Carta pública contra o estacionamento ilegal

Transcrevemos uma cópia que recebemos de uma missiva que foi enviada para várias autoridades municipais e nacionais.

"Exmos senhores,

Num momento, mais uma vez, de dificuldades para Portugal, no que respeita às finanças com a necessidade absoluta de os cofres do Estado terem mais receitas, se me permitem, pretendo adiantar uma sugestão que pode contribuir para esse propósito. Refiro-me concretamente às multas por transgressão à lei do Código da Estrada, e especificamente ao estacionamento abusivo e provocatório por parte de muitos automobilistas. Pode acontecer haver falta de parques e de estacionamento legal, mas as fotografias que vos envio são bem elucidativas do desprezo que os proprietários destes veículos sentem por aqueles que querem circular pelos passeios. Estes cidadãos, bem como milhares de outros espalhados pelo nosso país, de norte a sul, estão a solicitar às autoridades policiais e municipais, para ajudarem o Estado a fortalecer os cofres. Como dizer-se: - estão mesmo a pedi-las. Acho que é de lhes fazer a vontade. No blogue “Quero andar a pé. Posso?”, e até no “google street view”, vêem-se mais imagens bem elucidativas, sobre o que pretendi trazer junto de V.Exas.

Mcumprimentos e bem-hajam

***Contribuidor identificado***"



1 comentário:

  1. RECEITA PARA A RECEITA

    QUANDO
    alguém pretende obter a carta de condução, uma das coisas que tem de fazer é estudar o Código da Estrada. Nele figuram, com clareza meridiana, o valor das coimas a pagar em caso de incumprimento das normas que nele constam.
    É evidente, pois, que, quando alguém, já devidamente habilitado a conduzir, comete - repetida, deliberada e desnecessariamente - uma dessa infracções, está a dizer, publicamente e em bom som, que está disposto a pagar à comunidade o preço que a lei estabelece pelo privilégio de a infringir.
    Assim sendo, não se compreende que, em cidades como Lisboa, os poderes públicos não sejam suficientemente diligentes na cobrança dessas verbas - que bastariam (só num fim-de-semana de trabalho nas "avenidas novas"...) para acabar, de uma vez por todas, com o problema do défice e o drama da dívida pública.
    -
    Texto publicado no Destak de 11 Jul 11

    ResponderEliminar