Passeios transformados em faixas de rodagem: R. D. Estefânia e Av. António José de Almeida



Missiva enviada por alguns cidadãos aos responsáveis da autarquia

____________________________


Exmo. Sr. Vereador da Mobilidade
Exmo. Vereador do Espaço Público,


Em Lisboa os passeios também são para circulação automóvel? Foi a pergunta que nos foi dirigida por vários munícipes que vivem na Rua de Dona Estefânia, nomeadamente entre os números 33 a 63.

De facto, alguns estabelecimentos de venda de automóveis neste sector do arruamento utilizam o passeio para abusivamente estacionar - e até circular - as suas viaturas: nas 3 primeiras imagens em anexo podemos ver como uma viatura circulou mais de 50 metros no passeio! Este tipo de desrespeito pela segurança pública não pode ser tolerada nem pela CML nem pelos cidadãos.

No passeio frente ao nº 15 da Rua de Dona Estefânia é reportado iguais abusos por parte de um outro estabelecimento de venda de automóveis.

Segundo fomos informados por vários munícipes, apesar de há vários anos a CML receber reclamações e pedidos para a resolução deste grave problema (ex: instalação de pilaretes) nada ainda foi executado na defesa da segurança dos peões.

Outro local cronicamente afectado por este tipo de abusos é o passeio na Av. António José de Almeida, 30 a 34 (ver imagens diurnas e nocturnas em anexo).

Uma vez que a ocupação dos passeios de forma abusiva por parte de stands de venda de automóveis é extensivo a quase toda a cidade, solicitamos que seja estudada uma solução para aplicar a todos os locais onde existe este problema e assim resolve-lo de forma efectiva.

Com os melhores cumprimentos,

***Leitores identificados***

3 comentários:

  1. Caríssimos,
    Continuo a ver, do lado direito do blogue, o apelo a um advogado (que trabalhe de borla...), pelo que presumo que ainda não se desencantou nenhum.
    Ora, havendo milhares e milhares deles, e não faltando queixosos dispostos a pagarem (a começar por mim, mas numa acção que não pode ser individual) qual é a dificuldade?!

    ResponderEliminar
  2. E ainda:

    Chamo mais uma vez a atenção para o impacto que poderá ter, em ano de eleições autárquicas, uma notícia do género «Cidadãos processam o Estado e a autarquia de (...) por denegação de actuação contra estacionamento selvagem».
    Com os contactos (e o bom acolhimento) que temos nos 'media', seria fácil uma actuação que faça subir um degrau a eficácia nossa luta.
    É que o problema do estacionamento é 100% político (a palavra vem de 'polis', que significa 'cidade').
    Se não dermos esse passo, daqui a 5 anos estaremos a fazer exactamente o mesmo: a afixar fotos e textos de revolta, a colar autocolantes e a dizer mal da vida...

    ResponderEliminar
  3. Concordo com as suas palavras Sr Carlos Ribeiro e caso seja necessário estou disposto a contribuir financeiramente para suportar parte das custas do processo, Infelizmente já não vivo em Portugal, mas continuo a ter a minha mãe em risco ao ter de circular na estrada porque o passeio esta repleto de carros.

    ResponderEliminar