, pelo menos, possivel chegar lá perto, nomeadamente nas zonas a construir. Bastava ser obrigatorio que todos os prédios e casas novos tivessem garagem, e lugares nas suas imediações, de acordo com o número estimado de habitantes (para as novas zonas comerciais geralmente o problema já nem se coloca.) E não apenas no que toca ao estacionamento. Devia fazer-se o mesmo para jardins ou outros espaços verdes. Só assim seria possivel manter um crescimento urbano minimamente decente, e evitar catastrofes urbanisticas como o Cacém ou a Amadora. Metam na cabeça que este não é um problema "dos coitadinhos" dos peões, é um problema de todos, do país.

    Por fim, o argumento da lei. Sim, têm a lei do vosso lado. E eu tenho a não aplicação dessa lei do meu lado. Como disse, a lei não é aplicada em imensos sítios, porque não pode ser aplicada, simplesmente... e as autoridades sabem disso. Felizmente a Lei não é a única fonte de direito que existe, logo esse argumento não é absoluto. A própria não aplicação da lei dá razão aos meus argumentos.

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  7. (cont. -não coube a ultima parte:)


    (volto a dizer que não incluo no meu texto casos como estacionamento em passadeiras, estacionamento feito em cima de portas de prédios e afins, estacionamento feito em locais expressamente proibidos por sinalização local, e outras cenas lamentáveis do género.)

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  8. O Eduardo fala na Cidade Universitária, cujo estacionamento é um caos porque o estacionamento legal é "caríssimo". E sugere que nos mobilizemos, isso sim, para garantir transportes públicos de qualidade. Pergunto eu: tem alguma queixa contra os acessos por transporte público à Cidade Universitária?

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  9. Pessoas como o Eduardo dirão sempre que têm problemas com o acesso em Transporte Público. Acharão que só no futuro quando o TP for perfeito é que podem fazer o favor ao resto da malta e deixar de estacionar no passeio. Sabem obviamente que esse argumento pode ser usado ad-eternun.

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  10. tal como já se disse, a cidade universitária, onde os "coitadinhos que são obrigados a ter carro" têm de pagar 5 € para estacionar o seu carro está muito bem servida de transportes públicos. Na grande maioria, as pessoas (as que conheço) usam o carro por comodismo (já que estamos a atirar números, diria 87%).

    mesmo não tendo os números certos aqui à mão, os automobilizados em Lisboa não perfazem 80 ou 90% (antes eram 99%...) da população, nem por sombras. Acho que chegam aos 40-50%. E mesmo que fossem a maioria nunca teriam o direito de impor os seus direitos aos outros, sem pensar minimamente em cumprir alguns dos deveres inerentes.

    Quanto à muito veiculada teoria do caos, que prevê a anarquia total se a lei fosse cumprida, fico sempre a pensar como é que Portugal é dos únicos países da Europa em que se pensa que tal sucederia. Não me deixo de perguntar porque é que os alemães, os espanhóis, os suecos,.., não ficaram loucos, quando lhes proibiram o estacionamento em cima do passeio. Para além disso, anarquia é o que se vive agora - porque a lei não é cumprida.

    O que se pede neste blog é muito simples: pensem também nos outros, quer sejam peões com carro, automobilistas com carro, peões sem carro, automobilistas sem carro, etc...

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  11. Alameda Universitária de Lisboa

    Metro: Campo Grande, Cidade Universitária, Entrecampos

    Autocarros: 21, 36, 31, 35, 44, 49, 64, 701, 738, 755, 768

    Comboio: Estação de Entrecampos

    http://menos1carro.blogs.sapo.pt/184531.html

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  12. Parece que o Eduardo tem um problema. O Eduardo, porque não faz um blog a favor do estacionamento em cima do passeio quando "não há lugares legais"? Seria bom desde já definir o que significa não ter lugar: não ter um lugar à disposição a menos de 100 metros do destino? Não ter transportes públicos com uma frequência de pelo menos cada 10 minutos? Viver a pelo menos 2 km do destino? Quais são exactamente as condições a partir das quais acha que moralmente tem o direito de prejudicar todos os outros?

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  13. Qunado alguém afirma convictamente...

    "E num mundo onde estacionar em cima dos passeios apenas impede a passagem a 1% ou menos da população, não me parece fazer sentido que usem o argumento dos direitos das pessoas com mobilidade reduzida, para passar incomodar os outros 99% da população."

