Perigo Rodoviário a Preços de Arromba nas manhãs do Instituto Espanhol de Lisboa

No acesso ao Instituto Espanhol, na Rua Direita do Dafundo, o perigo rodoviário serve-se a 50km/h, com acessibilidades pedonais muito reduzidas e o imbatível desconto das autoridades. Todas as manhãs escolares das 7h30 às 8h30!

30 comentários:

  1. Não podemos ser intolerantes. Como querem que o Minipreço faça as entregas dos produtos na sua loja local? Nas grandes superfícies, esses monstros, isso não acontece. Reparem que há pilaretes, e a carrinha estaciona na faixa de rodagem porque não pode estacionar no passeio. Reflitam um pouco, "é preso por ter cão e preso por não ter"! Acompanho o vosso blogue e valorizo o vosso trabalho e por isso deixo a pergunta, se fossem os donos do Minipreço que aparece nas imagens como fariam? Mas sejam sinceros convosco mesmo!

    A passadeira também está mal posicionada, parece que está ali só por causa da entrada do edifício em frente, deveria estar mais à frente no início do cruzamento.

    Jorge

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    1. Caro Jorge,
      Sejam quais forem os problemas com que se defrontam os distribuidores do Minipreço, esses problemas não podem ser resolvidos à custa da segurança dos peões. A forma como aquele camião está parado é inaceitável e injustificável.
      Além disso, as passadeiras devem ser posicionadas em função dos fluxos de circulação dos peões, e não em função das conveniências da fluidez de tráfego automóvel. Infelizmente, a prática é as passadeiras estarem onde "incomodam" menos o trânsito, nem que para isso muita gente tenha de caminhar mais umas dezenas ou centenas de metros.

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    2. As "dificuldades de abastecimento" do Minipreço não justificam tudo, e muito menos que se coloque em risco a segurança de crianças. O Instituto existia antes do Minipreço, e é, portanto, legítimo questionarmo-nos sobre se aquele será o sítio ideal para existir um Minipreço ou qualquer outro supermercado cujas "dificuldades de abastecimento" impliquem todo um conjunto de situações nada regulamentares (como o facto de o camião estar estacionado por cima da passadeira...). Se calhar nunca deveria ter sido passada uma licença que permita esta aberração.
      De resto, parece-me evidente que, se houvesse da parte do Minipreço, qualquer preocupação que fosse com a segurança das crianças, os abastecimentos seriam, muito simplesmente feitos a outra hora, enquanto as crianças estivessem em aulas.

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    3. Eu defendo Minipeços porque são lojas de proximidade, e bem sabemos o papel que têm junto da terceira idade e daqueles que não têm carro. Não havendo Minipreço e Lidl restam os Continentes nos grandes centros comerciais ou pequenas mercearias sem muita variedade. A carrinha estaciona na faixa de rodagem porque não estaciona no passeio. Mas concordo que bastaria estacionar alguns metros depois, para que fosse tudo diferente, não colocando em causa a segurança dos peões.
      Joge

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    4. Caro Jorge,

      Concordo que o Minipreço tenha o direito a transportar a mercadoria para a sua loja. No entanto, poderia fazê-lo noutras condições. Por exemplo, de madrugada, quando há pouco trânsito automóvel e raros peões. Poderia, ainda, complementar esse serviço colocando uma pessoa a orientar o trânsito, como vemos quando há obras nas estradas nacionais em que só passa um carro. É apenas uma sugestão de como fazer as coisas menos mal.
      Se do outro lado da rua existisse um Pingo Doce e as duas lojas fizessem descargas à mesma hora ninguém passava :-)

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  2. Ahahahaha! Então a culpa é de quem se lembrou de pôr ali a passadeira?? Se calhar não viu as imagens com atenção, porque provavelmente teria reparado nos carros a fazer a ultrapassagem com visibilidade nula, e os peões a atravessar a estrada num local perigoso... é assim tão difícil perceber que o risco de atropelamento é altíssimo?
    E ainda bem que estão ali os pilaretes, senão a zona oficial de cargas e descargas era no passeio, e os peões lá teriam que circular pela estrada (e já nem falo dos danos provocados no passeio por um veículo com aquele peso).

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  3. Uma possível solução seria receber a mercadoria fora da hora de entrada e saída dos miúdos à escola.
    Digo eu...

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  4. A questão do horário é a mais imediata, pode-se descarregar a horas diferentes da entrada e saída das crianças da escola. O camião também pode estacionar noutro local para não pôr em perigo as pessoas.
    Por outro lado, a Rua Direita do Dafundo devia ser de um sentido para carros entre a Cruz Quebrada e a R. Joseph Bleck, com o sentido oposto feito pela Av. Marginal, mesmo atrás do edifício. Esta medida reduzia o volume de tráfego de atravessamento e permitia o alargamento dos passeios para medidas legais e adequadas. As passagens pedonais deviam ser sobre-elevadas e o limite de velocidade reduzido para 30km/h. Para estas melhorias seria necessário o Município de Oeiras preocupar-se com as pessoas, e fazer o seu trabalho e cumprir o DL163/2006 das acessibilidades, que não está a fazer em muitos passeios do concelho.
    Também ajudava a Polícia Municipal de Oeiras e a PSP fazerem o seu trabalho, e multar os incumprimentos de estacionamento e velocidades excessiva que se verifica neste local diáriamente.

