Eles fazer, fazem... mas não gostam que se divulgue.

Para ler a notícia completa, publicada no «Público-online» de hoje, clicar [AQUI].
Atenção ao link (lá indicado), para o vídeo TVI, com uma pequena entrevista ao fotógrafo.
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NOTA: Desta vez,  o interpelado era um advogado e, pelo que se percebe, não lhe apagaram a(s) foto(s) - apenas o identificaram. Talvez fiquem respondidas as várias questões aqui colocadas a propósito do caso do leitor que fotografou um motociclo da EMEL estacionado em plena paragem da Carris.

3 comentários:

  1. Na edição em papel do «Público» não vem.
    Mas é notícia de capa, e com foto, pelo menos no «Correio da Manhã».

    Nada disto é novidade, pois a chamada "gente dos pequenos poderes" (porteiros, seguranças, fiscais, etc) facilmente se comportam como pequenos tiranetes, exercendo até aos limites do absurdo os pequenos poderes de que os investem e as pequenas regalias de que gozam.
    Quando são de inteligência limitada, facilmente ultrapassam esses limites, entrando pela ilegalidade adentro, convencidos de que estão acima da lei.
    Na realidade (e na prática), acabam por fazer o que querem e lhes apetece, sem problemas de maior.
    O que sucede é que (nomeadamente no que toca aos políticos - como é o caso aqui relatado com o Ministro Aguiar Branco) os cidadãos "estão numa" de não lhes perdoar nada.
    Mas o que, a meu ver, é grave é que essa gente já está tão desligada do povo que nem sequer percebe o efeito corrosivo deste género de atitudes.
    E essa corrosão não afecta apenas a credibilidade dos intervenientes, mas também a própria democracia.

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  2. Caro Carlos Medina Ribeiro, a notícia vem no Público online bem como o vídeo. Completamente de acordo com a sua análise, contudo, discordo do seu último parágrafo. Apesar de (ainda) podermos ir escrevendo umas bacoradas pelos online, pelo Facebook, pelos Fóruns, pelos Blogues e todas as redes sociais (embora alguns destes órgãos já exerçam CENSURA aos comentários dos leitores - Correio da Manhã e Público, por enquanto), eu não me considero numa democracia plena já que vivi muitos anos na ditadura salazarista e tenho conhecimento suficiente para comparar uma e outra situação. A democracia plena não é só podermos escrever publicamente o que nos vem a cabeça ou o que nos dá na gana... A democracia faz-se com a transparência dos políticos que nos governam, com a transparência dos partidos políticos com assento na AR, com a participação activa e cívica dos cidadãos na vida do País, etc.. Tem a certeza que tudo isto está a acontecer no pós 25'Abril? Começando pelos aldrabões dos políticos (e governantes quando estão no poder) e acabando nos cidadãos que apenas olham para o seu umbigo e se eu estou bem o vizinho que se amanhe se está mal, nada disto me convence estar em democracia. É assim como um peixe mal-amanhado pela peixeira que temos depois de acabar o trabalho em casa... Quando vimos as aldrabices dos políticos durante as campanhas eleitorais e logo a seguir à tomada do poder a fazerem o contrário do que prometeram a pés juntos e as mãos elevadas aos Céus... é gente em quem não se pode confiar... Por isso, não estranho este pópó afecto ao sr. Aguiar-Branco, estacionado no passeio em infracção aos artºs. 48, 49 e 50 do Código da Estrada e a reacção do polícia em serviço ao político.

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  3. Caríssimo António Magalhães,

    Vai-me desculpar, mas não vejo que discorde do que eu digo (nomeadamente no último parágrafo".
    Eu digo, no essencial, que «os actos dessa gente corroem a democracia» - exactamente o que o A. Magalhães, por outras palavras, diz.

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