    "Prejudicariam milhões de vezes mais pessoas se a partir de amanhã a lei de proibição de estacionar em cima dos passeios passasse a ser cumprida de repente."

    "Não cabe na cabeça de ninguém que pese na balança ambos os lados e respectivos interessados, decidir para o vosso lado."

    "Por fim, o argumento da lei. Sim, têm a lei do vosso lado. E eu tenho a não aplicação dessa lei do meu lado."

    ... está tudo dito!
    Meu amigo, fique lá com a sua matemática e a sua lógica que eu por mim perfiro continuar a pensar que as leis foram feitas para serem respeitadas e que não vivemos sozinhos no mundo.

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  14. Eduardo, se tem problemas com o pagamento de estacionamento, faça como eu, mexa essa peida grande, egocêntrica e preguiçosa e deixe o carro em casa.

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  15. But gas isn't the real expense of having a car out here, it's only a very small part. Just to get a license in Japan you're forced to go spend about 300,000JPY on driving school lessons (note: transfer of foreign license is exempt of this). And if you buy your own car you have to have proof of a place to park it, which unless you live way out in the country you're definitely going to have to pay for and could run you several 10,000s of yen a month, especially if you're around Tokyo. Also, one of the better parts of Japan's temporary economic stimulus package has made it so that you can use the highways to get anywhere for only 1000JPY, but all Japanese highways are tolled. Just to give you an idea of the normal rates, it usually costs give or take 10,000JPY to go from Tokyo to Sendai one-way, which will take you 365km and roughly 5 hours. A ticket on the shinkansen meanwhile will cost you about the same and get there in 2-2.5 hours, less than half the time.


    E assim deveria ser em Portugal! Cartas mais caras e prova de lugar para estacionar para poder possuir um carro!

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  16. Poderei enviar, a quem esteja interessado, inúmeras fotos de carros em cima do passeio mesmo ao lado de lugares vagos.

    Tenho um arquivo especial com fotos que documentam os casos - ainda mais revoltantes - em que isso se passa em dias e horas em que o estacionamento é abundante e gratuito, nomeadamente:

    Em Lisboa: Rua Frei Amador Arrais, Travessa Henrique Cardoso, Av. EUA (lado nascente), etc.

    Em Lagos: por toda a cidade.

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  17. E se em vez de UMA carrinha (em cima de um passeio) forem DUAS (em cima do empedrado de um jardim)?

    E se esse jardim for mesmo ao lado da AML?

    Ver em:

    http://sorumbatico-longos.blogspot.com/2009/06/exemplos-exemplares.html

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  18. O caricato da fotografia publicada é que, além de existir um enorme parque mesmo ao lado, ainda na semana passada os «colegas» do Sr. condutor da carrinha em transgressão andaram a bloquear automóveis mesmo naquele sítio... coisas do caraças!

    http://maps.google.pt/maps?hl=pt-PT&ie=UTF8&ll=38.745862,-9.163048&spn=0.002042,0.005472&t=h&z=18

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  19. Conheço bem esse parque, está sempre vazio e é barato.
    Não é muito fácil dar com a entrada, pois tem de se entrar pela Av. das Forças Armadas.
    Sempre que tenho de ir à Católica utilizo esse parque.
    Aquela zona é caótica no estacionamento e é frequente a EMEL ir lá recolher fundos para pagar os prémios dos administradores.
    JC

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  20. Fazia bem ao amigo Eduardo uma viagem pela Europa. Assim só para arejar umas ideias...

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  21. O problema, Joana, é que ele te vai já dizer que na Europa é tudo diferente, porque há planeamento urbano e que é por isso que por lá não se vêem carros em cima dos passeios...

    Citar o exemplo da Cidade Universitária para mim já diz tudo...

    Que diria o Eduardo do bairro onde resido, que não tem qualquer problema de estacionamento (há lugares para todos e ainda sobram), mas que todos os dias, a toda a hora, tem dezenas e dezenas de carros a obstruir os passeios e as passadeiras? É um exemplo de como o "planeamento urbano" incluiu lugares de estacionamento de sobra e mesmo assim é a falta de civismo do costume...
    Mas claro que o Eduardo não percebe isto. Vai dizer que estes são casos marginais.
    O Eduardo que faça uma visita aprofundada a este blogue, que tem muitos posts que o desmentem de forma flagrante...

