Atropelamentos

Para atender ao interesse suscitado pelo post "Duas Notícias" (abaixo), mais alguns dados reveladores (IOL Diário, 18-06-2008):

101 atropelamentos em passadeiras de Lisboa em 4 meses

De Janeiro a 30 de Abril registaram-se 266 atropelamentos em Lisboa, dos quais 101 foram verificados em passadeiras e 165 fora delas, disse esta sexta-feira à agência Lusa o comandante de operações da Divisão de Trânsito da polícia.

4 comentários:

  1. Agora em Julho houve mais um reforço às coimas e normas do Código da Estrada, estando alguns artigos já vigentes desde 2005.

    Para fazer pensar os automobilistas, sempre distraídos, que estacionam os veículos nas passadeiras ou mesmo junto, e que ocupam literalmente os passeios, seria interessante mais um artigo no C.E. a responsabilizar totalmente o veículo em transgressão, quando os peões sofram algum acidente por terem de se deslocar para a estrada.

    Quando um veículo atropela um peão na estrada, penso que não será responsável pelo acidente.

    Agora resta saber, e deveria ser averiguado pela polícia e seguradoras, se o peão estaria distraído, ou se foi obrigado a passar para a estrada por o passeio estar intransitável, como acontece muito.

    Nas passadeiras também se deve ter em conta se o traço contínuo (espaço para visibilidade) não está invadido por algum veículo, que pode ser o causador do acidente.

    Para estas situações, para além da multa, os transgressires em questão, deveriam ser responsáveis pelo acidente.

    A Aut. Nac. de Seg. Rodoviária - ANSR, já tem conhecimento desta sugestão.

    LC

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  2. A rigor, nem sei se seria preciso haver mudanças na Lei. Parece-me que se as autoridades que anotam as circunstâncias de um acidente tomassem essas circunstâncias em conta, a lei que há bastaria para responsabizar o carro mal estacionado pelas responsabilidades que lhe cabem. O problema é quem nem as vítimas (e nisso não deixo de incluir, dependendo das circunstâncias, o atropelador) são sensíveis a isso.

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  3. Estas notícias convém serem abafadas. Não fazem bem à estatistica "exemplar" em relação ao resto da Europa.

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  4. Isso dá 303 atropelamentos em passadeiras por ano, no país inteiro serão uns milhares certamente. Isto é um pouco como o debate da venda livre de armas de fogo, o mesmo objecto pode salvar ou destruir vidas, resta-nos o bom senso de usa-las com responsabilidade.

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