«Passeio Livre» também tem a ver com isto

Lisboa-Entrecampos
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NA BATALHA de Aljubarrota (tal como, muito antes, Júlio César já fizera no cerco de Alésia), Nun' Álvares recorreu a algo muito semelhante ao que aqui se vê: eram as chamadas covas-de-lobo - buracos que, apesar de pouco profundos, eram capazes de perturbar a marcha dos inimigos.
A foto documenta alguns, existentes na Rua Infante D. Pedro. O que está em 1.º plano tem cerca de 40 cm de profundidade e também, à sua maneira, é bastante eficiente... para mostrar o respeito que certa gente tem pelos peões.
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Actualização:
Um buraco tapado (e bem) é isto:

Lisboa - Av. de Roma

15 comentários:

  1. Ao que isto chegou... Esses buracos serão a futura casa de ÁRVORES... Não foram colocados de propósito para chatear os "cromos" que só sabem mandar vir. Não sejam mesquinhos. "Ó fachavôre sô guarda, mas este prédio está a ocupar o passeio, olhe ali o passeio à volta dele.... é que colocaram o prédio mesmo no meio do passeio... que desrespeito pelas pessoas.".
    SINCERAMENTE.......

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  2. Aqui também não posso concordar com o autor desta mensagem. Estes buracos são, claramente, destinados a árvores, e as árvores são bem-vindas em Lisboa (até porque vão proporcionar belas sombras aos automóveis - e aos autocarros de propaganda eleitoral - que aqui estacionarem no futuro...).

    Mas atenção: nestes casos as regras mandam que se coloque uma rede provisória a envolver o buraco, até que a árvore esteja suficientemente grande, até para protecção da própria planta. Calculo que seja isso que vá ser feito quando as árvores forem aqui colocadas, mas a verdade é que as redes já lá deviam estar, para protecção dos peões. Os peões também são importantes...

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  3. Mais à frente os carros param em cima dos buracos que foram cavados para colocar árvores. sempre é mais um lugarzinho. o mais interessante é que as árvores já estiveram no estaleiro para serem colocadas mas depois levaram-nas.

    É impressão minha ou chegou-me um cheiro a m**** às 9h45?

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  4. Meus caros,

    Há inúmeros outros buracos destes, em todo o bairro, com a finalidade de virem a ser lá colocadas árvores.

    Mas, ao contrário destes (com destaque para o que se vê em 1º plano) ESTÃO CHEIOS COM TERRA até ao nível do passeio - evidentemente, diria eu.

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  5. Mas uma coisa é a empresa que faz colocou a calçada e referente espaço para a planta, outra é a empresa responsável pelo "jardim"

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  6. Qualquer obra (especialmente se envolve mais do que uma entidade) tem de ter obrigatoriamente (e pelo menos) duas coisas: um COORDENADOR e um FISCAL

    Se alguém ali partir uma perna (ou apenas torcer um pé - e eu sei do que falo pois, numa obra, já fui parar ao hospital devido a um caso semelhante), alguém tem de ser responsabilizado, até porque haverá indemnizações a pagar, etc.

    Em todos os casos, há uma entidade chamada "dono da obra" e, em caso de acidente, não há desculpas que lhe valham do género "não fui eu, foi aquele menino".

    E - já agora... - convém lembrar que, nestas coisas, estão em causa actos de pessoas cujos ordenados nós pagamos (quer seja o canteiro, o jardineiro, o indivíduo da Junta de Freguesia ou o vereador dos espaços públicos).

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  7. Ao Sr. das 10:11, devia olhar para as suas cuecas.... deve lá ter o selo, pelo comentário que fez só pode .....

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  8. Julgo que os buracos com terra até ao nível do passeio seja para impedir acidentes como o Sr. Carlos Medina Ribeiro referiu, uma vez que neste país, as coisas só avançam quando há catástrofes, ou eleições, e entre o fazer do buraco e a colocação das árvores, deve passar ano e meio, com sorte.....

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  9. Tenho uma prima que mora ali perto, em Entrecampos. Desde criança que é cega de uma vista, e, a caminho dos 70 anos de idade, sofre o drama de saber que a outra está a ir pelo mesmo caminho.

    Gostaria muito de lhe apresentar os que dizem que estas coisas aqui documentadas não têm importância.

    Duvido é que ela tivesse algum prazer em os conhecer - mas nunca se sabe...

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  10. Sugiro a quem escreveu às 10:11 que vá trocar de cuecas se lhe cheirou a m****, porque aqui não me cheirou a nada.....

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  11. acho estranho os 1ºs comentarios a dizer mal/pouca importancia desta situação.

    basta só imaginar que se fizessem uma estrada e deixasem os buracos do esgoto sem tampas, toda a gente iria ficar indignada pois era muito perigoso podiam estragar os carros bla bla bla.

    nem todos os peões tem boa visão, os condutores todos deveriam ter boa visão

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  12. Anónimo das 20:32:
    Quanto a mim, talvez não me tenha feito explicar bem. O que quis dizer foi que o problema, para mim, não é a existência dos buracos - necessários para a plantação das árvores -, mas a falta de rede à volta até as árvores crescerem. Mas melhor ainda, como aqui demonstraram (a última fotografia só foi colocada depois do meu comentário), é o buraco ficar tapado com terra enquanto a plantação não é feita (jardinagem não é o meu forte: as árvores podem ser plantadas com a terra mesmo até cima? Li algures que não devem ser, pelo menos as que precisam de rega abundante; e daí que o sistema da "rede protectora" seja muito utilizado, para proteger árvores e...os peões, claro).

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  13. Atenção a todos, acho que ainda ninguém reparou, mas a calçada portuguesa tem falhas entre as pedras, se calhar também é melhor as taparem para que ninguém ali tropece.
    É verdade que estes buracos necessitam de uma rede protectora à sua volta. Esta situação nos estados unidos levava a uma brutal indemnização se alguém ali caísse... por cá, isso não acontece.
    O que eu estranho, é este caso vir parar a este blog, que foi criado devido à falta de civismo dos condutores. Mais uma vez fica aqui provado que o "tuga" só fica feliz quando está a mandar vir com alguém.
    Mais uma vez, digo que esta situação devia ser remediada com redes de protecção, mas nunca devia ter vindo aqui parar... sugiro um dos cromos que costuma colar o famoso autocolante, a fazer uso dele nesta situação.
    E mais não digo.... para não ferir susceptibilidades...

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  14. Quanto à indemnização, engana-se: se alguém sofrer danos neste local tem direito de exigir uma indemnização à Câmara. A indemnização não será "brutal", porque brutal só mesmo nos Estados Unidos...

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  15. «Quero andar a pé, posso?» Este, salvo outra tradução por parte dos administradores do Blogue, é o título deste Blogue. Ora, com estes buracos, embora num passeio sem carros, não sou eu que me queixo de não poder andar a pé, porque graças a Deus ainda tenho vista para me desviar dos buracos. Agora, falo pelos invisuais. Imaginem um invisual no caminho deste buraco, sem ninguém por perto para o desviar. Será que a sua bengala é suficiente para o detectar a tempo? O umbigo não é só para condutores mas para os responsáveis por estas belezas de "obras" em pleno caminho pedonal que, não incomodando as pessoas ditas normais, prejudicam severamente quem tem as suas faculdades diminuídas. E nesses, também há que pensar, caramba! Por isso, acho lógica a inclusão destas imagens e do post neste espaço.

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