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  5. Se as entregas fossem só até às 8 da manhã, não haveria problema.

    Entregas com horários adequados é o que se faz em qualquer país civilizado.

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    1. Aí é que reside o problema. A "justificação" de que o Minipreço ajuda a terceira idade, loja de proximidade, etc., não cola dado que houve uma altura em que as cargas e descargas deste tipo, tinham horário fixo, aplicado em placas nos locais para o efeito e sempre antes das 09:00 horas da manhã e depois das 19:00 horas. Mas isso implicava oi pagamento de horas extraordinárias a quem desempenhasse essas funções e os lóbis instalados consegiuiram acabar com essa determinação. Além disso, a passadeira está estratégicamente colocada EM FRENTE à entrada da escola, sendo o sítio correcto para o fazer. Eu já estou também na chamada "terceira idade", desloco-me de transportes públicos, apoio-me numa canadiana por motivos de "problemas" ganhos na guerra colonial e sou cliente do Minipreço, do Pingo Doce e do Lidl da minha zona de residência e estou também frontalmente contra este tipo de estacionamento selvagem. Carreguem e descarreguem fora do horário das crianças!

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    2. José António, a teoria da conspiração não iliba esta má prática. Não é só do horário, é igualmente perigoso estacionar sobre a passadeira e colocar uma esteira a bloquear o passeio para idosos e deficientes que são obrigados a circular na via. Mais, estas fotografias foram tiradas antes da entrada na escola (08:15 secundária / 08:30 primária).

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  6. A última fotografia é o carro de um professor a lançar-se para dentro da escola? Nem aí as crianças têm espaço? Importa mais o trânsito ou as crianças?

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    1. Não conheço a escola mas esta é uma boa questão. Sou totalmente contra veículos automóveis a circular nas escolas. Em vez de estacionamentos, deveriam ter espaços verdes ou de lazer.

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  7. Não percebo a indignação. É por o camião do Minipreço estar a obstruir a passadeira?
    Compreendo que não seja a situação ideal, mas será certamente temporário (15 min? 30 min?) e as pessoas podem passar pela frente do camião.
    Fazendo um paralelismo: qualquer um de nós quando vai a um supermercado, por vezes fica especado algum tempo a ver as prateleiras e os outros fregueses têm de nos contornar ou pedir licença. No fundo é tudo uma questão de bom senso e tolerância.

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    1. Se não percebe, vou fazer um esforço para lhe explicar de forma muito simples. Durante esses 15mns, ou 30, passam ali dezenas (ou centenas) de crianças que terão de se cruzar com automobilistas apressados, distraídos e, frequentemente, pouco cuidadosos. Os peões estão a atravessar uma via onde há demasiado trânsito e pouca visibilidade, reduzida ainda mais por um veículo tão volumoso. Essa é a receita perfeita para se dar o desastre, e um peão ser atropelado.
      Sugiro que consulte as estatísticas sobre os locais onde se dão a maior parte dos atropelamentos de crianças (frequentemente resultando em morte). Poderá verificar que é próximo das escolas, durante as horas de entrada e saída da escola, e por automóveis mal conduzidos. Tanto quanto sei, não há registo de alguma criança alguma vez ter sido atropelada por um carrinho de supermercado.
      Espero que tenha ficado esclarecido, mas não hesite em pedir mais explicações. Não queremos que esforce demasiado essa sua cabecinha.

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    2. "No fundo é tudo uma questão de bom senso e tolerância" até uma criança ser atropelada a chegar à escola.

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    3. "Tanto quanto sei, não há registo de alguma criança alguma vez ter sido atropelada por um carrinho de supermercado."
      - Pingo Doce de Alverca, 12 de Janeiro de 2009
      - Leclerc do Montijo, 25 de Novembro de 2011
      - Continente de Santa Maria da Feira, 4 de Junho de 2014
      Só para citar os mais evidentes.
      Uma pessoa quando não está por dentro dos temas devia abster-se de comentar.

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    4. Procurei, procurei, mas não encontrei. De facto, não estou por dentro do tema dos atropelamentos por carrinhos de compras.
      Seja como for, até pode já ter morrido alguma criança, vítima de um carrinho de compras. Mas o que é grave é que, todos os anos, são atropeladas por veículos motorizados centenas de crianças, algumas mortalmente, e uma boa parte ocorre em circunstâncias como as das fotografias. Aqui está um artigo muito detalhado e bem escrito, que não deixa dúvidas: http://anossaterrinha.blogspot.pt/2014/09/os-atropelamentos-de-criancas-reacao.html

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    5. "as pessoas podem passar pela frente do camião"
      Certo, e serem atropeladas pelos carros que ultrapassam o camião. Os condutores não veem as pessoas atrás do camião e atravessam fora da passadeira.
      É como diz o Carlos Barbosa do ACP, a culpa é do peão.

