Ainda os MUPIS

Av. Fontes Pereira de Melo e Av. Almirante Reis
.
Estes trambolhos acabam por ser ainda mais gravosos do que os carros pois, ao contrário destes, não podem ser rebocados - nem sequer multados. Acresce que, se são colocados da forma que se vê, isso sucede com a conivência dos poderes públicos (policiais e autárquicos) - precisamente aqueles que deviam estar na primeira linha da defesa dos cidadãos.

NOTA: na imagem de cima, vê-se que ainda houve alguém que desviou um pouco o tapume para os peões passarem. Na de baixo, ao invés, o tapume foi desviado por forma a tornar o passeio totalmente intransitável!

5 comentários:

  1. Repare-se no caso de baixo:

    Esta ratoeira está armada na faixa descendente da avenida, onde os carros circulam com maior velocidade.

    Como TODOS os peões que ali passam têm de entrar na faixa de rodagem, os que o fazem de costas para o trânsito correm sérios riscos de atropelamento.

    Este género de situações não se resolve com autocolantes nem com cartas para os jornais ou para o "Nós por cá".

    Estes indivíduos (e refiro-me sempre aos que FAZEM e aos que DEIXAM FAZER) têm de ser responsabilizados - e, em caso de 'acidente', criminalizados, com exigências sérias de processos disciplinares e de indemnizações.

    ResponderEliminar
  2. Muita gente não sabe que, se estragar uma jante do carro devido a um buraco na rua, pode exigir que seja a autarquia a pagar o prejuízo.

    Com maioria de razão, se a mesma entidade, por manifesta incompetência ou incúria, leva a que haja mortos ou feridos, tal não pode (nem deve) ficar em branco.
    Esses indivíduos (autarcas, fiscais, agentes da PM, etc) podem (e devem) ser obrigados a responder em tribunal - no caso pior, acusados de homicídio por negligência.

    ResponderEliminar
  3. Esta simbiose económica entre JCDecaux e os "boys" da Camara Municipal de Lisboa cheira-me a sucata...

    ResponderEliminar
  4. Só eu é que não recebo luvas26 de fevereiro de 2010 às 12:25

    …é mais que cheiro, é merda mesmo!
    Daqui a uns anos vamos ouvir falar no caso, através de umas escutas que transpiraram para fora do processo, por obra e graça de um polícia/magistrado descontente com o facto do processo caminhar para o arquivamento/prescrição.

    ResponderEliminar