Lisboa Pornográfica

A Avenida Damasceno Monteiro recebeu a última produção da série Curvas e Contracurvas 5

As imagens são obscenas mas a objectiva do Passeio Livre captou algumas performances.
Avisamos que as imagens poderão ser eventualmente chocantes para leitores mais sensíveis:



















Em comboio



À bruta e nas escadas



Bacanal à luz do dia






A lasciva toca a todos: plebe e sangue azul

Olá minha senhora, eu sou o porteiro


Nesta javardice, o tamanho não é importante. O que conta é o gozo final.



Há quem não tenha gostado mas gostos são gostos.

14 comentários:

  1. Até tinha piada se não fosse tão triste...

    25 de Abril dos passeios, não?

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  3. Só hoje tive conhecimento do vosso blog e estou totalmente de acordo com a iniciativa. Muitos parabéns! Estarei mais atenta a partir de agora e espero vir a contribuir para denunciar esta vergonha nas nossas cidades.

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  4. Liberdade para andar nos passeios!!

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  5. Pelos vistos, a liberdade serviu também para termos hoje gente selvagem a estacionar...
    Já agora e falando de umbigos, quero alertar os estercos que estacionam em cima do passeio, que ao fazê-lo, estão a dar cabo dos pneus e da suspensão do vosso mais que tudo!

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  6. PASSEIOS DE NINGUÉM

    de: Fernando M.Cardoso ([email protected])

    Sempre foi comum dizer-se que ‘Tempo é Dinheiro’!?. A sabedoria popular tem a característica de ser oportuna, precisa e pertinente. Com apenas três palavras, este velho ditado popular pretende evidenciar que é necessário rentabilizarmos o nosso tempo. Hoje em dia, para além do tempo, começa a haver a necessidade de rentabilizarmos o nosso espaço. Provavelmente, fará sentido começar a dizer-se que ‘Espaço é Dinheiro’!? ou, se optarmos por um dos mecanismos de gestão mais em voga dos últimos tempos, a fusão, poderíamos reinventar o velho ditado e passar a afirmar que ‘Tempo e Espaço são Dinheiro’!?
    Serve esta pequena introdução para vos falar sobre os Passeios. Refiro-me aos passeios que temos em Portugal, aqueles que fazem parte da nossa via pública e que existem em todas as nossas cidades, vilas e aldeias. Carinhosamente, vou baptizá-los por ‘os nossos passeios’. Toda este espaço junto, todos esses metros quadrados somados, constituem uma área com uma dimensão a perder de vista e que, na sua essência, não serve para quase-nada!!? É verdade, quase ninguém os usa porque não foram feitos para serem usados pelas pessoas. Um destes dias estava a ver televisão e a minha atenção despertou para um anuncio que dizia, entre outras coisas, que: ‘podem tirar-me o fado, podem tirar-me a visão, podem tirar-me a calçada, podem até tirar-me a fala, mas não me tirem o azeite…’ Só depois percebi, que não era verdade, de facto ninguém queria remover a velha calçada, muito pelo contrário, tratava-se apenas de uma técnica de comunicação que apelava à nostalgia pela positiva.
    A tradição da calçada ‘dos nossos passeios’ é, segundo alguns, mais uma das montras vivas representativas da nossa cultura centenária e que devemos manter, no mínimo, por mais mil anos! Eu penso exactamente o contrário. Eu digo com toda a convicção, que ‘os nossos passeios’ são um contribuinte líquido para a exclusão. Excluem quase tudo e quase todos. Diariamente, nos locais mais diversos, todos nós vemos pessoas a caminhar à beira ‘dos nossos passeios’ ou, dito de outra forma, pela beira da estrada. É verdade, as pessoas escolhem, naturalmente, os caminhos que consideram mais adaptados à sua locomoção. Infelizmente, ‘os nossos passeios’ não têm essa característica fundamental. O problema complica-se ainda mais quando pensamos nos cidadãos com mobilidade reduzida, nos pais com os carrinhos de bebés, nas pessoas mais idosas ou mesmo nas mulheres portuguesas que arrisquem o uso de sapatos de salto alto. Por isso os vemos todos os dias a caminhar na estrada, na direcção dos automobilistas, colocando a sua vida, e a dos outros, em risco. Os deficientes motores, que necessitam de se deslocar em cadeiras de rodas, acabam por ser obrigados a converter-se em condutores de ligeiros sem matrícula, muito provavelmente, sem carta para o efeito. Não me lembro de encontrar no novo código da estrada, normas que contemplem esta evidência. Afinal existem mais duas grandes categorias de veículos para além dos pesados e dos ligeiros, a saber, as cadeiras de rodas com motor e as cadeiras de rodas sem motor!
    Mesmo assim, quando ‘os nossos passeios’ têm a dimensão adequada, coisa rara, acabamos por encontrar de quase tudo a bloqueá-los: árvores, paragens de autocarro, ecopontos, obras, cabines telefónicas, postes de electricidade, sinais de trânsito, etc. Sei que, no enquadramento das obrigações comunitárias, tudo isto é ilegal mas parece que ninguém está interessado em cumprir ou fazer cumprir as leis. E os carros estacionados em cima dos passeios!? Será normal? De facto, esta vossa iniciativa do Passeio Livre, vem testemunhar a vergonha generalizada e tugamente institucionalizada. Esse é um problema que depende apenas do nosso civismo ou da falta dele e, somos nós enquanto cidadãos, que o temos de resolver. Este vosso contributo pode ser o inicio de uma batalha difícil. Ainda assim, acredito seriamente que as Policias e as Entidades Fiscalizadoras poderiam ajudar, se é que não há nenhum exagero neste tipo de pedido! Ainda assim, e no meio de tantos obstáculos, acaba por ser a velha e desadequada ‘calçada portuguesa’o maior dos inimigos. Um contratempo desnecessário e dispendioso. Surgiu no século XIX e é ainda amplamente usada no calçamento em quase todas as cidades. Eu diria que é cada vez mais actual, muito embora já estejamos no século XXI. É um piso geralmente desnivelado, que se baseia em pedras de formato irregular, geralmente de calcário e por vezes pontiagudas, intervaladas com buracos de maior ou menor dimensão. Desnivelado porque na grande maioria dos casos nem se dão ao trabalho de nivelar o terreno e, com muitos buracos, porque também não se dão ao trabalho de os compactar devidamente. É, certamente, um piso excelente para algumas modalidades radicais mas, fica muito aquém de oferecer a segurança e o conforto necessários a quem se atreva a pisá-los sem usar equipamento adequado. As cadeiras de rodas só poderiam circular se os pneus fossem idênticos aos dos tractores uma vez que não existem, ou não conheço, outro tipo de equipamento que seja viável para o efeito. Mas, alguns, são bonitos. Formam padrões decorativos pelo contraste entre as pedras de distintas cores, normalmente, o branco, o preto, o marrom e o vermelho. Bonitos mas inúteis. Não sou nem tenho que ser contra este tipo de Decoração, apenas considero que devem coexistir alternativas ou então, fazê-lo apenas nas grandes praças e nunca nos passeios. Aí sim, podem fazer-se grandes ‘decorações’ para nos elevar o ego. Quem tem responsabilidades nesta área devia olhar para os outros países da Europa e perceber porque é que as pessoas usam, de facto, os passeios!? É fácil, até pela televisão se percebe que os passeios na maioria dos países da comunidade não são como ‘os nossos passeios’, são Passeios a sério. As pessoas usam-nos das mais variadas formas: caminhando, de bicicleta, de patins, etc e os que têm mobilidade reduzida não encontram obstáculos. Criamos tantas comissões neste país que, me atrevo a sugerir, que criem a Comissão de Análise para os Passeios do SecXXI. O trabalho a desenvolver é simples: basta viajar, olhar com atenção e tirar notas. Temos que repensar os Passeios para evitar os erros cometidos e que continuamos a cometer. Vila Nova de Gaia já o começou a fazer. Qualquer um pode deslocar-se pelo passeio marítimo sem qualquer tipo restrições. Na cidade, a maior parte dos passeios são acessíveis e a sensação é boa.
    Não uso o ‘Nunca’ nem o ‘Para Sempre’ mas tenho quase a certeza que, tal como não consigo deslocar-me na minha cadeira de rodas em sítios como o Parque das Nações ou na nova Marina de Lagos, também já não será no meu tempo de vida que vou usar a maioria de ‘os nossos passeios’. Lamento e sinto falta.