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  22. Eu acho impressionante que basta uma pessoa dizer o que acha e o que pensa , por muito , que esteja errado vem logo os doutores e as engenheiras mandar bocas e insultar a pessoa em causa....assim é bonito ver a democracia!!! Tenham isto em mente: NUNCA irao conseguir nada com estas iniciativas ou pseudo-blogs...
    Porque é que em vez de criticarem os pontos de vista uns dos outros nao vao chamar esses nomes ou criticar as pessoas que estacionam mal??? Porque sao cobardes!!! Se nao gostam da cidade , por favor , reclamen , façam barulho , manifestaçoes , greves , seja o k for , se nao conseguirem nada com isso tem um remedio espectacular!! MUDEM E/OU BAZEM DA CIDADE!!!
    ps: para os engracadinhos que pensam que sao algum tipo de herois so por criticarem quem dá o seu ponto de vista: nao ! nao me colaram nenhum autocolante , nao! nao ponho o carro em cima do passeio , nao! nao estaciono mal! isto porque uso os transportes publicos e com muito gosto!!

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  23. ...duvido muito que tanta raivinha não venha de um belo autocolante no carrinho!

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  24. Não li qualquer insulto ao Eduardo até agora. O que não deixa de ser notável uma vez que ele advogou que 99% (que não é verdade) têm o direito de desrespeitar os direitos de 1%! Aqui há uns anos um inquérito revelou que cerca de 80% dos Lisboetas achavam que o estacionamento nos passeios devia ser punido! Já não me recordo mas os restantes 20% incluíam os numerosos e proverbiais NR.

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  25. Sobre a igualdade de direitos e aquilo de 99% prejudicar 1% já me pronunciei e não vale a pena repetir. Concordem, discordem, é a minha opinião e está bem justificada (melhor do que a maioria das opiniões aqui deixadas tanto de um lado como do outro).

    Para responder às questões que me levantaram.

    -Eu nunca disse que estacionava em cima do passeio na Cid.Univ. Aliás pago, e bem, um estacionamento anual. Só acho extremamente má politica pegar num estacionamento ENORME e gratuito que ficava sempre cheio, onde os carros não incomodavam ninguém, e começarem a cobrar preços exorbitantes. Logicamente que agora temos a situação ridícula de o estacionamento estar sempre prai a 15-20% quando dantes estava a 95% pra cima, e os carros foram ocupar imensas zonas que dantes estavam livres para todos.
    -Claro que os automobilizados de Lisboa não perfazem 80% da população. A população até tem um serviço de transportes decentes. O problema é os milhares e milhares que moram fora mas trabalham dentro de Lisboa. E pronto, fartei-me de vir numa camioneta tipo lata de sardinha. Principalmente no Verão com 30 e tal graus lá fora, muitos mais lá dentro com tanta gente ali a respirar e transpirar em cima uns dos outros. Um espectáculo.
    -"Quanto à muito veiculada teoria do caos, que prevê a anarquia total se a lei fosse cumprida (...) ". Oi? Reler o que escrevi.
    -Nunca falei dos outros países. Só tenho experiência em países árabes, e acreditem que lá sim, davam em doidos. Se calhar é esse o meu problema lol. Mas sobre Espanha já li aqui que é quase um paraiso de estacionamento. Pff, como se não houvessem blogs iguaizinhos a este, mas em espanhol...
    "Quais são exactamente as condições a partir das quais acha que moralmente tem o direito de prejudicar todos os outros?" - Quando preciso de estacionar o carro por uma noite à porta de minha casa, em cima do passeio da rua, por não haver lugares num raio de 1 Km.
    -Claro que nos casos onde há estacionamento de sobra e os carros estão mal estacionados, defendo que devem multar esses gajos. Mas o meu pensamento é assim tão dificil de entender ou apenas gostam de desvirtuar o que disse?

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  26. Bom Eduardo, se continua a insistir que só prejudica 1% da população pense bem - mas desta vez faça mesmo um esforço. Todos somos peões e TODOS somos prejudicados pelo facto de alguns estarem fartos de andar de camioneta. Repito todos - inclusive você. Deixe essa teoria de lado porque não pega. Só gostaria que percebesse que mesmo que fosse 1% você não teria esse direito.

