Évora, património mundial

Antes de mais, gostaria de felicitá-lo pelo blog. Envio em anexo duas fotografias da mesma rua em Évora. Não sei o que é pior nas duas situações se são os carros estacionados no passeio ou os automóveis estacionados nos lugares reservados para as ambulâncias. Chego à seguinte conclusão: em Évora não se pode andar a pé nem ficar doente.







Há alguns dias enviei umas imagens de Évora, onde eu comentava que em Évora não se pode andar a pé nem ficar doente. Este filme foi feito dentro do Centro Histórico e agora comento: não se pode andar a pé e pelos visto não se pode andar de carro!

4 comentários:

  1. Eu acrescentaria: porquê permitir automóveis no centro histórico? Além de cargas e descargas a Linha Azul deveria ser suficiente para servir o centro.

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  2. Évora é a minha cidade preferida em Portugal, mas tem este "grande senão". Apesar do relevo, toda a cidade dentro de muralhas podia perfeitamente ser encerrada ao trânsito. Na pior das hipóteses, com excepção dos residentes no interior das muralhas. Já seria muito bom. E junto das muralhas, no exterior, há muitos lugares de estacionamento, e mais podem ser criados. Demora-se 5 minutos a pé a chegar ao centro!

    O que o curto vídeo mostra é a realidade de grande parte da cidade intra-muros: as ruas são estreitas (e há ruas muito mais estreitas do que esta), os passeios mais estreitos são, há muitas ruas que nem sequer passeios têm (para haver espaço para os carros, claro...), há muitos engarrafamentos em Évora (o que é incrível!) e... a enorme falta de civismo dos automobilistas ainda complica mais as coisas. Não sou de Évora, não vivo em Évora, vou muitas vezes a Évora (várias por ano) e sempre que vou são incontáveis as vezes que tenho de me desviar dos automóveis para andar nos passeios, nas ruas pedestres ou nas ruas sem passeios.

    Já se fizeram várias tentativas de reduzir o tráfego no centro histórico. Lembro-me, por exemplo, de um grande parque de estacionamento criado junto à entrada nordeste (universidade e templo de Diana), que entrou em funcionamento juntamente com as carreiras de mini-bus. Foi um fracasso, o parque estava às moscas e acabou por fechar. As pessoas eram demasiado finas para andar de mini-bus. A pé então, nem se fala (mas toda a cidade é perfeitamente percorrível a pé).

    Construiu-se depois um parque subterrâneo junto ao teatro Garcia de Resende, na Praça Joaquim António de Aguiar. Convite à entrada de automóveis...

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  3. E um comentário às nossas elites: se bem me recordo, em números muito redondos, o centro histórico tem uma oferta de 2,000 lugares dos quais metade pertencem à Universidade! Quem deveria começar a dar o exemplo e deixar os carros fora-de-muros? A mesma universidade que faz discursos diários em relação à sustentabilidade. Não há professor nenhum por lá que tome isto a peito e comece uma campanha para encerrar o estacionamento da universidade e tornar aquele espaço em jardins, parques infantis, equipamentos desportivos, etc?

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  4. O mini-bus e o parque foram um fracasso porque continuaram a deixar entrar carros. Ou estavam realmente à espera que o povinho mais comodista da Europa deixasse o carro à entrada da cidade?

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