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    6. se tivesse uma mercearia gostaria de saber se transportava as cargas e descargas de bicicleta.
      Jorge

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  8. Existe um problema de fundo, que é a «brilhante» ideia de alguma iluminado que colocou um sinal intermitente que lança a dúvida, quando existe um sinal a funcionar para peões.

    Sei que o princípio era para fazer abrandar os condutores... mas na prática não funciona.

    Primeiro deveria haver sinal vermelho e verde sincronizados com os peões, depois as descargas do minipreço e do Talho deveria ser feito até às 8:00 ou depois das 8:30.

    Não nos podemos esquecer que existe aí uma escola e por lei têm de existir condicionantes nas imediações ao nível do tráfego.

    Quanto ao Anónimo que defende o minipreço... diria que... ou não passa por carro ali a essa hora, ou não tem filhos nesta ou em qualquer outra escola....

    É o mal deste País... cada um a olhar para o seu umbigo!... olhem que outros que olharam já foram dentro... :-)

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    1. Neste local o sinal intermitente fica encarnado quando se pressiona o botão, mesmo assim
      é comum os automobilistas não respeitarem o encarnado, ou passam a correr no amarelo quando passa para encarnado.
      O estacionamento desordenado e o estacionamento nos passeios ainda dificulta mais a visibilidade quer dos automobilistas a circular, quer das pessoas que se deslocam pelos passeios ou querem atravessar. A falta de autoridade aqui é gritante, e o perigo rodoviário constante.

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    2. Não olho para o meu umbigo. Digo apenas que Minipreços, porque são lojas de proximidade, prestam um serviço social. Ao contrário das "mercearias" do Belmiro de Azevedo e de Soares dos Santos para as quais quase sempre só se chega de automóvel. Não havendo Minipreço ou Dia restam os Continentes nos grandes centros comerciais ou pequenas mercearias sem muita variedade.

      A carrinha estaciona na faixa de rodagem porque não estaciona no passeio, como retratam tantas vezes neste espaço. O problema não está nos Minipreços, está no excesso de automóveis que o país tem, para que se vá às compras no Continente e nos grandes centos comerciais à beira das vias rápidas. No Loures Shopping, Dolce Vita, Colombo, Freeport ou Cascais Shopping isto não acontece.

      Mas concordo plenamente com o comentador que refere que se deveria mudar o horário das entregas, e nunca fazê-las no horário do começo das aulas.

      Jorge

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    3. Os Minipreço pertencem ao Grupo Dia, que é apenas mais uma grande empresa de distribuição, tal como os Grupo Jerónimo Martins, Sonae e outros. O único serviço social que prestam são para os seus proprietários, que têm generoso lucro à conta de esmagarem as margens dos produtores.
      Também existem lojas Pingo Doce "de bairro". Onde vivo, a 10mns de bicicleta, há 3 ou 4. O grupo Sonae também tem lojas desse género. Penso que se chamam Amanhecer.
      Esta situação é inaceitável, e o camião até podia ser da Santa Casa da Misericórdia, que continuaria a ser inaceitável.

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    4. Mais uma vez deturpa o que eu disse. Continuo a achar que essas lojas de proximidade prestam um serviço de comunidade e um serviço social, além do mais ainda conseguem vender mais barato. Prefiro mil um Minipreço no meu bairro, a 30 continentes à beira das autoestradas urbanas. A situação é inaceitável devido ao horário, não devido ao facto de estar a fazer descargas naquele local.
      Jorge

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    5. Este comentário foi removido pelo autor.

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    6. Para concluir, porque parece que não entende, sugiro-lhe que consulte o Código da Estrada. Poderá confirmar que aquela situação é ilegal.
      Forneço-lhe também o link para um artigo muito esclarecedor quanto ao perigo que esta situação representa, a qualquer hora, sempre que algum peão pretenda atravessar a rua: http://anossaterrinha.blogspot.pt/2014/09/os-atropelamentos-de-criancas-reacao.html
      Se mesmo assim não entender, boa sorte para a vida.

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  9. A passadeira está mesmo frente à entrada do Instituto Espanhol onde todas as manhãs, e tardes (porque isto acontece também às tardes, mesmo à hora de saída das crianças 16:00-16:30) dezenas de miúdos atravessam-na para entrar à escola.
    A maioria dos carros que por ali passa vão a correr para chegar ao emprego a horas ou para estacionar e deixar as crianças na escola, portanto poucos respeitam a passadeira, e muito menos quando o dito camião do Minipreço - ou das outras lojas -estacionam lá.

    devia era haver uma grande lomba nessa passadeira, para os carros obrigatoriamente reduzir velocidade e os camiões não poder descarregar lá.

    outra lomba era também precisa na passadeira frente ao Aquário onde outras tantas dezenas de crianças atravessam diariamente e os carros circulam que nem malucos.

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    1. e que tal colocar ali num semáforo ou umas lombas?
      Jorge

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    2. o semaforo já lá está, as passadeiras sobreelevadas davam jeito, e a redução das velocidades também. a fiscalização das autoridades ajudava mais no imediato

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