    Já pensou que uma das razões porque o estacionamento na Cidade Universitária está vazio é precisamente porque o estacionamento ilegal não é punido? Esta, mesmo com os olhos no umbigo, não é difícil de perceber.

    Podemos concluir que você acha que tem o direito de prejudicar toda a gente por uma noite quando não há lugar a menos de 1 km da sua porta. Repito esta sua frase para que fique bem registado. Já deve ter percebido que há muitas pessoas que acham esta sua atitude inadmissível - muitos dirão mesmo desprezível. E se eu achar que tenho o direito de caminhar sobre o seu carro se o encontrar sobre o passeio? E se vivermos num país em que cada um "axa" o que bem entende?

    Um pormenor irrelevante, não acredito que não tenha lugares legais num raio de 1 km de sua casa. Desafio-o a dizer em que rua mora e haverá voluntários a mostrar que tem lugares vagos a menos de um km da sua porta. Mas na hipótese teórica de não ter - tem sempre um bons remédios: ande de camioneta, mude de casa, venda o carro.

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  27. ...ou estacione a mais de um km! Ora essa, onde já se viu? Não são capazes de andar um miserável quilometro?

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  28. E os invisuais, amigo Eduardo? E os invisuais?
    Mesmo que sejam apenas 0,01%, imagine, amigo Eduardo, que é um filho seu...

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  29. Eduardo, posso ficar com 1% da sua conta bancária? Que tal 1% por cento da sua namorada? Com certeza que não lhe vai fazer diferença... Afinal é só 1%

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  30. Tenho a certeza que 99% dos portugueses estariam interessados!

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  31. Caro Eduardo,

    Para que possa reivindicar também esse direito, informe-me por favor do artigo da constituição ou do decreto de lei que institui o direito a ter um lugar de estacionamento a menos de 1km de minha casa.

    É que o meu quando comprei o meu carro não me foi dada nenhuma garantia que iria ter sempre um lugar à minha porta.

    Alugo anualmente uma garagem para garantir o meu lugar de estacionamento. Mas dado o custo do aluguer, tenho muito interesse em suspendê-lo.

    Informe-me então por favor qual o artigo.

    Cumprimentos

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  32. É por causa dos Eduardos que eu defendo que o auocolante + um retrovisor partido faz todo o sentido.
    Cumps.
    Filipe

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  33. Puseram agora umas fotos onde os carros parecem estar no meio de praças ou extensos passeios. Obviamente que eu apenas me refiro à típica situação, pelo menos nos meus lados, do carro 2/3 no passeio e 1/3 na estrada. E só esses.
    Obrigado pela sugestão mas obviamente não digo onde moro e muito menos qual é o carro. Pelos vistos há aqui gente que respeita tanto a opinião dos outros que ainda me faziam alguma, obrigado. Não percebo, é o próprio blog que incita à discussão, mas muitos não querem discutir. Sim, há quem não respeite os passeios. Por isso vamos partir o vidro ou assim. E como vingança eu atropelo peões, e vocês depois queimam carros... e enfim, got the point? Quando não usam argumentos para debater, só o ódio, a conversa torna-se inútil e da treta.

    Sim, acho extremamente bem pensado que toda a gente que mora nas cidades dormitório de Lisboa, trabalha em Lisboa e tem carro 1)passasse a andar apenas de transportes públicos, 2)mudasse de casa, 3)estacionasse a mais de 1KM de casa.

    A quem pediu previsão legal, consulte o artº 335 do Código Civil. Defendo a sua aplicação na medida em que expliquei anteriormente. Criar todas as condições possiveis para quem tem mobilidade reduzida sim. Passar a exigir o cumprimento da lei caída em desuso nos sítios onde não existem alternativas ao mesmo tempo que se recusam a tentar resolver o problema do estacionamento (alguns até dizem que nem existe tal coisa), não.

