R. Carlos Alberto da Mota Pinto, Lisboa

Não há dúvida. Lisboa ainda é o "Império dos Pópós". Vejam estas imagens do "canal pedonal", e estacionamento selvagem, na Rua Carlos Alberto da Mota Pinto, junto das Amoreiras. Está assim desde a inauguração do complexo das Amoreiras - já lá vão mais de 20 anos. Sem comentários...

Quanto aos "discretos" dispositivos de publicidade a conspurcarem o ambiente urbano... Enfim, Lisboa no seu pior!

4 comentários:

  1. Este caos foi um dos vários motivos que levou ao fecho da Livraria Biblos, ali ao lado - pura e simplesmente os peões não conseguiam chegar lá sem ser circulando pela faixa de rodagem.
    O escândalo foi publica e abundantemente denunciado, na altura, mas de nada serviu.

    E mais uma vez o digo:
    Se não aproveitamos a oportunidade (de ouro!) das próximas autárquicas (confrontando os edis com a sua gigantesca incompetência e insensibilidade - e, obviamente, correndo com eles), mais vale estarmos quietos.

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  2. (Cont.)

    Aqui está um bom sítio para uma acção como a que eu sugeri:

    Organizar um "concurso de fotos" neste local, num dia e hora certos, e largamente anunciado nos 'media' - fazendo convergir para aqui uma ou duas dezenas de amigos e jornalistas, fotografando ostensivamente estes carros.

    Aposto que, nesse dia (e a essa hora), a EMEL, a PSP e a P.M. apareceriam. Tudo bem. Seriam muito aplaudidos e, também, fotografados!

    NOTA: se necessário, ofereço-me para pagar do meu bolso um anúncio num jornal de grande circulação para divulgar a iniciativa.

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  3. O que deviamos fazer todos era estar quietos na nossa casa e parar de riscar e danificar o carro dos outros.

    Proponho pararmos de partir os carros que vemos mal estacionados, o que dizem?

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  4. O escândalo que estas fotos documentam (e que, como atrás digo, tanto prejudicou a livraria) teria sido atalhado se os prejudicados accionassem judicialmente a autarquia (EMEL e PM) e o Estado (PSP) por omissão de actuação.
    Uma boa acção judicial com um chorudo pedido de indemnização e uma dúzia de indivíduos postos no olho da rua teria ajudado.
    Assim, e como os prejudicados não se queixam A SÉRIO tudo continua na mesma.
    -
    Entretanto, será que já se arranjou o tal advogado 'pro bono' (que vai ajudar-nos a processar essa gente)?
    Se sim, gostaria de o contactar (pois eu e alguns vizinhos temos queixas concretas a apresentar).
    Se não, acho que o melhor é 'fecharmos a loja' antes de cairmos no ridículo.

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