Juntaram-se os três à esquina...

Av. Almirante Reis - Lisboa
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RECENTEMENTE, discutiu-se aqui se a luta por "passeios livres" devia ou não ser extensiva a outros objectos, e a ideia generalizada foi no sentido afirmativo.
Nesta foto, tirada hoje, pode ver-se uma carrinha a ocupar parcialmente uma passadeira de peões, uma outra a entrar por um passeio adentro, e até um placard da Junta de Freguesia do Alto do Pina...
O único que não cabe aqui será o carro estacionado na curva - mas paciência...

6 comentários:

  1. A Câmara de Oeiras também acabou de colocar (ou autorizar a colocação), na esquina da Rua da Quinta Grande com a Avenida Salvador Allende, um grande placard a ocupar a totalidade do passeio. Uma cadeira de rodas não passa e as pessoas, que são muitas a toda a hora a caminho da estação, só passam por debaixo do placard.
    Gostava de saber quem foi a suprema inteligência que se lembrou de uma coisa tão estúpida...

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  2. Eu acho que o movimento deveria focar apenas nos automóveis. Não que todos os outros objectos que ocupam indevidamente os passeios não deva ser alvo de atenção.

    Mas ao dar atenção a estes corre o risco de dispersar e perder força. Até porque o "alvo" torna-se mais "difuso".

    A atenção para as outras ocupações indevidas do paseio público, embora não sendo menos importantes, virão por arrasto.

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  3. É óbvio. Só não vê quem não quer.

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  4. Quero andar a pé! Posso? Imaginem um invisual neste passeio. Acham que ele poderá andar a pé e em segurança sem bater com a cabeça neste placard da Junta? Será que estas bestas que colocaram este placard neste sítio do passeio não tiveram neurónios suficientes para evaginarem (escrevi bem, evaginar é = a ter uma vagina no local do cérebro, daí que estes tipos evaginam este tipo de coisas...) semelhante atrocidade? Existem bastantes placards desses espalhados pela cidade mas encostados às paredes sem ocuparem o passeio e sem estorvarem as pessoas, prestando a sua missão informativa local. Mas prontos! Evaginemos que não passa por ali nenhum invisual ou se passar, alguma alma caridosa o desvie do local.

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  5. Não sei o que quer diser com a expressão "não cabe" referente ao carro estacionado na curva, mas se quer dizer que não se enquadra nos objectivos do movimento eu discordo, pois claramente ele incomoda a visão dos automobilistas que venham a virar à direita, o que claramente prejudica os pedestres que queiram usar a passadeira.
    Acho que o movimento deve focalizar nos casos mais berrantes de invasão do passeio. Eu próprio só uso autocolantes nas situações mais escandalosas, pois se não fosse o caso, 1. gastava 100 autocolantes por dia 2, demorava mais 1 hora a ir i vir do trsbalho do que demoro actualmente.
    Dito isto, as outras situações que prejudicam o conforto e a segurança do pedestre devem ser todas combatidas, sejam carros, motas bicicletas tabuletas, lixo, contentores, elefantees brancos etc. Só acho que o mais urgente é o automóvel.

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  6. Claro. O placard podia ter sido colocado encostado à parede - já agora à porta da Junta...

    Na colecção de fotos intitulada «Costa e o Caos», pode ver-se um placard ainda mais perigoso, dado que, aí, é a esquina-viva, em alumínio, que está a menos de 1,70m, do chão, à altura da cabeça de quem passa. E não é preciso ser-se cego. Basta estar-se distraído.

    Ver em:
    http://sorumbatico-longos.blogspot.com/2008/11/costa-e-o-caos.html

    (a 2ª a contar de cima)

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