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  34. Caro amigo Eduardo,
    Em 1.º lugar:
    Mas onde é que saiu a ideia de aplicar o código civil a uma situação que de civilista não tem nada?
    O que se trata aqui é de uma relação de Direito Público, o que se aplica são as regras de direito público, da mesma forma que não se aplica o Código da Estrada aos cheques sem provisão. Não misture as coisas!
    Em 2.º lugar
    Não há aqui nenhuma colisão de direitos, simplesmente porque não lhe assiste o direito a estacionar em cima do passeio, nem tão pouco o direito a exigir de quem quer que seja que lhe resolvam o seu problema de estacionamento, digo «seu» porque eu não tenho esse problema e também me desloco de carro diariamente e também o faço para o centro de Lisboa.
    Aqui não se trata de não sermos abertos à discussão, simplesmente o Eduardo defende o indefensável.
    JC

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  35. Eduardo, foi com todo o cuidado que não lhe pedi a morada. Porque tem direito à sua privacidade. Só pedi a rua - como deve ser comprida e, segundo a sua versão está cheia de carros não haverá qq perigo de ser identificado. Por isso insisto que diga aqui a sua rua para conversarmos um pouco sobre alternativas. Tirando o Filipe, parece-me que todas as contribuições até agora são um apelo a que perceba a total falta de lógica dos seus argumentos. Claro que nem todas são muito simpáticas, mas reconheça que a sua argumentação que tem o direito em prejudicar os outros porque hipotéticamente fará parte de uma maioria tb não é nada simpática. Continuemos então a argumentar usando a lógica. Explique lá por miudos porque é que o artigo 335 do Código Civil lhe dá o direito a ocupar 2/3 do passeio. Agradecido. Aliás 99% dos portuguêses estão anciosos para saber como argumentar com o senhor polícia que muito raramente decide aplicar as leis da republica.

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  36. Eduardo,

    Esse discurso de vítima já aborrece!!! Não estava com certeza à espera de chegar aqui com essa opinião sem fundamento e não levar resposta dos participantes. Ninguém aqui foi mal educado. Se não consegue aceitar críticas, pode ir andando. O meu amigo tem o direito de dizer que 1% de peões incomodam 99% de carros em cima do passeio e nós temos o direito de não aceitar argumentos disparatados. É uma colisão de direitos que se resolve com recurso ao art.º 335.º do C.C.
    Agora, só lhe peço o favor de não ofender os licenciados em Direito deste país! Espero que não seja profissional do foro, porque senão estamos mesmo muito mal. Desde quando é que o art.º 335.º do C.C. se aplica neste caso? O meu direito é o de circular livremente no passeio. Qual é o seu? Estacionar lá em cima? Poupe-me!

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  37. ok, talvez o 335 não seja aplicável à situação, há quem saiba melhor disso que eu. Sim, não deve existir em lado algum suporte legal para o direito de "estacionar em cima do passeio". Mas no fundo um dos pontos de discórdia está aí. Eu acho que todos têm o direito a ter carro, e para isso devem ser criadas condições nas cidades. Vocês acham que as condições que existem já são boas ou são "as que há, temos pena", por isso quem tem carro é um cancro da sociedade ou algo do género.

    Esqueçam lá isso do 335, que acham então da lei ter caído em desuso em várias zonas? (espero não ter cometido outro erro qq de Direito, mas estamos sempre a aprender...)

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  38. Muito brevemente,
    Toda a gente têm o direito a ter um avião, Mas quem o tiver têm que pagar o respectivo parqueamento nos aeródromos; o mesmo se passa com os barcos…
    Eu vou para Lisboa de carro: pago o parque! É caro? É. Não quero pagar? Fácil, vou de transportes públicos.
    O mesmo se passa em minha casa, só tenho um lugar de garagem, tenho dois carros. Como resolvi? Fácil: arrendei um lugar.
    Se não tivesse dinheiro? Não tinha dois carros…
    O resto é falta de educação, falta de civismo ou simples bestialidade.

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  39. Não sou advogado mas julgo-me dono de algum senso de Justiça. Diz o Eduardo que todos têm direito a ter um carro. Não discuto. Mas o Eduardo também não há-de discutir que todos tenhamos direito a andar em segurança e conforto pelo espaço pedonal. Se as cidades não estão preparadas (algum dia estarão?) para receber todos os carros a que todos temos direito, esbarra-se num conflito de direitos que me parece ser resolvido de maneira muito simples: a liberdade (ou o direito) de um acaba onde começa a liberdade (ou o direito) do outro, ou, para aplicar ao que estamos a discutir: o meu direito individual a um carro acaba no direito colectivo de andar em conforto e segurança nos passeios. Ou, para ser ainda mais simples: só tenho direito a um carro se tiver condições de respeitar o direito de se andar em conforto e segurança nos passeios. Ou não?

