2 exemplos

Caríssimos,

Envio-vos duas fotografias tiradas na mesma rua com uma hora de diferença, mais ou menos. Mesmo no centro de Lisboa, numa rua com estacionamento reservado apenas a residentes. Os traços estão bem delineados e visíveis, como se pode atestar em ambas as fotografias.

A Foto 23 mostra um carro que, fora do espaço para delimitado para estacionar, decidiu pôr duas rodas em cima do passeio e cortá-lo a meio. Não percebi porque raio é que alguma cabecinha haveria de lembrar-se de tal coisa... Não me ocorre qualquer motivo, por mais que puxe pela cabeça.

A Foto 24 mostra a mesma rua, já sem o carro anterior e com imenso espaço de estacionamento livre, mas curiosamente os condutores insistem em estacionar do lado em que é proibido, ocupando a totalidade desse passeio (esquerdo) e parte da única faixa de rodagem. É visível o espaço para pelo menos dois carros do lado direito, com os lugares de estacionamento delimitados à espera de quem queira ali estacionar.
Não deve ser nada fácil a tarefa do condutor do camião de recolha de lixo, que tem que passar em meia faixa de rodagem...


Bom, deixo-vos com mais estes bons exemplos de estacionamento à portuguesa.
Cumprimentos







contribuição recebida por e-mail

2 comentários:

  1. Conheço muito bem esta rua, em cujas imediações existem muitos exemplos do que aqui se ilustra. Há várias possíveis "razões" para o comportamento do condutor do carro da primeira foto: 1) simples hábito de estacionar impunemente no passeio (já vi isto em vários locais); 2) como a faixa de rodagem está abaulada neste local, assim o carro fica mais horizontal; 3) o condutor tem receio de que o seu carro seja danificado pelos outros que passam na faixa de rodagem, pois sabe que haverá em breve também carros estacionados no passeio do outro lado, reduzindo a largura útil da faixa de rodagem.

    Resta dizer que os fiscais da EMEL passam (ou pelo menos passavam há alguns meses) regularmente nesta zona, fechando cuidadosamente os olhos a estas situações e preocupando-se apenas com os lugares de estacionamento tarifado. Note-se ainda que ao contrário do que sucede noutros locais, aqui a situação piora geralmente à noite, com os frequentadores de bares e discotecas das vizinhanças a saturarem os passeios de carros.

    Há que reconhecer que a situação melhorou desde que estas zonas de estacionamento para residentes e as zonas de estacionamento tarifado foram definidas e pintadas: desde então, pelo menos o passeio do lado direito costuma estar mais ou menos desimpedido (o menos resulta de situações como acima).

    Em tempos dirigi-me à CML pedindo a colocação de pilaretes numa rua tranversal a esta. Responderam-me(!) dizendo que o assunto estava "em estudo". Até hoje, pelos vistos, assim continua.

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  2. Também conheço esta rua. E já lá deixei colados uns quantos autocolantes. Aqui e na Rua do Noronha. De facto a situação melhorou um pouco com a actuação de fiscalização. Mas precisava de mais.

    Ainda aqui próximo, ao cimo da Rua da Imprensa Nacional, na própria Imprensa Nacional, são sistemáticamente feitas descargas com o camião a ocupar a totalidade do passeio.

    Tudo situações perfeitamente lamentáveis.

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