    Fernando Mota Cardoso

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  7. Concordo plenamente. Mas ouvi dizer que a verdadeira calçada portuguesa não tem espaços entre as pedras e que é perfeitamente nivelada. O probelam é que agora mandam qualquer maçarico sem formação fazê-las. De qualquer forma acho que nos dias de hoje já não faz qualquer sentido existir.

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  8. Ainda pensei que a coisa se resolveria com a adopção do norte-americano "sideway".
    Depois pensei melhor e o pessoal ainda acabava por cortar as árvores...

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  9. Mas que grande perito em porcaria (pornografia)!!!
    Realmente existem tarados por este pais fora, que até conseguem ver num carro estacionado, uma quantidade de fantasmas sexuais...
    Qualquer pedaço de para choques o excita...
    Já agora, o que lhe faz lembrar uma ambulância?
    Não lhe lembra um paneleiro?
    Sim, porque se abre toda por traz...
    Cabe lá um homem todo..
    E vai pela rua fora a gritar huà, huá, huá...

    Já agora, o que lhe lembra um camião frigorífico em cima de uma carrinha?

    Nâo vê nada?
    Pense bem...
    Imagine que é o homem do talho que passa lá por sua casa levar a "peça" de carne à sua mulher...

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  10. Confesso que gosto da calçada portuguesa, no que ela tem de estético, mas que passei maus bocados quando a minha filha ainda andava de carrinho. Além de estarem, as calçadas em geral, em péssimo estado (em grande medida pelas toneladas deixadas por carros que as usam como estacionamento), provocam, mesmo que em bom estado, uma trepidação muito desconfortável. O melhor talvez fosse mesmo uma solução intermédia - calçada em pontos onde o aspecto estético fosse mais relevante, passeio liso onde isso não fosse tão importante.

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  11. A calçada portuguesa ficaria valorizada se, onde existisse, fosse bem cuidada. Agora esta treta de termos por todo o lado calçada dita portuguesa toda mal feita faz com que seja mal vista. Em vez de algo esteticamente bonito, torna-se algo primitivo e pouco conveniente.

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  12. uma das coisas k eu faria ao andar a pé numa rua dessas com o meu filho (e k faço mts vezes)é mandar o meu filho passar a PÉ POR CIMA DO CARRO.... afinal de contas o carro é k esta no sitio errado

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  13. Boa Andreia Pinto
    De pequenino ...
    Mãe, olha agora eu sem dentes...

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