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  40. Quanto às leis que caiem em desuso, o melhor a fazer com elas é revogá-las, sob pena de vivermos num regime discricionário, em que as leis se aplicam ou não dependendo de simpatias ou subornos. Na verdade, acho que já lá chegámos, e, por isso, mais me empenho na campanha contra os abusos dos passeios. São paradigmáticos de uma situação potencialmente perigosa e autoritária. Por isso apelo aos que defendem o estacionamento em cima dos passeios para que lutem para mudar a lei, para institucionalizar o fim do espaço pedonal. Os riscos de se viver numa sociedade onde as leis se aplicam "às vezes" vão ainda além dos de atropelamento numa cidade sem passeios dignos desse nome.
    Mário Negreiros

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  41. Quanto ao direito de todos termos carros, mesmo que haja, reconheça-se que nem todos devem ter direito à carta de condução. Quando se tira a carta de condução assume-se tacitamente o compromisso de cumprimento das regras cujo conhecimento se teve de provar.
    Mário Negreiros

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  42. Olá Mário.
    Com que então os «que defendem o estacionamento em cima dos passeios para que lutem para mudar a lei»... se o presidente do ACP te ouve...
    Abraço.
    JC

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  43. Pois é, acho chato é que ninguém venha defender com clareza o que pratica no dia-a-dia. Estas situações indefinidas ("não pode mas pode", "é proibido mas não muito")jogam sempre a favor do mais forte - no caso, cada 2 toneladas de lata, plástico e borracha contra o desgraçado peão.
    Abraço, JC.
    Mário Negreiros

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  44. É como o Aborto para o Marcelo Rebelo de Sousa: "É proibido? SIM. Mas pode-se fazer? Pode!" É a cultura dominante em que vivemos mas que acaba por deixar a hipocrisia como algo socialmente aceite...

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  45. Sim, mas é mais do que isso. É, por um lado, o agente da autoridade com medo de exercer a autoridade (e se aplicar a lei contra quem a lei não se aplica?) e, por outro, o agente de autoridade a poder tramar o seu desafecto com a lei que caiu em desuso mas que, afinal, até pode dar jeito para o tramar. É a falência do Estado de Direito. É o Império da Esperteza e do Suborno. É o triunfo do autoritarismozinho da mediocracia.

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  46. Sr. Eduardo:
    - Têm filhos pequenos? andam a pé?
    -Acha normalissimo que tenham de circular na estrada porque os carros estão estacionados ou mesmo parados em cima dos passeios?
    - e se forem atropelados?
    - a culpa é de...?
    - dos carros que estão onde deveriam estar (na estrada) ?
    - do seu filho que está no meio da estrada?

    - E se o carro ocupa "apenas" 2/3 do passeio e o seu filho até consegue passar no 1/3 supostamente livre (não sei que tamanho tem os passeios por ai mas aqui na maioria das vezes basta terem as rodas de um lado em cima do passeio para já ser dificil...) e o "carro" resolve sair naquele preciso instante?
    - Acha que o seu filho consegue encolher os pés a tempo para não lhe passarem por cima?
    - Mas se não conseguir o problema é dele, nem sequer era suposto ele estar ali?

    - e se for a andar no passeio e de repente levar com o espelho retrovisor de uma carrinha na cabeça?

    - e pelo que vejo também nunca precisou de andar de cadeira de rodas ou de ajudar alguém com uma?
    - não basta já a degradação dos passeios, muitas vezes devido precisamente ao uso dos mesmos pelos carros, e a falta de acessibilidade como ainda teêm que fazer gincanas, mas pelas suas palavras, também teêm mesmo é o direito de ficar em casa e não estorvar os "Eduardos" em maioria?

    Estou deveras impressionada com a sua democracia - eu voto em si... para ser banido da vida em sociedade.

    Só uma nota, a maioria das situações que coloquei foram infelizmente vivenciadas por mim com as minhas filhas(7 e 9 anos neste momento - não necessáriamente na altura dos incidentes), sem consequencias felizmente, mas sempre graças à minha atenção e não à dos automobilistas de passeios.

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