«Eu vi um Sapo...»


Algures nas avenidas novas de Lisboa (às 12h17m de um domingo de Verão), alguém que não percebe como os comportamentos anti-sociais afectam negativamente a imagem da empresa onde trabalha...

9 comentários:

  1. A PT tomou conhecimento deste caso, por intermédio deste blogue, ficando de averiguar quem era o artista.

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  2. Considero lamentável este atrevimento de dar conhecimento a uma Entidade Empregadora por tal situação.Mau senso quem o publicou,pois é do conhecimento de quem aqui vive,que a partir das 18.30 todos os dias,os próprios residentes que pagam à EMEL não tem onde estacionar por existirem frequentadores dos restaurantes Mac Donalds e CHIMARRON que ocupam os lugares que não lhes pertencem Vem agora,alguém prejudicar a vida de quem chega do seu trabalho,não tendo onde estacionar a viatura de serviço e que não tem outra alternativa senão estacionar no passeio,situação que não prejudica nem impossibilita o peão.É mesmo espírito "pidesco" e de quem não faz mais nada a não ser prejudicar quem trabalha.Alternativas apresente-as a fim de melhorar a vida de quem aqui reside,casos como este existem por toda a cidade.

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  3. É lamentável este tipo de atitude,pois o autor desta foto certamente que ou não tem nada para fazer ou então tem espírito "pidesco".
    Moro nesta rua e considero que as pessoas portadoras destas viaturas de tabalho por vezes não conseguem estacionamento nem a pagar,uma vez que os próprios residentes que pagam à EMEL na maior parte das vezes a partir das 18 horas não têm lugar,como é que hà pessoas com tão mau senso que mandam uma foto para a Empresa,como é dito aqui.Creio que é mesmo ser mauzinho/a.
    Procure alternativas para melhorar a vida destas pessoas,não se limitem a criticar e fazer mal,neste caso é um carro de trabalho.Aqui existem situações piores,mas acontece que o fotógrafo coitado, deve ser daqueles que saem do Júlio de Matos e vem dar um passeio para arejar a cabecinha.

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  4. O curioso é que se trata de um carro de serviço, e de alguém que, pelos vistos, não percebe (nem nunca perceberá) a imagem que dá da empresa onde trabalha.

    Porque não exigem mais estacionamento para os carros, em vez de fazerem os peões pagarem por essa dificuldade?
    E quantos são os parques de estacionamento da zona (nomeadamente os subterrâneos) que estão às moscas (alguns, até, com pisos encerrados por falta de freguesia!!)?
    «Pois, mas são pagos...» - responderão.
    Pois são... É que o automobilista português tem dinheiro para o carro, para a gasolina, para o seguro, para as portagens, para as revisões, para as reparações, para as inspecções... mas para o estacionamento já não!

    Florêncio Cardoso

    PS: E, já agora, sabem o que aconteceria aos carros da foto se Lisboa fosse uma cidade decente? Já corri a Europa quase toda, conheci cidades da dimensão dela, e nunca vi nada semelhante (em termos de estacionamento selvagem.

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  5. Eu sou cliente da PT (tenho até mais do que uma conta),pelo que, em certa medida, pago o ordenado (e, pelos vistos, o carro de serviço, que inclui domingos) deste funcionário.
    Por mim, e como patrão dele (que, de certa forma, sou), proponho que se lhe abonem mais uns trocos para passar a meter a carripana da empresa num dos parques subterrâneos das "avenidas novas" (Alvalade, Av. Roma, Machado de Assis, Pr. Londres, Alameda, Campo Pequeno, Av. EUA...) onde não faltam lugares, como muito bem sabe quem tem um mínimo de espírito cívico e usa esses lugares.

    Ed

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  6. A propósito da exibição das matrículas das viaturas que justificam a existência deste blogue:
    Quando elas são estacionadas assim, bem à vista de toda a gente, isso quer dizer que os seus condutores, além da certeza da impunidade, não se importam que se saiba quem são.

    Aliás, na foto de cima, apenas o carro da PT foi identificado. E muito bem, pois há "alguma" diferença entre esse condutor e os dos outros 2 carros. Trata-se de um carro que nós pagamos, conduzido por alguém a quem também pagamos.

    E seria de supor que uma empresa tão rica como a PT desse uns trocos a esse senhor(ou senhora)para meter a carripana num dos muitos parques pagos da zona.
    Quanto mais não fosse, por decoro, e a bem da imagem da casa.

    Mas o fundo da questão é saber-se porque é que as autoridades não actuam em certos dias e horas. O próprio trabalho da EMEL (descoordenado e quase sempre sem critério - multando uns e fechando os olhos a outros) termina ao fim da tarde dos dias de semana (quando não pelas 17h ou mais cedo), e é inexistente aos sábados e domingos. A PM está-se nas tintas, e a PSP nem quer ouvir falar em combater o estacionamento selvagem (seja qual for o dia da semana).
    Assim, esta e outras cidades estão transformadas em selvas, na base de raciocínios tão "à portuguesa" como os que aqui são expostos pelos infractores e por quem os defende.

    M. Rosário

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  7. Eu acho que temos de ser compreensivos: gente da PT, ao meio-dia de domingo, estava certamente a fazer uma intervenção de emergência (como preparar-se para almoçar, por exemplo).
    Era só o que faltava que, só por serem dessa empresa, já não pudessem fazer o mesmo que todos os condutores-grunhos de Lisboa!

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  8. Antes de mais, devemos congratular-nos pelo "espernear" que este post provocou. É sinal que foi certeiro, e é para isso que este blogue serve.

    Aliás, as empresas que se preocupam com a sua imagem até escrevem, por vezes, nas viaturas de serviço, qualquer coisa como: «Este veículo é conduzido por um profissional. Em caso de notar alguma infracção, contactar (...)»

    Tenho-me interrogado se será de afixar (ou apagar) as matrículas dos carros que ocupam os passeios. Não sei. Talvez que isso possa ser feito em caso de particulares, se houver pachorra e, mesmo assim, apenas por "caridade cristã".
    No caso de empresas (especialmente aquelas cuja entidade patronal somos nós, não há que ter esses pruridos, e muito menos contemplações.
    Mais ainda: as fotos devem ser enviadas para o Departamento de Relações Públicas da empresa, para a emel, para a P. Municipal e para D.T. da PSP.
    Nos 3 últimos casos (diz-nos a experiência), não servirá para muito. Mas no 1º talvez não seja assim.
    Palpita-me que este carro não volta a ser visto em cima dos passeios de Lisboa tão cedo.

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  9. Se, podendo fazê-lo, os peões não se queixarem à entidade patronal do condutor infractor (para não serem apelidados de "pidescos"), então queixam-se a quem?
    Ao próprio? À tia dele? Ou às autoridades que sabem que isto é assim e não mexem uma palha?

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