Na Moita do Ribatejo, o peão é tratado como cão

A Moita é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Setúbal, região de Lisboa e sub-região da Península de Setúbal, com cerca de 17 600 habitantes e uma saciedade indomável por parte dos seus automobilistas para estuprarem criancinhas ao pequeno-almoço e o espaço pedonal ao almoço. É sede de um município com 55,26 km² de área, 66 029 habitantes (2011), e cerca de 9,13 milhões de automóveis, estando subdividido em 4 freguesias. O município é limitado a norte, através de baixios do estuário do Tejo, pela área principal do município do Montijo, a nordeste também pelo Montijo, a sudeste e sul por Palmela, a oeste pelo Barreiro e a zénite pela sede do ACP.

Na Moita pode-se infringir o código de estrada à vontade porque pura e simplesmente não existe fiscalização nenhuma, o escasso policiamento que existe está-se a borrifar para quem anda a pé ou para quem tenha mobilidade reduzida, a câmara de vez em quando lá vai montando uns pilaretes à conta dos impostos dos contribuintes, e os ruminantes que colocam os seus carros em qualquer lado sem olhar a quem já se aperceberam que podem colocar os carros onde lhes apetece que não são multados por isso. Nestes últimos anos é vê-los cada vez em maior número espalhados por tudo o que é passeio, passadeira e até a vedar o acesso das pessoas às suas habitações, por incrível que pareça na maioria dos casos nem é por falta de lugares de estacionamento, é mesmo para ter o veículo encostado à porta de casa ou da tasca onde estão a mamar uns copos ao final da tarde. Isto tudo vai acontecendo sem que a GNR da Moita tenha qualquer intervenção no sentido de acabar com isto, os mais frágeis que se lixem.

As fotos foram tiradas em dias seguidos no trajecto que é utilizado por centenas de pessoas a pé entre a estação de comboios e o Bairro da Caixa.

Os moitanos autofílicos são assim, selváticos, apreciam a natureza e uma boa lide. Para estarem bem preparados para as lides contra bois, touros e animais de similar porte, é bom estar-se bem preparado todo o ano, caminhando no alcatrão, onde o perigo é eminente. É que de acordo com a ANSR, é mais perigoso à sociedade a lata de 4 rodas que os moitanos usam para parquear no espaço pedonal, que os touros que vagam pela cidade nos períodos da festa rija. Mas uma boa pega começa assim, na estrada defronte para a besta metálica. Vão treinando, que a Moita é local propício.











































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