à Lagardère

Os passeios desta rua são sempre utilizados como estacionamento quer pelo irresponsável do costume, quer pelas oficinas, que fazem dele uma extensão das mesmas. Já agora, os lugares reservados a deficientes estão sempre ocupados e (não é que eu tenha nada com isso, excepto pela poluição sonora dos veículos presos), mas é comum estacionamento em 3ª e 4ª fila. A polícia passa aqui? De vez em quando. Faz alguma coisa? Comer um bolinho no café conta?




15 comentários:

  1. Caro amigo,
    Aprenda a falar e sobretudo a escrever,
    A palavra correcta é "Lagardère".
    Já agora sabe quem foi?
    Um herói dos folhetins de capa e espada, criado pelo Framncês Paul Féval.
    Este espadachim ficou na nossa língua, e a expressão “à Lagardère” é utilizada quando alguém faz algo com, ousadia ou coragem.
    Nâo tem nada a vêr...
    Fernando Matos

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  2. Caro amigo das 9:12,
    Aprenda a falar e sobretudo a escrever:
    - "Framncês" não existe. A palavra correcta é "francês";
    - "Nâo" leva til e não acento circunflexo;
    - Vêr" não leva acento algum.
    Já agora, convido-o também a reformular o seu último parágrafo, pois as vírgulas estão escandalosamente mal colocadas.

    Boas aulas!

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  3. caramba. mas que comentário produtivo.

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  4. correcções ortográficas à parte (espero nao dar nenhum erro excepto ainda não me ter convertido ao único c de cedilha do novo acordo) ai está mais um exemplo dos srs automobilistas mal educados. Sinceramente acho que estava na hora de criar um blog tipo "saltadores" em que os cidadão seriam encorajados a não contornar os problemas mas antes enfrenta-los de frente: trepar pelos carros.

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  5. É muito pertinente a vossa causa! Tenho visitado o blog e realmente as fotografias são-me, infelizmente, familiares. Moro em Braga e o cenário é igual. Revoltante! Agora uma questão: não esqueçamos outros problemas relacionados com o trânsito tão ou mais graves e, conforme pude constatar, exclusivos do nosso país. A saber:

    - "Piscas"! Servem para alguma coisa! Ninguém os usa, mesmo em manobras em que o uso dos mesmos pode evitar um acidente!

    - Distância de Segurança! Pelo menos na auto-estrada... por favor! Desde que pegou a moda de se "colarem" à traseira do carro da frente não há ninguém que consiga fazer uma ultrapassagem descansada, com tempo, sem ter logo algum stressado a 5 cms da traseira!

    Bom, pode ser que já haja algum blog sobre estes problemas tb e eu ainda não o tenha descoberto :)

    Parabéns pela iniciativa!!

    Mariana

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  6. Esta de andar por aqui armado em prof (anónimo das 9:12) tem que se lhe diga! Mas português àparte, aqui fica um artigo de opinião de Outubro de 2008 que encontra-se actualizadíssimo:

    "O risco de andar distraído nos passeios de Lisboa"

    "Tolerância Zero para o estacionamento em cima do passeio ou em segunda fila" foi uma promessa de António Costa. José Victor Malheiros explica o que se passa, na realidade, nos passeios da nossa cidade.
    Não sei exactamente há quanto tempo, mas já foi há anos a primeira vez que um automobilista me buzinou, a mim, peão, para que eu me afastasse do lugar onde estava (de pé no passeio, na Praça do Areeiro, em Lisboa) porque ele, automobilista, queria estacionar o seu carro ali, onde eu estava parado, no passeio. Eu estava no caminho, a atrapalhar, e ele deu um toquezinho de buzina, só para me avisar que ele queria ir para ali, precisamente para aquele sítio onde eu, peão, estava, no passeio, a atrapalhar.

    A partir daí, as coisas não pararam de... como dizer?... de "evoluir"?
    Os carros foram invadindo os nossos passeios, em geral estreitos, em geral esburacados, já ocupados selvaticamente por sinais de trânsito, caixas da EDP, semáforos, postes de electricidade, candeeiros públicos, sinalizações diversas, caixotes de lixo, parquímetros, etc.

    A esmagadora maioria dos nossos políticos nunca deu por isto - incluindo os presidentes das câmaras - porque há muitos anos que não anda a pé. Têm motoristas com ordens para não respeitar os limites de velocidade porque eles estão a tratar de coisas importantes que não podem esperar. Andar a pé é para os pobres e eles, graças a Deus, não são pobres. Ou já não são - graças a Deus. Fica bem dizer na televisão que vão "devolver os passeios aos peões" mas no fundo nem sequer percebem qual a necessidade, porque afinal os peões conseguem contornar os carros ou ir para a estrada se for preciso, não é? É verdade que os velhos têm menos mobilidade, mas mesmo esses até ficam mais bem servidos (os políticos dizem "melhor servidos" porque já não são pobres mas a educação nem sempre fica muito bem colada às meninges) se andarem na estrada pois toda a gente sabe que a calçada "portuguesa" se gasta e fica escorregadia.

    Devíamos estabelecer, como parte obrigatória de todas as campanhas autárquicas, percursos que calcorreassem a cidade, a ser realizados por todos os candidatos, em três modalidades: a) a empurrar um carrinho de bebé, b) com dois sacos de compras e um guarda-chuva nas mãos e c) em cadeira de rodas. Não para os castigar, mas para que aprendessem. Trata-se de situações que muitos milhares de cidadãos experimentam todos os dias.

    A "evolução" dos carros no passeio levou a que, há dias, um amigo meu tenha sido atropelado. Atropelado por uma camioneta quando estava... no passeio.

    A camioneta estava estacionada no passeio (parece que era um sítio mesmo bom, à sombra e tudo), decidiu fazer uma manobra e zás, atropelou o meu amigo, que teve de receber tratamento no hospital.
    Há vários pormenores picantes: um deles foi o comentário de um dos ocupantes do camião, que disse ao atropelado que a culpa tinha sido dele porque estava distraído no passeio (de facto, estava a tirar uma fotografia). O outro é o facto de a camioneta, de uma empresa privada, estar ao serviço da Câmara Municipal de Lisboa quando teve lugar o acidente. A mesma que é presidida pelo presidente que garantiu (9.ª das dez promessas de António Costa) que haveria "Tolerância Zero para o estacionamento em cima do passeio ou em segunda fila".

    O estacionamento em cima do passeio é causa não apenas de um enorme incómodo mas de perigo. Quando se estaciona em cima do passeio (explico para benefício de presidentes de câmara), isso significa que se sobe para o passeio, que se desce do passeio e que, muitas vezes, se fazem manobras em cima do passeio (há desenhos que ilustram a versão on-line deste texto para mais fácil compreensão). E é, para além disso, um sinal de desrespeito dos outros e da lei. Quem estaciona no passeio acha que a lei pode ser ignorada, que a polícia pode ser gozada e que um presidente da câmara não sabe contar até nove. Sabe?
    Por: José Vítor Malheiros, Público, 28-10-2008

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  7. Cara Mariana,

    vamos por prioridades... primeiro vieram os seres humanos e muito depois os automóveis. Voce pode evitar os piscas e distancias de segurança se não andar de automóvel. Não andar a pé é no entanto bem mais dificil de por em prática.

    No entanto o mau estacionamento é tao ou mais perigoso so que aquilo que refere: um carro a tapar a visibilidade numa passadeira pode mtar alguem, numa esquina dum cruzamento pode provocar a colisão de automoveis, e por ai adiante.

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  8. Cara Mariana
    Repare bem nas enormidades que lhe diz o Sr Negreiros:
    Primeiro vieram os seres humanos e muito depois os automóveis.
    Certo, mas então, muito e muito depois, vieram os passeios, certo?
    É obvio que se não andar de carro, a inobservancia dos piscas e das distãncias, não vão afectar a sua vida, grande verdade....
    Agora veja o extremismo do homem:
    Um carro parado, pode matar alguém, provocar colisões, etc...
    Caramba, mas este Senhor deveria escrever cenários de filmes de terror.
    Que e imaginção...

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  9. Sim, claro! Não acho que seja imaginação a mais! É verdade que um carro estacionado antes de uma passadeira pode matar alguém (acho que quem conduz sabe a sensação de se aproximar de uma passadeira sem ver nada, principalmente se quem vier a atravessar se tratar de uma criança! É que n se vê mesmo!!). Concordo absolutamente! Mas... eu nunca disse que uma coisa era mais grave que outra! Apenas expressei a minha identificação com esta causa e com outras tantas também importantes! Nem acho que estabelecer prioridades seja possível...! É tudo igualmente importante...e urgente!

    Mariana

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  10. O senhor que diz que eu invento cenários de terror devia pensar que só na grande Lisboa são uns milhoes de pessoas, milhares de carros, todos os dias, todos os anos. Multiplique pelas cidades de Portugal e pelos países do mundo. Se juntarmos a isto a imprudencia dos automobilistas stressados que não jogam pelo seguro e não moderam a velocidade quando sao prejudicados por outros automobilistas nos cenários que descrevo, então temos uma mistura explosiva! Quanto ao extremismo, é para pessoas como você entenderem melhor o que eu quero dizer.

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  11. Aqui quem fala é Mário Negreiros. Já notei que há aqui alguém com fixação na minha pobre figura e que me atribui qualquer comentário de que não goste. Peço que o desconsiderem. Por acaso, não é meu o comentário que aqui me atribui.

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  12. Sr. Mário Negreiros,

    Não o conheço pessoalmente, mas foi perfeitamente perceptível que as palavras que um tal comentador desocupado e de uma pobreza de espírito gritante escreveu não eram suas. Que tem uma fixação por si também não tenho dúvidas.
    Meus amigos, é começar a fazer um levantamento dos IP's e participar às autoridades competentes. Há aqui muita matéria para o Ministério Público se entreter.

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  13. Lagardère era uma personagem do romance «Le Bossu» («O Corcunda»), de Paul Féval.

    A expressão «à Lagardère» é, como se sabe, usada no sentido de «à balda»; não sei se correctamente, mas seria conveniente, de facto, acertar o título do post, desnecessariamente errado...

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  14. 17 Maio 09.

    OK, correcção feita - ainda bem.

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